segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Revisão para o 2º ano - Avaliação bimestral 4º bimestre.

Estudem as questões abaixo, releia a matéria toda, e Boa Avaliação!!!
1) Em poucas palavras explique o que foi a Revolução Industrial:
2) Que fatores contribuíram para o pioneirismo inglês em relação a Rev. Industrial:
3) Indique as mudanças que ocorreram desde o processo de produção artesanal até o mecanizado.
4) Caracterize as etapas da Revolução Industrial:
5) Quais as alternativas propostas pelos teóricos do socialismo?
6) Comente as leis impostas as 13 colonias depois da Inglaterra ter vencido a Guerra dos Sete Anos?
7) Explique as leis intoleráveis;
8) Comente que direitos do ser humano estavam na constituição dos Estados Unidos e como para alguns ele era diferente:
9) Como eram tratados os trabalhadores nas fábricas da Primeira Revolução Industrial, e as crianças?

domingo, 26 de outubro de 2008

Para os 2º anos Correção dos capítulos 28 e 29

CAPíTULO 28
Antigo Regime e Revolução Inglesa Monitorando (p. 257)
1. Além das pessoas que trabalhavam direto na agricultura e na pecuária, numerosa parcela dessa população era compostos de comerciantes e artífices que exerciam os mais variados ofícios, como os de ferreiro, metalúrgico, carpinteiro, ceramista, armeiro, moleiro, mineiro, seleiro. Havia ainda os trabalhadores das pedreiras, da construção civil, os construtores de carroças e carruagens etc. Muitos eram proprietários ou arrendatários que exploravam o trabalho dos camponeses.

2. As cidades eram, predominantemente, centros de comércio permanente ou temporário (feiras), e considerável parcela de sua população pertencia à burguesia comercial, do pequeno mercador ao grande negociante que comercializava com diferentes regiões do mundo; por esses motivos, em geral, nas grandes cidades se localizavam portos importantes.

Monitorando (p. 258)
1. A sociedade do Antigo Regime dividia-se em três estamentos (ordens ou estados): clero, nobreza e terceiro estado. Ao clero competia praticar o ofício religioso, para conduzir os fiéis à salvação eterna; a nobreza devia garantir a defesa militar da sociedade; e ao terceiro estado cabia trabalhar para o sustento da sociedade. O clero tinha o direito de ser alimentado e defendido; a nobreza contava com as orações e com o trabalho de outros; e o terceiro estado tinha o direito de receber orações e segurança. O clero e a nobreza formavam o grupo dirigente e detentor dos privilégios: eram dispensados dos trabalhos, não pagavam impostos, eram julgados por tribunais especiais e ocupavam os cargos mais elevados do Estado. O terceiro estado era excluído das decisões políticas, não desfrutava de privilégios e, além de trabalhar, devia pagar tributos.

2. A divisão em estamentos criou uma sociedade caracterizada pela desigualdade entre as pessoas, havendo poucos meios de acesso de um estamento a outro; uma das possibilidades era o ingresso de membros do terceiro estado no clero. A desigualdade estava presente em, praticamente, todos os aspectos da vida cotidiana (vestuário, alimentação, diversas atividades culturais), marcados pelos contrastes entre a suntuosidade e fartura dos ricos e simplicidade e carência dos pobres.

Texto: O rei define seu poder (p. 259)

• A "fonte" da autoridade do rei era Deus.

• O rei era a cabeça, à qual competia deliberar e resolver; os demais membros da sociedade formavam o corpo, que devia obedecer e executar as ordens recebidas.

Monitorando (p. 260)
1. O absolutismo monárquico resultou do fortalecimento dos governos das monarquias nacionais e significativa concentração de toda autoridade e de poder na figura do rei, que se tornou a fonte supre- o poderes do Estado.

2. Hobbes considerava que, nas sociedades primitivas "o homem era o lobo do próprio homem", isto é cada um lutava pela sobrevivência olhando apenas para seus interesses individuais. Essa situação, segundo ele, justificava o poder absoluto do governante como “condição necessária à paz e ao progresso da sociedade, pois só esse poder, por meio do estabelecimento de um "contrato social" (no qual cada um deveria renunciar à sua liberdade em favor de um governo absoluto), seria capaz de garantir a ordem, a direção e a segurança do convívio social. Para Bossuet o rei era predestinado por Deus para governar, e seu poder, sendo de origem divina, era absoluto.

Monitorando (p. 262)
1. A dinastia Tudor governou a Inglaterra de forma absoluta, com o apoio da burguesia e da nobreza rural (gentry), que, nessa época, tinham interesses comuns com a monarquia absolutista (demonstrado pela adoção de algumas medidas por parte da monarquia inglesa): centralização do poder político como garantia da ordem social; uniformização das moedas, do sistema de pesos e medidas e das tarifas para facilitar o comércio; permissão para que os corsários atacassem navios inimigos; e incentivo a expansão marítima e comercial. A Igreja anglicana controlada pelo Estado participava do jogo de interesses, adotando a ética religiosa calvinista que estimulava o trabalho metódico, a eficiência, a poupança e a acumulação de riquezas, princípios mais adequados aos valores burgueses.

2. a) Pretendia exercer um absolutismo de direito, reconhecido juridicamente, com o que nem a burguesia, nem a gentry concordaram, verificando-se o choque entre o rei e o parlamento (que era dominado por representantes desses dois grupos).

b) O rei, por meio de uma legislação rigoroso estabeleceu que a Igreja anglicana deveria valorizar a forma litúrgica católica (que fora mantida) em vez do conteúdo calvinista. A burguesia, descontente manteve-se fiel aos princípios calvinistas e fundou novas seitas, entre elas a presbiteriana , chamados de puritanos, queriam uma igreja desligada do poder do Estado.

