segunda-feira, 26 de novembro de 2012

RESULTADO DO TRABALHO MENINA DO VALE

Caros alunos venho pro meio deste informar o resultado:


1º Lugar  -  DIÁRIOONLINE COM 1008 VISITAS - 8ª 2 15 PONTOS


2º Lugar  - DOWLOADNANET  COM 875 VISITAS  - 8ª  3  13 PONTOS



3º Lugar   - DOWLOAD MAIS  COM 723 VISITAS - 8ª 1 11 PONTOS



FICO GRATA A PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS E ESPERO QUE CONTINUEM COM SEUS SITES.... PARABÉNS À TURMA VENCEDORA.

PROFESSORA PATRICIA SANCHES - HISTÓRIA

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Matéria para Avaliação - 7ª séire Maria Penedo 20012

Cap. 2 A capital Federal

Verifique o que aprendeu: página 262

1) O projeto de modernização das cidades brasileiras seguiu o modelo de urbanização das cidades europeias. Eram cópias urbanísticas e arquitetônicas que não levavam em conta as necessidades brasileiras. Palacetes e construções grandes conviviam com os cortiços, que eram habitações coletivas, sem circulação de ar ou de luminosidade e com pouca higiene.

2) Reurbanização da cidade para melhorar circulação de carros, bondes, carroças e pedestres, também para eliminar epidemias e doenças.

3) Foram abertas e alargadas ruas e avenidas, prédios antigos foram demolidos e construídos novos, foram extintos becos e vielas e demolidos os cortiços. Além disso perseguiam-se prostitutas e mendigos era também proibido escarrar e urinar em locais públicos.

4) Fatores: a população não foi devidamente esclarecida sobre a vacina e o governo aplicou-a de modo violento e descuidado; o clima  de tensão que pairava devido ao bota fora.


Atividades: página 263
2) a- O conflito entre agentes vacinadores, liderados por Oswaldo Cruz, e populares, revoltados com sua obrigatoriedade.
b- As tropas de vacinação obrigatória, lideradas por Oswaldo Cruz, tem seringas e lancetas nas mãos. Os populares revoltados, tanto nas ruas quanto nas janelas das casas, atiram objetos ou seguram em suas mão colheres, baldes, garfos etc...
c- Isso porque Napoleão foi um ditador que impunha seu poder e nesse momento histórico Oswaldo Cruz também teve essa atitude, apesar de ser pelo bem.

Matéria para Prova 7ª série - Maria Penedo 20012

Cap. 1 O Crescimento Urbano

Verifique o que aprendeu: página 258

1) A insatisfação com o trabalho nas fazendas; as dificuldades para comprar terras; os desentendimentos com os fazendeiros; oportunidades de trabalho nas cidades.

2) Locais por onde passavam os produtos que seriam exportados pelos portos.

3) Por que havia grandes centros urbanos em outras regiões do país cujas atividades econômicas não eram voltadas para a indústria.

4) Desenvolvimento dos transportes, da arquitetura, da iluminação e do saneamento básico.

Atividades: página 259

1) Os lucros obtidos com as exportações de produtos agrícolas, principalmente com o café, foram muitas vezes investidos nas indústrias.
2) Em geral houve maior concentração urbana nas regiões sudeste e sul, isso é explicado pelo grande números de imigrante asiáticos e europeus que desembarcavam nessas regiões.
4) a- A modernidade que se anunciou sob o signo da velocidade, na passagem do século XIX para o XX, celebrou os produtos energéticos e tônicos fortificantes.  Na atualidade isso se intensificou.
b- A vida nos grandes centos urbanos uma rotina estafante. As cansativas jornadas de trabalho, e condições insalubres nos locais de produção nas fábricas.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

FIQUEM ATENTOS ALUNOS - MARIA PENEDO 2012

PARA AS 7ª SÉRIES

VALOR: 15 PONTOS DIA: 29/11
TRABALHO DE HISTÓRIA:   A expansão imperialista

INTRODUÇÃO
O QUE É IMPERIALISMO
IMPERIALISMO INGLÊS
O IMPERIALISMO NORTE AMERICANO
A GUERRA DO ÓPIO
CONCLUSÃO E BIBLIOGRAFIA

AVALIAÇÃO: DIA 22/11     VALOR: 15 PONTOS



PARA AS 8ª SÉRIES      MUDANÇA DE DATAS

23/11 SEXTA FEIRA AVALIAÇÃO- VALOR 15 PONTOS

26/11 SEGUNDA FEIRA RESULTADO DO TRABALHO MENINA DO VALE - VALOR 15 P.

26/11 SEGUNDA FEIRA ENTREGA DOS RESUMOS DO LIVRO A MENINA DO VALE- VALOR 5 PONTOS.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Para as 8ªs correção Cap. 3 para avaliação trimestral 2012

Cap. 3 A distenção lenta e gradual


Verifique o que aprendeu: pág. 210


1. Porque precisava preservar a unidade do exército, mantendo o equilíbrio entre os grupos radicais e moderados. Ao mesmo tempo Geisel não queria demonstrar que o regime estava enfraquecido, nem estimular manifestaçãoes de grupos de esquerda.


2. Não. Havia grupos da sociedade civil que negociavam com o governo e exigiam a abertura , como a Ordem dos advogados do Brasil, a Associação brasileira de imprensa e setores da igreja católica.


3. Porque as explicaçãoes oferecidas pelo exército para a morte do jornalista não convenceram a opinião pública; um ato religioso em homenagem a Herzog, foi realizada na presença de militares e civis.


4. Permitir a volta dos exilados e coibir a investigação de crimes praticados durante a ditadura tanto pela oposição como pelos militares.


Atividadades: pág. 211


1. a. Evitar retorno de pessoas, instituições e partidos anteriores a 1964.

b. O tempo longo se justificava pela necessidade de escolher um sucessor seguro para Geisel e elaborar uma nova constituição.

c. A indicação do sucessor de Geisel e a incorporação de uma nova constituição.


2. Não, os grupos radicais se opunham ao processo.


3. a. O Texto se refere ao início da abertura proposta por Geisel, quando o discurso do presidente era um e comportamento dos militares linha dura continuava tão repressor.



O restante individual.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Recuperação de História

Alunos fiquem atentos as aulas de recuperação de História já estão ocorrendo, não percam.

Estudem as matérias passadas para nossa avaliação trimestral.

Para as 7ª - Unidade 6

Para as 8ª - Unidades 4 e 5.

Não faltem as aulas.

Prof. Patricia Sanches - História.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Cap.3 O enfrentamento das superpotências - 2013

Verifique o que aprendeu pág. 112

1) Situação de tenção provocada pela disputa entre EUA e URSS pela hegemonia internacional, nos anos do pós segunda guerra. Essa tensão deixava o mundo em estado de atenção temendo um novo conflito de âmbito mundial, daí o termo Guerra Fria, as disputas entre as duas potências não saíram do plano diplomático, econômico e tecnológico.

2) Ambas superpotências realizaram uma corrida armamentista, investindo em tecnologia bélica. Os EUA chegaram até ameaçar a Coréia do Norte, com bombas nucleares, a cada conflito havia uma ameça de uso dessas aramas.

3) Após 3 anos de conflito e da interferência dos EUA e da URSS, a Coréia continuou dividida e não houve vencedor.

4) Os EUA intervieram no Vietnã para lutar contra os Vietcongues e invadir o Vietnã do Norte que tinha ficado sob o domínio comunista.

PARA 8ª SÉRIE CORREÇÃO 2º TRMESTRE

Cap. 4. O Oriente Médio

Verifique o que aprendeu pág. 120

1) A ONU

2) " Terra em troca de paz"

3) A implantação de uma república islâmica xiita.


4) Depois que os xiitas tomaram o poder no Irã, desfez-se a aliança antes existente entre o Irã governado pelo Xá e os EUA. Como os norte americanos precisavam ter um aliado na região, garantindo dessa maneira o suprimento de petróleo, buscou apoio nos maiores rivais do Irã: o Iraque de Saddam Husein foi escolhido.

Atividades pág. 121

1) Em ambos os lados há grupos que alimentam a violência. Radicais que alimentam a violência. Radicais palestinos querem a completa destruição de Israel; radicais israelenses desejam expulsar todos os palestinos e ocupar integralmente os territórios da Palestina.

2)Ao afirmar que apenas os descendentes do profeta Maomé poderiam reinar no Islã, os xiitas pregavam a implantação de uma república islâmica.

3) As duas potências disputavam influência sobre o Oriente Médio armando grupos opositores ou provocando diretamente as guerras. Os EUA armaram o Irã e o Israel do Xá Reza, e apoiaram o Iraque de Sadam, apartir de 1979.

4) a- Camp. David: 1978; Israel e Egito; Israel devolveu territórios egípcios ocupados em 1967 e o Egito reconheceu oficialmente o estado de Israel. Israel devolveu a Cisjordânia e a Faixa de GAza aos palestinos, que implantam a Autoridade Palestina; em troca os palestinos abandonaram a guerra de Israel.
b- Pessoal

C- Nos dois casos, houve tentativa de se resolver impasses e de se encontrar caminhos para se chegar à paz.

5) a- Uma construção em ruínas de onde sai fumaça.

b- Cada um leva uma arma, e o militante à esquerda parece levar granadas junto ao corpo.

c- Na disputa pela terra, os militantes palestino levaram a melhora, mas ficou tudo destruído.

d- Trata-se de uma crítica às ações armadas e terroristas no Oriente Médio. A luta entre grupos rivais assumiu proporções absurdas em termos de destruição. Não há como falar em vitória em meio a tanta destruição.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PARA 8ª SÉRIE CORREÇÃO 2º TRMESTRE - 2012

CAP. 4 UNIDADE 1. A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA.

Verifique o que aprendeu pág. 104

1. O princípio que pautou a luta pela independência da Índia, liderada por Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nehru. A proposta era qustionar as imposisões inglesas quabto às liberdades civis e à cobrança de impostos por meio de resistência pacífica.

2. A partilha entre as potências européias era feita segundo as conveniências dos países, e sem levar em conta as diferenças étnicas dos habitantes num único país, grupos diferentes e , muitas vezes, rivais.

3. Expressão cunhada pelo demógrafo francês Alfred, que usou para se referir aos países masi pobres do planeta, numa anologia com a expressão Terceiro Estado, que a época da revolução francesa indicava os indivíduos pertencentes às camadas sociais masi baixas, que não faziam parte nem da nobreza nem do clero.
4. Conferência realizada na Indonésia, em 1955 em que representantes de 29 paísesoutrora colonizados declararam-se não alinhados aos EUA ou a URSSe propuseram ajuda mútua contra agrssões imperialistas.

PARA 8ª SÉRIE CORREÇÃO 2º TRMESTRE - 2012

Verifique o que aprendeu: pág. 112



1) situação de tensão provocada pela disputa entre EUA e URSS pela hegemonia internacional, nos anos que se seguiram após o fim da segunda guerra. Essa tensão deixava o mundo em guerra. Essa tensão deixava o mundo em estado de atenção temendo novo conflito mundial, daí o termo guerra fria.




2) Ambas as superpotências realizaram uma corrida armamentista, investindo em tecnologia bélica. Os Estados Unidos chegaram até a ameaçar a Coréia do Norte com bombas nucleares, durante a guerra da Coréia. A cada conflito, havia a ameaça iminente da utilização dessas aramas.




3) Após três anos de conflito e da interferência dos EUA, da URSS e da China, a Coreia continuou dividida, não houve um vencedor.




4) Os EUA interviram no Vietnã para lutar contra os vietcongues e invadir o Vietnã do Norte, que tinha ficado sob domínio comunista.






Atividades: pág. 113




1) a- Uma disputa entre norte americanos e soviéticos, durante a Guerra fria, para chegar em primeiro lugar à lua e assim, demonstrar supremacia militar, econômica e tecnológica.




b- Era símbolo do domínio mundial norte americano, em plena guerra fria.




c- O ato de pisar na lua simbolizou a vitória de um investimento tecnológico que poderia beneficiar a humanidade como um todo.




2) a- No contexto da guerra fria.




b- Sim as duas nações, haviam sido invadidas pelo Japão e, após o fim da ocupação Japonesa, tiveram os territórios divididos em zonas de ocupação socialista e capitalista.




c- A situação política na Coreia continuou a mesma, o território dividido em Norte socialista e Sul capitalista.




3) a- As crianças também foram vítimas da guerra entre norte americanos e vietcongues, os EUA queriam impedir a expansão do socialismo no Vietnã capitalista e invadir o Vietnã do norte.




b- A imagem apresenta as crianças vítimas de bombardeios durante a guerra, elas foram atingidas por um agente químico altamente inflamável, lançado no país pelos norte americanos.




4) a- Porque o documento declara que qualquer pessoa, incluindo mulheres e crianças, poderia ser morta se tentasse atravessar o Muro de Berlim.




b- Os alemãos orientais simpatizantes do regime capitalista que pretendesse fugir para a Alemanha Ocidental. Os comunistas temiam que o país fosse invadido pelos capitalistas, ou que a população fugisse para o lado ocidental.

8ª séries Cap. 2 Revolução Chinesa - 2012

Verifique o que aprendeu pág. 108




1) Fundado em 1921, o PCC primeiro se alinhou ao Kuomintang, partido nacional ou povo, que derrubou a monarquia chinesa em 1911 e instaurou a república. A partir de 1927 o PCC seguiu seguiu seu próprio caminho com o objetivo de construir o socialismo.




2) O Exército Vermelho percorreu cerca de 10 mil quilômetros a pé pela China, sob a liderança de Mao Tse-tung para fugir dos soldadosde Chiang Kaichek.




3) Movimento ocorrido na China revolucionária, entre 1966 e 1976, com o objetivo de aproximar ao PCC das massas populares. Nesse perído os trabalhadores do setores agrícolas e industrial passaram a participar mais efetivamente das decisões economicas do país.




4) A China se abriu para o Ocidente com a intenção de modernizar a agricultura, a indústria a cultura e a defesa chinesas. O governo incentivou a formação técnica dos jovens enviando muitos deles para estudar no exterior principalmente nos EUA.




5) O presidente norte americano Nixon procurou aproximar os Estados Unidos da China afim de isolar a União Soviética. A China por sua vez se interessava em assimilar a tecnologia ocidental, para desenvolver sua economia.








Atividades pág. 109




1) a- Os camponeses




b- Imperialistas. militares, funcionários corruptos do governo e déspotas locais.




2) Essa aproximação propiciou aos chineses a modernização industrial, o aumento do consumo interno, o desenvolvimento da agricultura e a criação de empregos. Também facilitou a obtenção de empréstimos em bancos estrangeiros.




3) a- Com Mao ao fundo, a imagem mostra também representantes da população chinesa que demonstram força , confiança e orgulho ao portar o livro vermelho.




b- O pensamento revolucionário e anti capitalista de Mao tinha sido assimilado pelo povo chinês. Essa idéia está representada na imagem dos chineses segurando o livro vermelho.