3. Petição de Direitos foi uma medida baixada pelo parlamento inglês, por meio da qual se estabeleciam limites ao poder do rei, que não poderia mais criar impostos, convocar o exército ou manda prender pessoas sem prévia autorização do parlamento. Após sua decretação, o rei Carlos I reagiu fechando o parlamento e perseguindo os líderes políticos lhe faziam oposição. Em 1640, o rei viu-se obrigado a convocar o parlamento com o fim de obter recursos financeiros para combater uma revolução escocesa contra seu governo; os parlamentares, uma vez reunidos, adotaram medidas limitando o poder do rei (por exemplo, uma lei que proibia o monarca de dissolver o parlamento, que passaria a ser, obrigatoriamente, convocado pelo menos uma vez em cada três anos). Esses acontecimentos acabaram por desencadear a Revolução Inglesa.

Monitorando (p. 264)
. Terminou com a vitória do parlamento; o rei Carlos I foi preso e condenado à morte, sendo decapitado em 30 de janeiro de 1649. Oliver Çromwell assumiu o poder e instalou uma república ditatorial - o protetorado -, governando de 1649 a 1658.

. A república de Cromwell foi caracterizada por: formação da Comunidade Britânica, com a unificação em uma só república da Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales; política de favorecimento da marinha inglesa, visando dominar o comércio marítimo, concretizada pela decretação do Ato de Navegação em 1651 (que determinava que o transporte de todas as mercadorias importadas ou exportadas deveria ser feito por navios ingleses); concorrência comercial com a Holanda, acarretando uma guerra entre os dois países (1652-1654), vencida pela Inglaterra, que se tornou a maior potência do mundo; hereditariedade do cargo de Lorde Protetor, assumido por Cromwell em 1653.

3- a) A Revolução Gloriosa iniciou-se como reação à tentativa do rei Jaime 11, da dinastia Stuart, de restabelecer o absolutismo. O parlamento inglês estabeleceu um acordo com o príncipe holandês Guilherme de Orange (casado com Maria Stuart, filha de Jaime 11), que assumiria a trono desde que respeitasse os poderes do parlamento; o monarca inglês foi derrotado e o príncipe assumiu o trono com o título de Guilherme 111, com poderes limitados em vários aspectos.

b) A Declaração dos Direitos estabelecia a limitação dos poderes do rei pelo parlamento, isto é, a superioridade da lei sobre a vontade do rei, pondo fim ao absolutismo.

4- O estabelecimento de relações entre o rei, a burguesia e parte dos senhores rurais (a gentry), o que criou condições para que o capitalismo se desenvolvesse mais cedo, promovendo o avanço das forças burguesas e liberais.

5- Espera-se que o aluno identifique, no texto produzido, principalmente os elementos que levaram a Inglaterra a se tornar uma grande potência mundial, baseada na economia capitalista.

Oficina de História (p. 264-265)

I. Sim. O poder absoluto do rei, característica fundamental do Antigo Regime, foi estabelecido e sustentado por uma espécie de "aliança" entre o rei e os comerciantes, que obtinham do monarca medidas que favoreciam seus negócios (incluindo a expansão comercial marítima), em troca de apoio político e sustentação econômica (empréstimos) que forneciam ao governante.

2. A situação do camponês do Antigo Regime era, praticamente, idêntica à do servo medieval. Embora ele estivesse, formalmente, livre da gleba, não podendo mais ser vendido junto com a terra, ele estava submetido a todas as formas de exploração e obrigações. Os camponeses, tais como os servos, eram obrigados a trabalhar nas terras do senhor, respeitar suas reservas de caça, pagar taxas e tributos pelas mercadorias produzidas e pelo uso das instalações das propriedades, das estradas e pontes e pelo direito de comercializar o que produziam.

3. Espera-se que o aluno considere, principalmente, as relações entre o processo político e a ascensão burguesa, observadas tanto no absolutismo inglês quanto no processo de centralização política em Portugal, apesar das especificidades de cada um deles.

4. Espera-se que o aluno destaque a completa inversão de situações.

5. Espera-se que o aluno aponte o estabelecimento da igualdade jurídica, determinado no artigo analisado, em contra posição à organização estamentária da sociedade do Antigo Regime, na qual a desigualdade entre os grupos sociais tinha respaldo jurídico.

6. Nos dias atuais o poder dos governantes se justificaria pela vontade popular, expressada pelas eleições. Teórica e formalmente, o poder é exercido em nome do povo (dos eleitores), do qual os governantes seriam os legítimos representantes. Contudo, ainda persistem regimes de força em que os governantes exercem o poder a partir do controle policial, militar e ideológico (geralmente baseados no poder econômico).

7. Após a Guerra das Duas Rosas, o poder monárquico na Inglaterra, exercido pelas dinastias Tudor e Stuart, tornou-se absolutista. Com a guerra civil, de 1640 a 1649, a monarquia absolutista foi substituída pela república ditatorial de Cromwell, que, apesar da diferença de regime, também tinha poder absoluto. O rei Jaime II (da dinastia Stuart, que teve o poder restaurado após a deposição de Ricardo Cromwell), tentou restabelecer o absolutismo; mas, com a Revolução Gloriosa, o poder do monarca passou a ser limitado pelo parlamento, deixando, portanto, de ser absoluto.