4) a- São os partidários de Mao Tes-tung.




b- Possivelmente tinham posição contrária à revolução cultural, como professores, apresentavam uma ameaça ao projeto revolucionário.




c- O texto é um exemplo do que acontecia com aqueles que se opunham à revolução cultural chinesa, opiniões contrárias ao comunismo na China era permitida.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Não Dê Dinheiro no Sinal

Dar ou não Esmolas? Eis a questão...
Vivemos em um país de miseráveis nas ruas... E de Crianças no sinal... Mas quem está por detrás dessas crianças?? Muitas vezes pais viciados, ou mães que trabalham para o tráfico, ou pessoas aliciadoras de menores... Pense!! Dar esse dinheiro, por menor que seja a quantidade, nos sinais, pode ser uma moeda, ou, uma porta para sustentar o vício.

Leiam os textos abaixo e relatem em seu caderno as experiências citadas, e dê uma solução para esse problema que assola nosso país. Ah!! e assim que passar em um sinal pense bem o que vai fazer com suas moedas.


Vale mais que um trocado
Ambulantes, pedintes e moradores de rua não esperam só por dinheiro dos motoristas parados no sinal vermelho. Sem pagar pra ver, eu vi.

Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@abril.com.br)


"Dinheiro eu não tenho, mas estou aqui com uma caixa cheia de livros. Quer um?" Repeti essa oferta a pedintes, artistas circenses e vendedores ambulantes, pessoas de todas as idades que fazem dos congestionamentos da cidade de São Paulo o cenário de seu ganha-pão. A ideia surgiu de uma combinação com os colegas de NOVA ESCOLA: em vez de dinheiro, eu ofereceria um livro a quem me abordasse - e conferiria as reações.
Para começar, acomodei 45 obras variadas - do clássico Auto da Barca do Inferno, escrito por Gil Vicente, ao infantil divertidíssimo Divina Albertina, da contemporânea Christine Davenier - em uma caixa de papelão no banco do carona de meu Palio preto. Tudo pronto, hora de rodar. Em 13 oferecimentos, nenhuma recusa. E houve gente que pediu mais.
Nas ruas, tem de tudo. Diferentemente do que se pode pensar, a maioria dessas pessoas tem, sim, alguma formação escolar. Uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, realizada só com moradores de rua e divulgada em 2008, revelou que apenas 15% nunca estudaram. Como 74% afirmam ter sido alfabetizados, não é exagero dizer que as vias públicas são um terreno fértil para a leitura. Notei até certa familiaridade com o tema. No primeiro dia, num cruzamento do Itaim, um bairro nobre, encontrei Vitor*, 20 anos, vendedor de balas. Assim que comecei a falar, ele projetou a cabeça para dentro do veículo e examinou o acervo: - Tem aí algum do Sidney Sheldon? Era o que eu mais curtia quando estava na cadeia. Foi lá que aprendi a ler. Na ausência do célebre novelista americano, o critério de seleção se tornou mais simples. Vitor pegou o exemplar mais grosso da caixa e aproveitou para escolher outro - "Esse do castelo, que deve ser de mistério" - para presentear a mulher que o esperava na calçada.
Aos poucos, fui percebendo que o público mais crítico era formado por jovens, como Micaela*, 15 anos. Ela é parte do contingente de 2 mil ambulantes que batem ponto nos semáforos da cidade, de acordo com números da prefeitura de São Paulo. Num domingo, enfrentava com paçocas a 1 real uma concorrência que apinhava todos os cruzamentos da avenida Tiradentes, no centro. Fiz a pergunta de sempre. E ela respondeu: - Hum, depende do livro. Tem algum de literatura?, provocou, antes de se decidir por Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. As crianças faziam festa (um dado vergonhoso: segundo a Prefeitura, ainda existem 1,8 mil delas nas ruas de São Paulo).
Por estarem sempre acompanhadas, minha coleção diminuía a cada um desses encontros do acaso. Érico*, 9 anos, chegou com ar desconfiado pelo lado do passageiro: - Sabe ler?, perguntei. - Não..., disse ele, enquanto olhava a caixa. Mas, já prevendo o que poderia ganhar, reformulou a resposta: - Sim. Sei, sim. - Em que ano você está? - Na 4ª B.
Tio, você pode dar um para mim e outros para meus amigos?, indagou, apontando para um menino e uma menina, que já se aproximavam. Mas o problema, como canta Paulinho da Viola, é que o sinal ia abrir. O motorista do carro da frente, indiferente à corrida desenfreada do trio, arrancou pela avenida Brasil, levando embora a mercadoria pendurada no retrovisor. Se no momento das entregas que eu realizava se misturavam humor, drama, aventura e certo suspense, observar a reação das pessoas depois de presenteadas era como reler um livro que fica mais saboroso a cada leitura. Esquina após esquina, o enredo se repetia: enquanto eu esperava o sinal abrir, adultos e crianças, sentados no meio-fio, folheavam páginas. Pareciam se esquecer dos produtos, dos malabares, do dinheiro... - Ganhar um livro é sempre bem-vindo. A literatura é maravilhosa, explicou, com sensibilidade, um vendedor de raquetes que dão choques em insetos.
Quase chegando ao fim da jornada literária, conheci Maria*. Carregava a pequena Vitória*, 1 ano recém-completado, e cobiçava alguns trocados num canteiro da Zona Norte da cidade. Ganhou um livro infantil e agradeceu. Avancei dois quarteirões e fiz o retorno. Então, a vi novamente. Ela lia para a menininha no colo. Espremi os olhos para tentar ver seu semblante pelo retrovisor. Acho que sorria.
Comentário:
O Brasil, seus Estados e Municípios são irão melhorar quando acabar a Ira, Cobiça, Vaidade, Inveja, Luxúria, Gula e a Preguiça de quem faz Politicagem; No rol o que se ver nos bairros e distritos em global, há poucos Políticos. Sob isso é que a gente ver sempre Crianças, Jovens, Adultos, Idosos, Deficientes Físicos e Indígenas (pessoas de cor) com pró , pré _ Conceito geral ! Parabéns pela sua matéria, Rodrigo Ratier, continue assim procurando áreas e demandas para auxiliar e ajudar O POVO, pelo menos por matérias !!! As famílias, não deveriam vender seu voto, pois ele é a única arma BOA para lhes dar proteção* Se alguma vez tentamos conseguir algo e não Obtivemos sucesso, não devemos Sofrer e/ou nos desesperar, devemos, SIM, tentar novamente. Certamente o espaço que nos separa da Vitória agora é menor. A morte é muitas vezes como um Fantasma que nos assombra. Enquanto somos assaltados por estes pensamentos, nos esquecemos da VIDA e do quanto é bom viver a vida.
Dar Esmolas a Pessoas Erradas
Observe o texto abaixo e veja que muitas vezes você pode estar colaborando com pessaos que já possuem local para morar, ou esmolam como profissão. Junte o seu dinheiro e doe a quem realmente merece.
Vou deixar com vocês uma pequena conta… Vamos supor que seja um pedinte muito ferrado que ganhe apenas 10 centavos a cada parada de sinal. Se você for muito observador(a) pode ver que ele sempre ganha no mínimo uma moeda a cada rodada de sinal. As rodadas de sinal duram em média 40 segundos (20 abertos, 20 fechados, eu já medi isso pq já fui panfleteiro… longa história, depois conto para quem tiver interessado). Considerando isso, a cada 6 rodadas de sinais levariam 4 minutos e ele ganharia 60 centavos.