8. a) Pessoal. b) Pessoal.

CAPíTULO 29
Iluminismo e despotismo esclarecido

Monitorando (p. 266)

1. Defendiam a não-intervenção do Estado na economia, a igualdade jurídica entre os homens, a liberdade religiosa e de expressão.
2. Ambos os grupos (iluministas e burgueses) se opunham a vários aspectos do Antigo Regime. Eram contrários ao absolutismo monárquico, que, mantendo os privilégios da nobreza, impedia o predomínio da burguesia; opunham-se ao mercantilismo, considerado prejudicial à livre iniciativa econômica e ao desenvolvimento do capitalismo; e criticavam o poder da Igreja, que era baseado em verdades reveladas pela fé, contrariando a autonomia da razão.

Texto: Locke e o liberalismo político (p. 268)

• Consiste na liberdade completa do ser humano, em relação a qualquer poder superior na Terra, tendo apenas a lei da natureza como regra.

• As dificuldades decorrentes da invasão de terceiros, isto é, da vontade ou ação dos outros.

• Pela necessidade que o ser humano tem de se juntar, uns com os outros, para poder conservar, mutuamente, a vida, a liberdade e os bens (as propriedades).

Texto: A divisão dos poderes [p. 269)

• Os poderes mencionados no texto são o Executivo (que tem a função de ordenar a execução das leis), o Legislativo (com a função de fazer as leis) e o Judiciário (que julga os conflitos entre os cidadãos).

• O aluno deverá transcrever o primeiro e o terceiro parágrafos.

Texto: Origem da desigualdade (p. 270)

• Porque, segundo o texto, decorre da ação individual de uma pessoa que se apropria dos frutos que são de todos, já que a terra que os produz não é de ninguém.

• Pessoal.

Monitorando (p. 271)

1.. Locke (1632-1704); Ensaio sobre o entendimento humano. Condenava o absolutismo monárquico e defendia a liberdade dos cidadãos, ou seja, a tolerância religiosa e a liberdade política.

• Voltaire (1694-1778); Ensaio sobre os costumes. Criticava o clero católico, a intolerância religiosa e a prepotência dos poderosos e considerava que a monarquia devia respeitar as liberdades individuais; o soberano deveria ser" esclarecido", isto é, aceitar as idéias do Iluminismo.

• Montesquieu (1689-1755); O espírito das leis.

Defendia a separação dos poderes do Estado em Legislativo, Executivo e Judiciário como forma de evitar abusos da parte dos governantes e proteger as liberdades individuais; era adepto do liberalismo aristocrático e da monarquia moderada, segundo o modelo inglês.

• Diderot (1713-1784) e D'Alembert (1717-1783); principais organizadores da Enciclopédia. Defendiam o racionalismo (em oposição à fé religiosa) e a independência do Estado em relação à Igreja e confiavam no progresso humano por meio das realizações científicas.

• Rousseau (1712-1778); O contrato social Considerava que o soberano deveria conduzir o Estado segundo a vontade do seu povo e defendia que só um Estado com bases democráticas teria condições de oferecer igualdade jurídica a todos os cidadãos.

• Quesnay (1694-1774); Fisiocracia, o governo da natureza. Defendia a não-intervenção do Estado na vida econômica, idéia que teve por lema a expressão "deixai fazer, deixa i passar" (laissez faire, laissez passer).

• Adam Smith (1723-1790); A riqueza das nações: Defendia que a economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da oferta e da procura de mercado; f: um dos principais formuladores do liberalismo econômico: para ele, o trabalho era a verdadeira fonte de riqueza para as nações e deveria ser conduzido pela livre iniciativa particular.

Monitorando (p. 272)

1. Deus, para os iluministas, era concebido como “expressão máxima da razão ou lei universal. Ao criar os seres humanos, Deus os teria dotado de racionalidade e, conseqüentemente, de liberdade de pensamento; portanto, os direitos universais do ser humano, entre eles a liberdade de pensar e de se exprimir deveriam ser respeitados.

2. “Para a burguesia cristã, segundo interpretações:” sociólogos como Max Weber, tanto a recompensa econômica quanto a religiosa representavam o resultado de uma vida ativa, baseada no trabalho, na dedicação e no êxito.

Oficina de História (p. 273'274)

1. Os déspotas esclarecidos, na segunda metade do século XVIII, procuraram pôr em prática certos princípios do lIuminismo, sem abrir mão do poder absoluto. Alterou-se a concepção de poder, com o governante passando a se apresentar como "o primeiro servidor do Estado". A existência do Estado passou a ser considerada como forma de atender aos interesses de todos os súditos, promovendo a felicidade pública e o bem-estar geral. Nesse sentido, foram adotadas medidas como o incentivo à educação pública (com a criação de escolas, o apoio a academias literárias e científicas e a divulgação de textos eruditos) e o aperfeiçoamento do sistema de arrecadação tributária (diminuindo a carga de tributos cobrados das classes populares).

2. O controle da metrópole sobre a colônia tornou-se mais efetivo, uma vez que houve reforço do monopólio comercial, visando explorar ao máximo as riquezas coloniais. Foram ampliados os tributos sobre a mineração (100 arrobas anuais), combateu-se o contrabando e transferiu-se a capital do Brasil, para o Rio de Janeiro (1763), de modo a controlar melhor a saída de ouro e diamantes. Além disso com a expulsão dos jesuítas (1759), o Estado português apropriou-se da imensa riqueza que eles haviam acumulado no Brasil.
3- Pessoal.
4- a) Com as concepções segundo as quais o poder do monarca, por ser de origem divina, era absoluto e não podia ser contestado.

b) Pessoal.
5- a)Pessoal. b) Pessoal.

6) Legislativo: composto, em nível federal, de Câmara dos Deputados e Senado, formando o Congresso Nacional; tem o poder de propor, discutir e aproveitar as leis. Executivo: dirigido pelo presidente da república, assessorado pelos ministros de Estado, tem por função determinar a execução da legislação vigente em determinadas circunstâncias tem, também, poder legislativo, podendo baixar medidas provisórias; pode também encaminhar projetos de lei ao congresso). Judiciário: composto de juízes, organizados em tribunais federais, tem o encargo de observar o cumprimento das leis e arbitrar nos casos de controvérsias entre os demais poderes.

7-a) A Igreja, até a Idade Moderna, colocava-se em posição completamente oposta a esse preceito e combatia a todos os que contrariassem as suas "verdades", estabeleci das como dogmas.

b) Nos meios de comunicação, pelo menos em teoria, existe total consonância com a frase de Voltaire, assegurada por legislação e conceitos que garantem e defendem total liberdade de expressão. Quanto à religião, existe uma tendência ao ecumenismo, o que significaria a aceitação da idéia defendida por Voltaire; contudo, existem ainda grupos e práticas fundamentalistas radicais que se revelam intolerantes, não admitindo a formulação de preceitos que contrariem seus dogmas.

sábado, 18 de outubro de 2008

Correção para os 1º anos

Cap. 14 Renascimento


Monitorando (p. 150)

1) As transformações foram a desestruturação do feudalismo, o reaquecimento do comércio e a conquista da América, que geraram novas idéias e novos valores nas artes nas ciências na filosofia, com os intelectuais procurando adotar explicações racionais (em vez de exaltar a fé religiosa) e o antropocentrismo (o homem como centro), valorizando-se a obra humana.

2) O humanismo foi um movimento intelectual que contrapôs as idéias de valorização do individuo à mentalidade medieval, que concebia as pessoas coletivamente incluindo-as no mundo cristão. Os valores humanistas expressaram-se no Renascimento estimulando a curiosidade intelectual, o espírito de iniciativa, o desejo de aventura e a exploração do mundo.

3) Os intelectuais do renascimento tinham grande admiração pelo passado clássico grego e romano; eles se consideravam herdeiros das concepções clássicas, das quais queriam fazer "renascer" algumas formas e conteúdos. Mas o Renascimento não foi um simples retorno a antiguidade, pois os grandes renascentistas, inseridos no seu próprio tempo, estavam profundamente marcados pelo cristianismo, ainda que desejassem transformá-lo.

4. Mecenas eram pessoas ricas (banqueiros, monarcas e papas, entre outros) que estimulavam e patrocinavam o trabalho de artistas e intelectuais renascentistas.

Monitorando (p. 154)

1. Desenvolveram a técnica da perspectiva, por meio da qual procuravam dar aparência tridimensional a personagens e objetos representados; criaram, também, a pintura a óleo, que permitiu a elaboração de cores vivas, em diferentes matizes. Em relação aos temas, eles se desvincularam do monopólio cultural da Igreja, procurando explorar outros aspectos da realidade social, inspirados na mitologia greco-romana, em cenas do cotidiano, na valorização do individuo, nas paisagens naturais.

2. A existência, na região, de muitos elementos preservados da Antigüidade (monumentos arquitetônicos e esculturas do antigo Império Romano); a presença de muitos intelectuais bizantinos, que fugiram para as cidades italianas após a queda de Constantinopla, levando consigo textos da cultura clássica preservados em Bizâncio. Além disso, comerciantes e banqueiros de algumas das cidades da península Itálica, que realizavam comércio movimentado e competitivo, valorizavam o individualismo e o racionalismo. Havia, ainda, um grande número de mecenas pertencentes a famílias ricas e poderosas, como os Médicis, de Florença, e os Sforzas, de Milão.

3) Já está no caderno.



Monitorando (p. 154)

1. Porque, enquanto os religiosos cristãos acatavam concepções tradicionais, desenvolvidas por alguns sábios da Antigüidade, os novos cientistas não aceitavam conclusões prontas, desenvolvendo uma atitude crítica que os levava a observar os fenômenos naturais, fazer experimentos, propor novas hipóteses, medir, reavaliar.

2. Miguel de Servet - Realizou a dissecação de cadáveres e descreveu o funcionamento da circulação do sangue nos pulmões.
Nicolau Copérnico - Desenvolveu a teoria heliocêntrica (segundo a qual a Terra e os demais planetas se movem em torno do Sol), refutando a teoria geocêntrica. Sua teoria foi defendida por Johann Kepler e Galileu Galilei.

Oficina de História (p. 155-156)

1. A visão de mundo renascentista atribuía ao ser humano papel e responsabilidade fundamentais no processo de construção das sociedades, enquanto a concepção religiosa medieval, sendo teocêntrica (Deus no centro), considerava toda criação obra divina.

2. A segunda reprodução. Algumas indicações: personagem humana, em oposição a uma figura de santo; a valorização da figura humana, que ocupa quase toda a tela; a ousadia e a naturalidade da exposição do corpo feminino.

3. a) As grandes navegações portuguesas, em direção ao Oriente.

b) Exaltar os feitos portugueses como façanhas muito mais importantes e grandiosas.
c) Sim: as referências à mitologia clássica; a forma de epopéia dada ao poema; a exaltação da figura do herói, individual, destemido e ousado.
5. Pessoal.
6. Pessoal.