“Eu consigo calcular o movimento dos corpos celestiais, mas não a loucura das pessoas.”
Isaac Newton

Continue multiplicando. Em 1 hora seriam 9 reais. Já foi uma boa refeição. Mas calma, continue multiplicando… Em 2 horas são 18 reais. Agora vamos supor que ele seja um pedinte “preguiçoso” e peça apenas 4 horas por dia. Lembre-se que estamos fazendo conta de apenas 10 centavos por rodada de sinal. Por dia ele ganharia 36 reais com 4 horas de pedinte. São 36 reais por dia. Vamos supor que ele “peça” religiosamente de segunda a sexta, daria uns 20 dias úteis por mês. Fazendo as contas seriam R$ 720 reais por mês.
Isso seria a PIOR estimativa possível de um cara que ganha apenas moedas de 10 centavos. Refaça essas contas com moedas de 25 centavos. São R$ 1.800. Dobre para uma média de moedas de 50 centavos (as que você costuma dar, lembra?) e você terá R$ 3.600. Então no final das contas você vai encontrar histórias extraordinárias como a de uma senhora que descobri ser profissional da esmola e possui uma casa em bairro nobre aqui da minha cidade e apesar de algumas pessoas saberem e espalharem isso, ela continua a pedir no sinal do mesmo cruzamento por anos. E ela continua ganhando bem.
Agora imagine que ao invés da pessoa pedir, ela simplesmente FAÇA algo como procurar um ponto traquilo e com uma sombra para lavar os carros que alí param. Ela pode até pedir durante 2 dias dinheiro para comprar os produtos que se tornariam em ferramentas de trabalho e depois de alguns dias lavando carro e pedindo dinheiro para comer, ela já teria capital de giro suficiente pra pelo menos sobreviver. Pode ser ingrato e chato e eu acho que provavelmente não vai ganhar 1.800 reais por mês, mas com certeza vai ser muito mais honesto do que fingir passar fome com um salário maior que o meu.

“Dá-se a esmola para tirar da frente o miserável que a pede.”
Cesare Pavese

Sabe o que você está sentindo? Ataque “não-súbito” de ingenuidade. Acho louvável, mas com o tempo você vai descobrir que financiar a falta de escrúpulos da raça humana não é um bom negócio. Se você juntasse 50 centavos por dia de esmola, teria ao final do mês 15 reais para sair na rua e comprar 2 refeições de baixíssimo custo para duas crianças famintas e não correr o risco de deixar esse dinheiro cair em mãos inescrupulosas. Ou talvez melhor, ao invés de sair entregando dinheiro a esmo e correr o risco de cair em mãos erradas, fazer um trabalho assistencial que lhe GARANTA que seu tempo e dinheiro estariam indo para pessoas justas e necessitadas.Quando encontrar pedintes na rua, lhes ofereça comida ou o telefone de um abrigo que forneça comida e agasalho em sua cidade. Eu anotei esses números e ando com eles pra cima e pra baixo, agora falta ensinar minha família a fazer o mesmo. Eles não dão esmola também. Atitude muito mais correta sob meu humilde ponto de vista. Estou pensando em economizar para fazer cartões e distribuir aos mais necessitados nos sinais.
Não vou entrar na parte filosófica de como sair de situações tão ruins ou porque devemos procurar melhorar nossos conceitos, sobre experiência, etc. Vou deixar a parte prática e essas entre algumas outras idéias úteis e menos carregdas de culpa para vocês trabalharem em seus tempos livres.
Deve-se dar esmola?

Em um jantar com amigos ontem, o assunto surgiu: deve-se ou não dar esmola? Aqui onde moramos o número de famílias sem-teto é cada vez maior e fica difícil não lamentar tanta miséria, principalmente diante das crianças. Mas também sabemos que muitos adultos, que às vezes se fingem de pais, obrigam os meninos a vender, ficam com o dinheiro, gastam em bebida e quase nada dão a elas. Em outros casos, o dinheiro dado pelas nossas consciências culpadas é tal - meninos de rua já me confessaram ganhar mais que R$ 30 por dia, o que dá um "salário" mensal maior que alguns professores ganham por aí - que fica difícil oferecer outra forma de vida a essas pessoas, que não à toa não querem trocar a rua por abrigos e acabam gerando mais filhos para ter mais chances de ganhar esmola. Há também os que fazem malabarismos ou vendem balas, logo a esmola seria uma espécie de retribuição ao seu esforço, ao fato de que - aparentemente - não optaram pelo crime, ainda que os produtos sejam em geral piratas e o comércio de rua prejudique a loja ao lado que paga seus impostos ou até o camelô que é cadastrado pela prefeitura. Outra opinião é a de que se deve dar comida em vez de dinheiro, e por isso vemos tantas famílias às portas dos supermercados. Mesmo assim não estamos ajudando a perpetuar a situação? Enquanto isso, o poder público se exime de fazer sua parte. O que você acha?

Políticas públicas integradas e apoio às bases familiares podem evitar que crianças e adolescentes procurem as ruas
Laura Giannecchini

Irene Rizzini coleciona títulos: psicóloga, socióloga, professora da PUC-Rio, diretora do Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância e presidente da Rede Internacional de Intercâmbio de Pesquisa na área da Infância (Childwatch International Research Network, Oslo/ Noruega). Só para exemplificar alguns.
Trabalha há 30 anos estudando políticas públicas e práticas voltadas à criança e ao adolescente no Brasil, dando especial atenção à situação dos meninos e meninas em situação de rua. Recentemente, coordenou o livro "Vida nas Ruas - Crianças e Adolescentes nas Ruas: Trajetórias Inevitáveis?", no qual revisita a literatura brasileira e internacional e, a partir de depoimentos de meninos que vivem nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, descreve como eles vivem, o que pensam de sua situação e quais são suas perspectivas.
Nesta entrevista exclusiva ao portal Setor3, ela dá um panorama das crianças e adolescentes em situação de rua no Brasil, explica porque eles vão para as ruas, como se sentem fora da sociedade, sem "espaço no mundo", mostra a importância de eles terem referências positivas de adultos desde a primeira infância para desenvolverem sua identidade e afirma que, para se evitar que eles enveredem por caminhos tortuosos e, muitas vezes sem volta, é necessário criar uma política pública integral, que seja capaz de apoiar além das próprias crianças suas famílias.
Setor3 - Existem estudos recentes que revelam
o número de meninos e meninas em situação de rua no Brasil?
Irene Rizzini - Essa é uma pergunta que é comumente feita e muito difícil de responder, por muitos fatores. O livro ["Vida nas Ruas - Crianças e Adolescentes nas Ruas: Trajetórias Inevitáveis?"] mostra que a vida dessas crianças e adolescentes - ou sua trajetória - é bastante mutável, eles não ficam parados em algum lugar. Como mostramos em dois estudos de caso, são trajetórias que vão da casa para as ruas, das ruas para diversas instituições. Essa circulação é constante, então é muito difícil de você fazer qualquer tipo de contagem. Isso, inclusive, foi assegurado pelo IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] quando, há mais de dez anos, cogitou-se fazer uma contagem dessa população. Eles concluíram que não existe uma metodologia possível para fazer um estudo censitário. Os estudos existentes são aqueles iniciados pelo Betinho [Herbert José de Souza], pelo Ibase [Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas], tentando fazer uma contagem na madrugada, pegando aqueles que estariam dormindo, para se chegar um pouco mais perto de quem estaria de fato nas ruas e não apenas circulando durante o dia e voltando para casa. Portanto, não só aqui, como em outras partes do mundo, é muito difícil você chegar a um número certo.
Setor3 - Mas não há nem estimativas?
Irene Rizzini - O número é menor que os absurdos que começaram a ser veiculados quando o fenômeno começou a chamar atenção, nos anos 80. Nessa época, falava-se em 7 milhões e que esse número estaria sempre aumentando. No Rio de Janeiro, nos anos 80 para 90, os primeiros estudos mostraram que havia quase 800 meninos e meninas dormindo nas ruas - o que Betinho bem disse, é um escândalo. Tivesse meia-dúzia, seria um escândalo, são 800! Isso causou uma reação pública: 'Ah, mas só isso? Então é fácil de resolver o problema, são só 780!' porque, no imaginário, eram milhares e milhares de meninos jogados pelas ruas. Na verdade, tudo é muito relativo. Se você for comparar isso com o número total de crianças e adolescentes no Estado, vai dizer que realmente é um número pequeno. Mas ao mesmo tempo, você tem que levar em consideração dois fatores: primeiro, que é um absurdo que 800 crianças estejam dormindo debaixo de marquises, vivendo nas ruas. E segundo que, quando você dimensiona esse número para todos aqueles que estão desassitidos nas próprias comunidades, envolvidos com atividades ilegais ou simplesmente sozinhos dentro de casa, esse número realmente é muito maior. Isso não foi contado, é dificílimo de achar uma metodologia censitária, mas sabe-se que há um percentual muito significativo da população infantil brasileira que está em condições de pobreza, de pouca
assistência por parte de adultos - que, por serem pobres, estão tentando sobreviver de todas as formas e não estão ao lado daquelas crianças. Por outro lado, há poucos serviços de suporte à família no âmbito comunitário. Esse é um dos tópicos que a gente vem pesquisando muito no Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância, o CIESPI, que eu dirijo.
Setor3 – Por que as crianças vão para a rua? Existem motivos diferentes para as meninas e meninos que estão nas ruas e voltam para casa e aqueles que permanecem o tempo todo nas ruas?
Irene Rizzini - Há muitos anos, vários pesquisadores, aqui no Brasil e em outros países, vêm mostrando que há dois elementos essenciais para essa saída para as ruas. Um deles é o fator econômico-financeiro, de falta de recursos e de oportunidades para manter as crianças em atividades extra-escolares, como as crianças de classe média têm, ou para financiar algum adulto para assisti-las quando os pais estão trabalhando. Essa necessidade de todos juntarem os trocados para completar o orçamento familiar e garantir a sobrevivência faz com que um grande número de crianças acabe se envolvendo em atividades que geram qualquer tipo de renda - um pouquinho por dia, mas que ajuda a família a comprar o leite, o pão e o feijão. Essas crianças vão tendo cada vez mais dificuldade para permanecer na escola, inclusive por causa da fragilidade da rede pública de ensino.
O segundo elemento forte que conduz essas crianças às ruas é mais subjetivo e complexo. São aspectos psicossociais, que dizem respeito às relações estabelecidas no âmbito da família com a criança e que não têm a ver tão diretamente com a questão da pobreza. Várias pesquisas mostram que as famílias muito pobres às vezes conseguem manter um elo afetivo forte com a criança, que se sente protegida e ligada aos adultos. Então, mesmo em contextos de muita pobreza, elas acabam não indo para as ruas e não se envolvendo com atividades ilegais porque têm uma mãe que vai sofrer se a criança fizer algum tipo de coisa nesse sentido. Muitas vezes, elas até buscam gerar renda, acabam trabalhando, mas ligadas aos adultos da família e dentro de um sistema de proteção, que a criança que está na rua não tem. O aspecto do fortalecimento dos elos afetivos da criança (seja com a própria mãe, pai, ou com outros membros familiares ou da comunidade) é fundamental para que ela cresça com uma identidade de pertencimento àquela família ou àquela comunidade, o que a ajuda a permanecer naquele contexto.
Muitos dos meninos e meninas que retratamos no [livro] Vida nas Ruas têm essas relações afetivas muito fragilizadas. Um ou outro dos adolescentes que entrevistamos tinha lembranças de uma referência positiva em relação a alguma instituição: é uma tia, que se interessou pelo caso e o ajudou... mas, a maioria, tinha referências muito negativas: vidros de carros sendo fechados, nojo, preconceito, a violência da polícia e a discriminação. Então, as referências que vão se acumulando são negativas e fica muito complicado reverter esses processos. As crianças vão crescendo com a noção de que não têm espaço. Portanto, esse é um ponto importante para se rever nas políticas e práticas no Brasil. A chave do negócio está em projetos, programas e práticas que fortaleçam o que chamamos de "bases de apoio familiar" das crianças e dos adolescentes. É preciso dar suporte maciço aos adultos que estão no entorno das crianças, sejam
quem forem - pais, professores, pessoas que desenvolvem projetos sociais na comunidade.
Setor3 - Você poderia explicar melhor esse conceito, que é usado no livro, de que essas crianças "não encontram espaço no mundo"?
Irene Rizzini - Eu usei essa expressão porque justamente chama atenção e também enfatiza o aspecto coletivo de responsabilidade da sociedade de não abrir esse espaço. É muito difícil uma sociedade abrir espaço para a criança que já está em rumos de exclusão e marginalidade, por razões óbvias, ela está desconectada da escola, da família, muitas vezes está ligada a uma rede de tráfico e consumo de drogas, desafia a sociedade, tem todo o aspecto - que o livro retrata bem - que é o da alegria de viver na rua. Apesar de tudo, eles vivem o momento, se divertindo, usando drogas... Quando uma criança ou adolescente chega a esse estágio é difícil que a sociedade esteja aberta para ela, a não ser para pensar em reabilitá-la, recuperá-la, e isso é muito complicado. Então, a expressão "não encontram lugar no mundo" é para mostrar essa circulação intensa, essa grande mobilidade que eles vão repetindo. Mesmo quando encontram na adolescência algum suporte, algum referencial positivo em alguma instituição é muito difícil mudar completamente de vida, porque muitas rupturas já aconteceram, muitos episódios de violência e dissabores já foram vividos. Escutando a fala deles, vemos a dificuldade de enraizamento que a criança vai adquirindo. A disciplina do cotidiano familiar, o horário de comer, de ir para escola, de
fazer o dever de casa, de ver televisão junto, tudo isso constitui o processo de socialização de uma criança, que partindo para as ruas, é perdido.
Setor3 - Há algumas décadas você vem refletindo sobre políticas públicas para a criança e o adolescente em situação de rua. Na sua opinião, que fatores devem ser levados em consideração, quais seriam as diretrizes para lidar com essa questão?