Capítulo 17 Reforma religiosa

Monitorando (p. 158)

1. Comentário pessoal. O aluno deverá comentar transformações nos aspectos religioso, econômico e político.


Monitorando (p. 159 – 160)

1. A doutrina luterana considerava a fé cristã, que tinha na Bíblia sua única fonte, o caminho para a salvação da alma; a católica admitia que as obras (incluindo a compra de indulgências) também eram necessárias para libertar o cristão dos pecados. Além disso, a concepção luterana estabelecia que o livre exame permitia aos fiéis o entendimento da Bíblia· já na concepção católica, esse entendimento era determinado pelas autoridades religiosas. A doutrina luterana também era contra o culto dos santos católicos, a adoração das imagens religiosas e a autoridade do papa.

2. Lutero decepcionou-se com o ambiente de corrupção e avareza do alto clero e, em 1517, escandalizou-se com a aprovação, pelo papa Leão X, da concessão de Indulgências (perdão dos pecados) aos fiéis que contribuíssem financeiramente para a reconstrução da Basílica de São Pedro. Em protesto, afixou na porta da Igreja de Wittenberg as suas 95 teses, nas quais expunha alguns elementos de sua doutrina religiosa.

3. a) Na engrenagem está o próprio papa. Pode-se concluir isso pelas insígnias usadas: a figura humana representada tem na mão direita a chave de São Pedro, cuja guarda é atribuída ao papa.
b) Respostas possíveis: o carcereiro que mantém as almas presas (resposta mais provável); o animal (bode chifrudo) que puxa a carroça; o condutor que usa o chicote.
c) A Igreja, sendo a carroça, seria o veículo isto é o meio pelo qual as almas seriam entregues ao demônio.
d) A crítica é feita do ponto de vista protestante. Isso é indicado pelo fato de o autor ser originário de um dos países onde o protestantismo se tornou dominante e também pela condenação radical e irônica do clero católico, tratado como responsável pela perdição das almas.

Monitorando (p. 163)

1. As motivações calvinistas foram de teor religioso/doutrinário, com repercussões nos campos econômico e social; as motivações anglicanas foram mais relacionadas a questões envolvendo o poder político.

2. A Reforma católica, chamada de Contra-Reforma consistiu na reorganização da Igreja católica com objetivo de enfrentar o avanço do protestantismo. Foi liderada pelos papas entre 1534 e 1590, que, entre as principais medidas, determinaram: a criação da Ordem dos Jesuítas, que investiu na criação de escolas religiosas, para promover a educação dos cristãos, e na catequese, para converter os não-cristãos (povos dos contentes recém-descobertos pelos europeus); a organização do Concílio de Trento, que, em 1563, estabeleceu um conjunto de decisões para garantir a unidade da fé católica, reiterando os princípios tradicionais do catolicismo; e a reativação de Tribunais da lnquisição, para combater e punir os desvios da fé católica.

Oficina de História (p. 163-164)

1. A autoridade católica foi questionada em diversos momentos da Idade Média, com as heresias. Essas manifestações ocorreram em um contexto histórico no qual a Igreja católica, em função da fragmentação do poder político, exercia grande controle sobre as sociedades européias. No século XVI, ao contrário, a autoridade da Igreja começou a enfrentar a oposição das monarquias nacionais; além disso, mudanças nos campos filosófico, econômico e social acabaram por diminuir a capacidade das autoridades religiosas para combater seus oponentes e críticos.

2. Pessoal. Alguns exemplos de situações de conflitos atuais que podem ser relacionados aos da época moderna: Israel X palestinos; muçulmanos X hindus na Índia e no Paquistão; católicos X protestantes na Irlanda. Em geral, as atitudes de intolerância têm origem na não-aceitação do "outro", do "diferente", considerado o "inimigo" ou a personit1cação do mal. (Porém, em muitos casos, os sentimentos religiosos são manipulados por interesses econômicos e políticos, em nada relacionados com a fé.)

3. a) O autor reconhece o valor da audição na vida religiosa, em que a autoridade invocada era a palavra de Deus.
b) A leitura de jornais e a presença da televisão (que requerem o sentido da visão) como meios de acesso às notícias.
4. Pessoal.
5. a) Pessoal. b) Pessoal.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pontuação e datas pars o 4º bimestre. Fiquem atentos!!!!

Pontuação: 8,0 Feira Cultural
2,0 Caderno
5,0 Estudo Dirigido
5,0 Trabalho
10,0 Avaliação Bimestral



Datas para os 1º anos:

Trabalho dia: 21/10 - 1º A e D
22/10 - 1° E
23/10 1º B, F e E

Estudo Dirigido:

10/11 - 1° C, E e F
11/11 - 1º A e D
13/11 - 1°B


2° Anos datas:

Trabalho: 29/10 - 2º D
31/10 - 2° A, B e C


Estudo Dirigido:

11/11 - 2° B
14/11 - 2° A, B e C





Verifiquem seus dias e Estudem..... Professora Patricia

domingo, 28 de setembro de 2008

Recuperação

Fiquem de olho nessa semana, estaremos fazendo avaliação de recuperação bimestral, a partir de segunda feira dia 29/09 para os 1ºs e 2ºs anos, ainda estarei recebendo do 2º A a resenha do filme Elizabeth em duplas para di 29/09, confome pedi para avisar em sala de aula na sexta feira dia 26/09, e também das turmas B, C e D nos dias já marcados, que seram os memos da avaliação, estudem a mat´ria da prova bimetral, isso vale também para os 1ºs anos.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Aí Galera do 2º ano, Revisão para Avaliaçao do 3º bimestre.

Revise, estude... E não se esqueça de dar uma olhadinha no Cap. 24 sobre escravidão, e na História do Espírito Santo.

1) Cada escravo chegado ao Brasil, tinha uma característica, como exemplo o boçal que era recém chegado. Sabendo disso explique como cada escravo era tratado e se isso influenciava no seu valor?

2) Comente o símbolo de resistência Quilombo do Palmares:

3) O que foi a União Ibérica?

4) Explique a diferença entre entradas e bandeiras:

5) O que eram as Monções?

6) Quais foram os tipos de bandeiras e seus objetivos:

7) Qual a importância da ação jesuítica na expansão e no domínio do território da colônia?

8) Explique a intendência das minas:

9) Explique casas de fundição, e para que elas foram criadas:

10) Qual o principal fator que desencadeou a revolta de Vila Rica?

11) Explique a derrama:

12) Comente sobre o Tratado de Methuen:

13) Elenque o principal problemas passados por Vasco Fernendes ao chegar no E.S.:

14) Qual foi o principal jesuíta do E.S. ?

15) Porque o nome Espírito Santo?

16) Qual a região da exata chegada de Vasco no E. S. ?

domingo, 14 de setembro de 2008

Aí Galera do 1º ano!!! Revisando para Avaliação Bimestral do 3º Bimestre

Cap. 12 e 13 Revisão Estude!!!!!!!!!! Abraço!

1) Como ocorreram as invasões bárbaras no Império Romano? Como ela foi dividida pelos historiadores?

2) Comente a formação dos povos Germânicos:

3) Para os gregos e romanos quem eram os povos bárbaros? E hoje qual o significado dessa palavra?

4) Quais as dinastias que governaram o reino Franco? Comente sobre elas:

5) Fale sobre o governo de Clóvis e Carlos Magno:

6) A fragmentação do Império Carolíngio, ocorreu com o Tratado de Verdun, comente:

7) Como Jacques le Goff, definiu o feudalismo?

8) Explique o laços entre Suserano e Vasalo:

9) Quais as formas de trabalho de um servo?

10) Explique: Colonato, Fragmentação do poder político, Comitatus e Beneficiun:

11) Comente sobre a produção econômica:

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Recadinho.....

Entrem no ORKUT do projeto. Projeto Educação para Vida....
Lá temos algumas fotos de atividades, feitas pelo projeto.... Seja nosso amigo!!!!

Bjusss Prof. Patricia.

Está tudo aí..... Galera agora é só fazer a correção e estudar para a avaliação!!!!!! Esses capítulos se completam então o 24 poderá cair na avaliação

Capítulos 24, 26 e 27:


CAPíTULO 24
Condições da escravidão africana

Mapa: O tráfico negreiro (séculos XVI-XIX) (p. 2 20)
• Portos: São Vicente e Santos, Rio de Janeiro, Sê Recife, Natal, Fortaleza, São Luís e Belém, Iocalizados nos atuais estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará , Maranhão e Pará, respectivamente.
- Na região do açúcar (nordeste) e nas regiões das minas (sudeste e parte do centro-oeste).
- Iam do Sudão para a Bahia; do Congo e da região de Angola para o Ri de Janeiro, Recife , Fortaleza, São Luis e Belém; de Moçambique para o Rio de Janeiro, Santos e São Vicente, e daí para as regiões mineradoras de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

Monitorando (p. 221)
1. Milhões de africanos foram desterrados e escravizados; como conseqüência, a população africana não apresentou crescimento até o século XX, pois o número dos que nasciam era praticamente igual ao dos que eram vendidos como escravos para fora do continente.
2. Essa variação se explica pela maior ou menor utilização da mão de obra indígena e pelo desenvolvimento das atividades coloniais: no século XVI, quando as atividades econômicas ainda eram relativamente reduzidas e grande parte da mão-de- obra era indígena o número de africanos escravos era menor; no século XVII, quando os portugueses retomaram o controle da comercialização do açúcar e dos territórios que estavam sob o domínio dos holandeses, a importação de escravos africanos aumentou; no século XVIII, com a mineração, a economia colonial se diversificou, demandando maior quantidade de escravos africanos; e no século XIX, os escravos africanos eram procurados para o trabalho nas lavouras de café, fazendo com que o tráfico negreiro perdurasse até metade do século.
3. Os escravos exerciam todos os tipos de trabalho: nas plantações de cana e de algodão, nos engenhos de açúcar, na mineração e nos serviços domésticos, no artesanato e nas cidades, onde trabalhavam como escravos de ganho. A escolha para as diferentes atividades se dava pela maior ou menor "adaptação" cultural: o escravo recém chegado da África, chamado de boçal, desconhecia a língua portuguesa e o trabalho a ser feito, enquanto o ladino (que já falava português) e o nascido no Brasil conheciam melhor a rotina de trabalho. O primeiro era utilizado nas tarefas mais rudes e pesadas, enquanto o ladino e o nascidos no Brasil recebiam tarefas que exigiam mais habilidade. O escravos doméstico eram escolhidos entre aqueles que os senhores consideravam mais bonitos e dóceis e confiáveis.
4. Havia uma valorização comercial do escravo importado , que provavelmente seria comprado na África, por um preço menor, na medida em que se fosse adaptando ao trabalho, teria seu valor aumentado no Brasil.