Irene Rizzini - Eu vejo nessa questão dois níveis fundamentais: um deles é perceber que o problema existe. É a ponta do iceberg, só mostra aqueles que já estão em situação bastante difícil, mas ele existe e são muitos os que estão pelas ruas carregando suas histórias. Temos que lidar com isso de maneira diferente de como a gente tem lidado. Não adianta continuar com práticas do século XIX, de passar o camburão, recolher, levar para a instituição e aí vamos ver. Nós sabemos que há uma pressão para isso - acho que todos estamos de acordo que a rua não é lugar para a criança e o adolescente viverem -, mas o simples recolhimento não resolveu nunca e jamais resolverá. Hoje, com o Estatuto [da Criança e do Adolescente, o ECA], com toda a discussão de direitos humanos, não adianta querer aprisionar uma criança ou um adolescente em um abrigo. Eles não ficam! Os abrigos não estão aparelhados para isso. De modo geral, não é para permanecer por mais de três meses, não há um planejamento a médio e longo prazo, então a criança também não vai tendo elementos para um possível enraizamento ali. Temos que lidar de outra forma. Mas qual? Não tem mágica! O que é importante alertar é que tem que ser diferente. Deve-se buscar quem está com a mão na massa, quem está recolhendo, quem está nas organizações governamentais e não-governamentais responsável por trabalhar com esse grupo, sentar com eles e definir uma política humana. O Brasil tem know how para dar e vender. No Rio de Janeiro, por exemplo, temos a Rede Rio Criança, que vem criando metodologias mais humanas de respeitar a voz das crianças. É preciso fazer uma leitura com base na fala e nas vivências das crianças e adolescentes. E também ouvir os profissionais e organizações que têm 20 anos experiência para saber como é que deveria ser feito o atendimento, entender quais as práticas humanas que já existem e estão dando certo e ajudem de fato essa população.
O segundo ponto é que devemos evitar que crianças se tornem meninos de rua porque, quando elas assumem uma identidade de meninos e meninas de rua (para eles e para a sociedade que os vêem), vão se desconectar dos elos familiares e as pessoas vão se deixar de se responsabilizar por seu cuidado. Vai sendo cada vez mais difícil haver um processo de inclusão na sociedade por causa das trajetórias complicadas que eles vão seguir. Nós temos que identificar quais seriam as principais diretrizes de uma política que não seja imediatista, uma política e práticas associadas a essa política de forma coerente, que possam mostrar onde fortalecer essas bases de apoio na comunidade para que essas crianças tenham oportunidades ampliadas. Porque como está hoje, de fato, o tráfico representa uma atração financeira e em outros aspectos também.
Setor3 - O menino que está nos faróis ou no tráfico consegue gerar uma renda bastante alta. É possível criar uma política pública que consiga competir com esse valor?
Irene Rizzini - Não é uma resposta fácil e imediata. O trabalho informal - para não usar termos mais negativos como tráfico e mendicância - traz recursos rápidos e expressivos. Se a pergunta for como é que nós vamos competir com isso, de igual para igual, a resposta é: nunca. Então, não pode ser por aí, pelo financeiro. Como a gente vai fazer com que o menino ganhe mais de R$ 500, 00, se o pai dele não ganha? Temos que pensar nos outros muitos fatores que as crianças e as famílias têm, por exemplo, de repúdio ao menino se tornar um bandido, que vai ter uma vida curta, que é uma vergonha para ele e para as pessoas a sua volta
Temos que trabalhar o fortalecimento de todas as possibilidades como a educação; uma educação que não seja só o aprendizado da leitura - e mal - como nós temos feito. Mas uma escola que tenha de fato a possibilidade de, junto com a família, dar uma formação mais completa. Uma política de arte-educação, como nós já tentamos várias vezes, de fortalecer a parte cultural, folclórica, histórica, resgatar o samba, as lendas, os mitos. Uma política que, como já falei, ajude os adultos no entorno da criança a terem melhor capacitação, melhor formação e recursos mínimos para que as crianças possam ter atividades de qualidade no seu contexto de vida. Isso tudo é menos oneroso do que esperar a criança ir para rua, mantê-la em uma instituição onde ela terá mais danos que benefícios. Acho que o pensamento todo tem que ser de se criar políticas integradas. Vamos parar de pensar política social, que é assistência, vamos pensar um pouquinho na política de educação, de saúde, de habitação, tudo conectado. Seria, na verdade, um planejamento de políticas integradas, que visassem esses vários aspectos de desenvolvimento
humano integral. Não tem como fugir de uma política de geração de emprego, de uma política de desenvolvimento econômico de curto, médio, longo prazo, que vá tocando nesses múltiplos desafios. E depois lidar com aqueles casos que deveriam ser exceção, que fugiram à regra, e que hoje não são.
Setor3 - Você citou como uma das referências negativas da criança quando a pessoa, no farol, fecha o vidro do carro para o menino. Por outro lado, dar esmolas é complicado porque pode perpetuar o problema. Como uma pessoa pode agir para ajudar uma criança de rua?
Irene Rizzini - A pergunta é muito complicada. Não tem receita de bolo possível. Às vezes, existem perigos. Todos nós somos abordados pelo vidro do carro. Eu volto a repetir que há várias organizações com experiência direta com esses meninos que podem ser envolvidas para evitar esse tipo de situação. Não se tem uma resposta nem aqui, nem na Escandinávia, com quem eu tenho conversado muito (lá existem poucos meninos e meninas de rua, obviamente, são exceções, mas existem). Na verdade, abrir a porta do carro e dizer vamos conversar... Eu faço isso sempre que eu sinto que há um grupo em conjunto, mas eu tenho experiência, eu sei quando aquele grupo não vai me acarretar nenhum perigo. Quando a gente identifica que há possibilidades de assalto e outras coisas, não tem como dizer 'vamos ser bonzinhos, vamos nos expor ao risco', que isso não vai resolver nem o caso da criança, muito menos o nosso. O que é muito importante é trabalhar com quem está envolvido e, de fato, ter uma política de evitar que as crianças estejam nos sinais mendigando. Essa é uma questão de política pública municipal, estadual, nacional. Não é possível permitir que a situação continue. É aí que eu digo que a organização de políticas integradas, a médio e longo prazo, tem que atuar no fortalecimento das bases de apoio familiar
Setor3 - Existe uma estigmatização das crianças de rua por parte da sociedade? Isso ajuda agravar o problema?
Irene Rizzini - Com certeza existe. Em vários depoimentos do livro, quando perguntamos para as crianças como elas acha que as pessoas as vêem, as respostas são unânimes: como bandidos, como cheiradores de cola, de cocaína, marginais. Todos se ressentem muito porque não faz diferença se eles são ou não; eles sempre são vistos assim. Então, isso influencia na formação da identidade deles. Agora eu não acho que dá para lidar com isso somente com campanhas. As campanhas ajudam as pessoas a compreenderem a complexidade do problema, entenderem que a maioria das crianças não está envolvida em atividades ilegais, necessariamente, e que há muita coisa a ser feita para evitar essas circunstâncias. Agora, eu acho fundamental entender que não basta
Com base em toda minha experiência, sei que muitas das crianças teriam essas trajetórias evitadas se tivessem recebido algum apoio na sua primeira infância. Os casos das histórias vão se repetindo com seqüências de quebras de relação desde pequeninas, nos anos que antecedem a escolaridade formal. As políticas não podem ser centradas totalmente na fase escolar porque os sete primeiros anos são fundamentais. Para a psicologia, os três primeiros anos de vida são considerados essenciais porque os desenvolvimentos físico e neurológico da criança dependem de alimentação adequada, vacinação etc, para que a criança desenvolva seu potencial genético. E, ao mesmo tempo, os três primeiros anos de vida, já vão marcando para a criança, na sua memória, em todo seu ser, a forma de estar, que é o início do desenvolvimento da sua identidade. Eu costumo repetir muito que toda a discussão de desenvolvimento de cidadania não é uma discussão que possa ser descolada da questão do desenvolvimento da identidade e da formação integral da criança. Ela só vai ter essa consciência de ser um cidadão, de ter um espaço, desenvolver um espírito de solidariedade, de se preocupar com o outro, quando tiver conhecimento do pertencimento ao próprio contexto, a sua própria família. Só aí ela desenvolve o espírito de pertencimento à cidade, de parte integrante do país. Os três primeiros anos são essenciais nesse sentido porque essa criança vai estar ligada a um grupo mais restrito, que também é mais fácil de apoiar. Depois, ela vai ampliando a sua socialização no pré-escolar, nas creches e aí tem todo um esforço enorme de possibilidades de suporte através das creches, das pessoas que são chave para as crianças, nos cuidados substitutivos à família. O período que vai até os sete anos é renegado ao segundo plano no Brasil. A creche não pode ser só um lugar seguro, deve ser um local formador da criança.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Página para comentário: Filme: O Menino do Pijama Listrado.