Texto: Negociação e conflito: (p.222)
a) O tratado foi elaborado por um grupo de escravos rebeldes do engenho de Santana de Ilhéus, na Bahia.
b) Por volta de 1789.
c)Ao senhor de engenho Manuel da Silva Ferreira, senhor dos escravos rebelados.
• O direito de trabalhar dois dias da semana (sexta-feira e sábado) para eles próprios, mesmo em dias santos (chamar a atenção para essa exigência, que indica uma certa resistência religiosa: o dia santo cristão - tinha validade para o senhor, não para os escravos); o fornecimento de rede, tarrafas e canoas, para que pudessem realizar a pesca; a troca dos feitores por outros escolhidos pelos escravos; o direito de cultivar arroz onde quisessem e de extrair madeira, sem a obrigação de pedir licença; ter sempre consigo suas ferramentas; e brincar, folgar e cantar sempre que quisessem. Em resumo: liberdade de ação e de expressão cultural.

Monitorando (p. 224)
1. Realização de aborto, por algumas mulheres, para evitar ter um filho escravo; suicídio; fugas individuais e coletivas; reação violenta contra senhores e feitores; redução ou paralisação das atividades; sabotagem da produção, com a quebra de ferramentas ou incêndio das plantações.
2. Muitos escravos cumpriam as exigências de obediência e trabalho em troca de um melhor padrão de sobrevivência e da conquista de espaço para expressão de sua cultura e organização de festas.
3. A memória de Zumbi permaneceu viva devido a suas qualidades de liderança, capacidade de luta e de organização, características de sua atuação no comando do quilombo dos Palmares - o grande marco da resistência negra contra a escravidão, que, por praticamente um século, afrontou e enfrentou as autoridades coloniais.

Oficina de História (p. 224-225)
1. Apesar da diferença de contexto e de épocas, as formas de trabalho eram semelhantes: em ambos os casos, os escravos ocupavam-se de todos os serviços: agrícola, doméstico, mineração, manufaturas etc. As formas de escravização eram bem diferentes. Em Roma havia a escravização por dívida (venda da própria pessoa ou de seus familiares para pagamento de dívidas) e, sobretudo, pelo aprisionamento nas guerras; na América portuguesa, a escravização foi decorrente, sobretudo, do tráfico da África para o Brasil. A resistência à submissão pode ser considerada outro aspecto comum. Nos dois lugares e épocas houve sempre lutas de escravos pela liberdade: as guerras servis, em Roma, e os quilombos, na América portuguesa são exemplos da revolta constante dos escravos.
2. Pessoal.
3. Pessoal.
4. Pessoal. Mencionar que essa opinião dos tais "estudiosos" não é respeitável à luz dos avanços obtidos pelas diversas ciências sociais e por movimentos políticos e culturais.
Capítulo 26
Expanção Territorial e seus Conflitos
Monitorando (p. 234)
1. Na medida em que os indígenas, devido à invasão de suas terras no litoral, refugiavam-se no interior, os jesuítas também se deslocavam, fundando, entre os séculos XVII e XVIII, aldeamentos em pontos bastante remotos. Assim, contribuíram para a expansão e o domínio do território da colônia.
2. A cultura indígena foi descaracterizada; os índios foram sendo aculturados, isto é, assimilaram hábitos e costumes da cultura européia, principalmente os ligados à religião; além disso, aprenderam ofícios e passaram a realizar tarefas que atendiam às necessidades dos missionários, despertando o interesse dos compradores de escravos.

3. Foi uma rebelião ocorrida no Maranhão, em 1684, promovida por um grupo se senhores de engenho, liderados por Manuel Beckman, contra a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, que não vinha cumprindo o compromisso de introduzir na região 500 escravos negros por ano, e contra os jesuítas, que os impediam de escravizar os índios.

Monitorando (p. 242)
1. A pecuária promoveu a ocupação e integração econômica das áreas das caatingas do nordeste e das campinas do sul, que não eram apropriadas à agricultura exportadora.
2. Porque, ao contrário das atividades principais, voltadas para a exportação, a pecuária tinha como finalidade básica atender ao mercado interno, e seus lucros ficavam na colônia.
3. A pecuária nordestina avançava em direção ao sertão, seguindo, geralmente, o curso dos rios; tinha, no início, a finalidade de abastecer a área açucareira com carne e força motriz. Com o desenvolvimento da mineração, passou a atender também a demandas das áreas mineradoras. Começou a declinar em meados do século XVIII, devido à concorrência de Minas Gerais, que passou a abastecer as zonas mineradoras; no final do século, sofreu o golpe final provocado pelas secas. A pecuária sulina desenvolveu-se nas vastas campinas do atual estado do Rio Grande do Sul, tendo sido a única atividade econômica da região no período colonial. O trabalho era feitos nas estâncias por capatazes e peões (na maioria brancos, índios e mestiços assalariados) e, em geral, era administrado pelo próprio dono da estância e sua família, Até fins do século XVIII, antes de surgir a indústria do charque, apenas o couro era aproveitado, pois não havia quem consumisse a carne. Além do gado bovino, havia a criação de cavalos e, principalmente, mulas (muares), que eram exportadas para a região de Minas Gerais.
Mapa: Tratados de limites (séculos XVIII e XIX) (p. 242) • O rio Oiapoque foi estabelecido como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa (primeiro Tratado de Utrecht, de 1713). Ao sul, em 1715, pelo segundo Tratado de Utrecht, ficou estabelecido que a Colônia do Sacramento pertenceria aos portugueses, mas houve resistência dos espanhóis. O Tratado de Madri, de 1750, estabeleceu que Espanha e Portugal teriam a posse das terras ocupadas, na colônia, por espanhóis e portugueses. Por ele, a Colônia do Sacramento pertenceria aos espanhóis e a região dos Sete Povos das Missões pertenceria aos portugueses. Mas o tratado acabou não sendo cumprido. Em 1777, pelo Tratado de Santo Ildefonso, os espanhóis ficaram com as duas regiões, em troca da concessão de terras que, nesse período, os portugueses haviam ocupado no atual estado do Rio Grande do Sul. Apenas em 1801, pelo Tratado de Badajós, os portugueses retomaram a região dos Sete Povos das Missões, ficando a Colônia do Sacramento com os espanhóis; confirmando-se o que fora estabelecido no Tratado de Madri.