Dê seu comentário sobre o filme usando apenas duas linhas. Para os alunos que não viram o filme na escola, favor tentar assistir em casa, pois seu comentário vale 1 ponto extra.

terça-feira, 1 de maio de 2012

MUDANÇA DE DATAS, ATENÇÃO...

ATENÇÃO ALUNOS E PAIS.

POR MOTIVO DO EVENTO DA INSTITUIÇÃO AUTOGLASS NA ESCOLA NO DIA 02/05/2012 A AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA SERÁ TRANSFERIDA PARA DIA 09/05/2012, UMA QUARTA FEIRA. A MATÉRIA SELECIONADA PARA A AVALIAÇÃO ESTÁ INALTERADA.

GRATA PROF. PATRICIA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Para as 8ª séries - Cap. 1 O Expancionismo nazista

Verifique o que aprendeu:

1) Um território que abarcaria todas as regiões cuja população fosse predominantemente de língua alemã. O projeto de Hitler para Grande Alemanha incorporou outras regiões além da Alemanha, como a Áustria, a Renânia, a Tchecoslováquia e a Polônia, sob o pretexto de que nessas regiões havia um grande grupo de pessoas que se comunicavam em alemão.


2) A recusa da Polônia em entregar ao Reich a cidade de Dantzig.


3) Inglaterra e França.



A página 45 não está na correção porque não estará na avaliação.

sexta-feira, 23 de março de 2012

FIQUEM DE OLHO

DATAS DE TRABALHOS E AVALIAÇÃO 1º TRIMESTRES

PARA AS 7ª SÉRIES:

Dia 28/ 03 - Trabalho - valor 10 pontos - Tiradentes e Bolqueio Continental

Dia 11/ 03 - Estudo Dirigido - valor 5 pontos

Dia 02/05 - Avaliação Trimestral - valor 10 pontos



PARA AS 8ª SÉRIES:

8ª 1 - Dia 28/03 - Trabalho - valor 10 pontos
8ª 2 e 3 Dia 29/03 - Trabalho - valor 10 pontos

8ª 1 - Dia 11/04- Estudo Dirigido - valor 5 pontos
8ª 2 e 3 - Dia 12/04 - EStudo Dirigido - valor 5 pontos

8ª 1 - Dia 02/05 - Avaliação - 10 pontos
8ª 2 e 3 Dia 03/05 - Avaliação - 10 pontos

Maria Penedo 2012 8ª SÉRIE CAP. 5 OS REGIMES TOTALITÁRIOS

VERIFIQUE O QUE APRENDEU PÁG. 30
1) Eram conservadores, ultranacionalistas e contrários ao socialismo, defendiam a centralização dos poderes políticos como única forma de superar a crise da Itália.
2) A Alemanha passava por uma grave crise econômica: desemprego inflação e falências, precisou pedir dinheiro emprestado a outros países para promover sua reconstrução e pagar as dívidas do tratado de Versalhes.
3) Aproveitaram-se de um momento de crise para ampliar a representatividade de parlamentares do partido nazista, conseguindo forçar a nomeação de Hitler como primeiro ministro da Alemanha.
4) Planos de recuperação da econômica do governo de Stálin, priorizavam a insdústria de base e a agricultura coletiva subordinada ao estado.
ATIVIDADES PÁG. 31
1) O estado totalitário está acima de todos não há espaço para oposição.
2) Com a crise econômica cresceu a insatisfação popular e as elites comerciais passaram a apoiara o partido nazista, pois temiam o início de uma revolta socialista como a que acontecera na Rússia.
3) a- Com a república, caiu a proibição que era imposta aos judeus de exercer certas profissões e de emigrar para outras cidades, isso permitiu sua ascensão social.
b- É o preconceito contra os judeus a rejeição à cultura às tradições e às suas ações.
c- Os generais alemães publicavam suas memórias culpando os israelitas pela ruína da Alemanha, e responsabilizando-os de incutir no povo um sentimento de fraqueza e de inferioridade.
4) a- Homens e mulheres sorridentes usando diferentes trajes que provavelmente representavam as diversas etnias que compunham a nação soviética, eles olham para Stálin posicionado a um nível acima deles com admiração e adoração.
b- A imagem de um líder.
c- Sim a mensagem de um líder que conduz o seu povo com segurança, e o povo aparenta estar feliz.
5) Os regimes facistas e nazistas mantiveram-se sob a organização econômica capitalista com propriedade privada, enquanto o regime soviético substituiu o sistema capitalista pelo socialismo de propriedade coletiva e estatal. Os três regimes são autoritários e restringem as liberdades políticas e individuais, o nazismo era atissemita.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Rádio Blog ESTUDANDO HISTÓRIA

Caros alunos agora durante suas correções ouçam música.... Se quiserem sugerir músicas para que eu poste façam seus comentários, deixem o nome das músicas, que irei analisar. Mas alunos estou dizendo música, música boa...
Façam de seu momento de correção, uma hora mais agradável, ouvindo música boa...
Bjusss, nos falamos em uma próxima correção.
E não se esqueçam de seus compromissos com a História, temos data de entrega de trabalho próxima.
Até Prof. Patricia Sanches

terça-feira, 20 de março de 2012

7ª SÉRIE CAP. 5 A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

VERIFIQUE O QUE APRENDEU PÁG. 34

1) De modo geral, a notícia do movimento liberal português foi bem recebida no Brasil. Os portugueses residentes a apoiaram porque viam no movimento de Lisboa a possibilidade de restauração do poder em Portugal, sua terra natal. Os brasileiros também receberam bem a notícia pois eles consideravam o fim do absolutismo uma forma de aumentar a autonomia do Brasil.
2) Dom João VI foi surpreendido em 26 de Fevereiro de 1821 com um motim das tropas imperiais, exigindo sua submissão ao poder das cortes portuguesas, sob o risco de ser deposto ou preso, o rei resolveu então voltar a Portugal.
3) A decisão de permanecer no Brasil, contrariando as ordens expressas das Cortes, em 9 de Janeiro de 1822, data conhecida como dia do fico.
ATIVIDADES PÁG. 35
1) Os revolucionários portugueses precisavam de aliados no Brasil para pressionar dom João a retornar para Portugal. Se a corte permanecesse no Brasil os portugueses ficariam isolados e corriam o risco de perder suas possessões coloniais e as esperanças de recuperação da sua parada economia.
2) a- Proclame a independência e torna-se rei do Brasil.
b- Havia sim riscos de o Brasil se separar de Portugal, fragmentando seu território em várias repúblicas, como aconteceu na América espanhola, dom João sabia que se dom Pedro não ficasse à frente do movimento pela emancipação, a luta partiria dos republicanos.
c- Dom Pedro por determinação do seu pai, foi feito regente do Brasil. Pouco mais de um ano, após sofrer várias pressões para voltar a Portugal, dom Pedro proclamou a independência.
d- pessoal faça sua resposta.
3) A permanência do herdeiro do trono português no Brasil dificultou o reestabelecimento do controle político sobre o Brasil.
4) a- Tranquilizar as nações amigas de que as relações com o Brasil seriam mantidas, mesmo sem o consentimento das cortes.
b- Para sensibilizar as nações amigas sobre as mudanças políticas que certamente viriam a obter o apoio desses países.
c- O manifesto enfatiza que os portos do Brasil continuariam abertos a todo as as nações amigas.
d- Em Setembro de 1822, novas ordens chegaram de Portugal exigindo que Dom Pedro entregasse o governo do Brasil a Portugal, ou as tropas portuguesas iriam levá-lo a força para Lisboa.

sexta-feira, 9 de março de 2012

CORREÇÃO - 8ª SÉRIE - MARIA PENEDO - CAP. 3 - 2012

REVOLUÇÃO RUSSA - CAP. 3
Verifique o que aprendeu - pág. 22
1) Os Mencheviques propunham uma aliança entre trabalhadores e burquesia para mudar a sociedade para mudara a sociedade de maneira gradual. Os bolcheviques defendiam a união dos operários e camponeses para fazer uma revolução comunista.
2) Foi o massacre ocorrido durante uma manifestação popular contra o governo do czar Nicolau II.
3) Em Outubro de 1917, os bolcheviques tomaram pontos estratégicos de Petrogrado, capital da Rússia, e derrubaram o governo. Iniciava se o regime socialista liderado por Lênin.
4) era o exército formado pelos sovietes e comandado pelo bolchevique Trotsky.
5) Foi uma política de recuperação econômica criada por Lênin. O estado mantinha o controle das grandes empresas e dos bancos, assim como dos transportes e do comércio atacadista. Mas permitia a formação de pequenas empresas e o livre comércio.
ATIVIDADES - pág. 23.
1) a- Não. A situação no campo piorou, os lotes de terra vendidos para os camponeses tinahm porções mínimas, mal dava para prover o sustento da família.
b- No sistema de servidão, trabalhava-se por determinado tempo para o senhor, dono das terras, e depois disso os camponeses plantavam para o próprio sustento. Com a abolição do camponeses trabalhavam mais pra o seu precário sustento.
2) Esse revelava os interesses populares, retirar-se do conflito mundial, distribuir terras aos camponeses por meio de uma reforma agrária e acabar com fome, melhorando a produção e as economia do país.
3) Derrubar os proprietários de terras e os capitalistas e abolir as classes sociais.
b- Não, os revolucionários burgueses eram contra a eliminação do capital e dos lucros.
4) A primeira imagem mostra o globo terrestre envolto por uma bandeira com uma mensagem revolucionária. No nível inferior está o povo, representado por homens de diversos grupos étnicos.
5) Para L~enin, antes de se tornar um país comunista, a Rússia ainda precisaria passar por um crescimento econômico, mantendo-se, dessa maneira, certas características capitalistas. Assim, no primeiro momento, ele permitiria a propriedade de pequenas empresas e comércio livre. Depois de reorganizada a produção, seria possível coletivizá-la e avançar na direção do comunismo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Sunday Bloody Sunday - Música da U2 - Referente ao Domingo Sangrento

Domingo Sangrento - Fato ocorrido na Rússia após a Primeira Grande Guerra, na mudança de política Russa. Uma tentativa de tirar o Czar Nicolau II do poder e implementar o sistema de governo Socialista. Com a ajuda dos bolcheviques, partido político dos operários e camponeses, o socialismo chega ao poder. Mas um momento importante antes dessa mudança, foi o citado Domingo Sangrento, quando Nicolau, fuzila a população que foi ao seu palácio reivindicar melhorias para o povo e a reforma agrária.
A Banda Irlandesa U2, uma banda de contestação, que está sempre atenta aos problemas políticos e sociais em todo o mundo, escreve essa letra fazendo um grito de dor em relação ao pedido de justiça do povo na Rússia no ano de 1917.
AOS ALUNOS DAS 8ª SÉRIES, LEIAM A LETRA OUSAM A MELODIA E NÃO SE ESQUEÇAM DESSE FATO HISTÓRICO DE MUDANÇA NA RÚSSIA.
Sunday Bloody Sunday
I can't believe the news today
I can't close my eyes and make it go away
How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cos tonigh
We can be as one, tonight
Broken bottles under children's feet
Bodies strewn across the dead-end street
But I won't heed the battle callIt puts my back up,
It puts my back up against the wall
Sunday, bloody Sunday (4x)
Oh, let's go
And the battle's just begun
There's many lost, but tell me who has won?
The trenches dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters torn apart
Sunday, bloody Sunday (2x)
How long, how long must we sing this song?
How long, how long?
'Cause tonight
We can be as one, tonight
(2x)Sunday, bloody Sunday
Wipe the tears from your eyes
Wipe your tears away
I'll wipe your tears away (2x)
I'll wipe your bloodshot eyes
(6x)Sunday, bloody Sunday
And it's true we are immune
When fact is fiction and TV reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die
The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On
(2x)Sunday, bloody Sunday
Tradução:

Domingo, Sangrento Domingo
Não posso acreditar nas notícias de hoje
Oh, não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer

Quanto tempo
Quanto tempo teremos de cantar esta canção?
Quanto tempo, quanto tempo?
Esta noite nós podemos ser como um
Esta noite

Garrafas quebradas sob os pés das crianças
E corpos espalhados num beco sem saída
Mas não vou atender ao clamor da batalha
Isso me coloca, me coloca contra a parede.

Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo

E a batalha apenas começou
Muitos perderam mas me diga quem ganhou?
Trincheira cavadas dentro dos nossos corações
E mães, crianças, irmãos, irmãs separados

Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo

Quanto tempo
Quanto tempo teremos de cantar essa canção?
Quanto tempo, quanto tempo?

E é verdade que somos imunes,
Quando o fato é ficção e a TV realidade,
E hoje milhões choram
Nós comemos e bebemos enquanto amanhã eles morrem

Eu enxugo suas lágrimas de seus olhos
Eu enxugo suas lágrimas
Eu enxugo suas lágrimas
Eu enxugo suas lágrimas
Eu enxugo seus olhos injetados

Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo
Domingo, sangrento domingo

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

VAMOS ESTUDAR HISTÓRIA...

Senhores Pais e Alunos, vamos entender a metodologia de ensino usada para Estudar História.
O que é História? História é a ciência que estuda o passado que possamos compreender melhor o presente e vislumbrar um futuro.
A proposta de trabalho em história para o Ensino Fundamental é levar o aluno a ampla reflexão do mundo que o cerca o estimulando ao debate e a escrita de tudo que compreendeu. Por isso cada aluno tem a total liberdade de criar suas respostas, baseando-se em fatos históricos previamente estudados e discutidos, das atividades propostas em sala.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Educando de Compreender e não decorar os conteúdos estudados.
Depois no Blog estudando História estarão postadas as respostas para que possamos juntamente verificar em sala se cada aluno alcançou o objetivo da matéria estudada.
Por Trimestre cada aluno terá em História avaliações diversas, tais como:
Avaliação do caderno;
Avaliação com o conteúdo selecionado por trimestre;
Atividades Extras; Trabalhos;
Filmes;
Estudo Dirigido;
Atividades ExtraClasse
Dúvidas... me procurem na escola.
Professora Patricia Sanches 7ª e 8ª - Escola Maria Penedo 2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ESTAMOS DE VOLTA

ALUNOS BOM 2012, ESTAMOS ESPERANDO VOCÊS NO MARIA PENEDO....
PROFESSORA PATRICIA