Oficina de História (p. 243)
1. A diferença da ação jesuíta, no que se referia à escravização dos índios e dos africanos, pode ser explicada por motivos culturais e econômicos. Os jesuítas, segundo a mentalidade da época, acreditavam na inferioridade da raça negra em relação aos brancos; consideravam os negros seres selvagens e embrutecidos, justificando sua escravização como única forma possível de controle. Os índios, porém, embora também considerados inferiores, eram tidos como seres mais puros e inocentes, que poderiam ser educados (cristianizados) por meio da catequese. Do ponto de vista econômico, a escravização dos negros resultava no lucrativo comércio negreiro, do qual até a Igreja poderia se beneficiar e não teria condições de combater. Além disso, a escravização dos índios pelos colonos impediria não só a catequese como também a utilização do trabalho dos índios pelos próprios jesuítas, no interior das missões.
2. O território da colônia ampliou-se muito, porque os diversos processos de expansão (bandeirismo, ação missionária e pecuária) fizeram a ocupação portuguesa se estender, ultrapassando a linha de Tordesilhas, tomando as terras dos índios e invadindo as áreas oficialmente pertencentes à Espanha.
3. A população brasileira concentra-se no litoral por razões históricas e por motivos de ordem econômica. O litoral brasileiro foi a primeira área a ser ocupada pelos colonizadores, concentrando os principais núcleos populacionais. Assim, instalaram-se na faixa litorânea os principais centros de atividades econômicas, principalmente comércio, serviços e indústrias, surgindo então os grandes centros urbanos que abrigam os maiores contingentes populacionais.
4. Pessoal.





CAPíTULO 27
Mineração

Monitorando (p. 246)
1. Pessoal. Mencione o interesse da Coroa portuguesa na descoberta de metais preciosos na colônia; as lendas relacionada a existência de ouro e pedras e pedras preciosas em diversos pontos do território brasileiro, que despertavam a imaginação e a cobiça dos colonos; as incursões realizadas pelas bandeiras paulistas, que se dirigiam para o interior à procura de riquezas, sempre tendo em vista a perspectiva da descoberta de ouro; a resistência dos índios, que procuraram, tanto quanto possível, impedir a descoberta das minas de ouro e pedras preciosas em suas terras.
2. As causas foram a tensão e as disputas entre paulistas - que queriam exclusividade na exploração do ouro, porque tinham sido seus descobridores - e portugueses vindos da metrópole ou de ou de outras partes da colônia, que também queriam se apoderar das jazidas. A tensão e as disputas se acirraram quando os portugueses passaram a controlar o abastecimento de mercadorias para a região das minas. Entre as conseqüências dessa guerra, em que os paulistas foram derrotados, estão: o governo português passou a exercer firme controle econômico das minas; a vila de São Paulo foi elevada à categoria de cidade; foi criada a capitania de São Paulo e Minas Gerais do Ouro (desmembrada do Rio de Janeiro); paulista deslocaram-se para outras áreas e acabaram por descobrir novas jazidas de ouro na região dos atuais estados do Mato Grosso e Goiás.

Monitorando (p. 247)
1. O órgão principal desse rígido esquema administrativo era a Intendência das Minas, criado em 1702, responsável por todos os procedimentos ligados à produção e circulação do ouro (distribuir terras, fiscalizar a atividade e julgar as questões referentes a mineração) e, principalmente, pela cobrança de impostos, equivalentes a um quinto de qualquer quantidade de metal extraído. Para facilitar esse controle, foram criadas as Casas de Fundição todo o ouro era fundido e transformado em barras, e onde era retirada a parte correspondente ao imposto devido à Fazenda Real; o restante do ouro era quintado, isto é, recebia um selo que comprovava a cobrança do imposto, e só assim poderia ser negociado legalmente.
2. A reação dos mineradores contra a criação das casas de Fundição:
3. Inicialmente (1740), entregou a extração a particulares, mediante um contrato que estabelecia a figura de um contratador, responsável pela extração e entrega de parte da produção. Em 1771, a Coroa portuguesa, decidiu assumir diretamente a extração diamantina criou a Intendência dos Diamantes, com amplos poderes sobre a população do distrito diamantino


Monitorando (p. 249)
1. Como uma sociedade urbana, composta de comerciantes, funcionários da Coroa, profissionais liberais, uma multidão de escravos. Nessa sociedade teoricamente, a mobilidade social era possível; contudo historiadora Laura de Mello e Souza, o mais comum era a igualdade pela pobreza, pois a maior parte das lavras pertencia aos ricos senhores.
2. As condições dos escravos nas minas eram semelhantes a dos escravos nos engenhos: trabalhavam obrigatoriamente o dia inteiro, sofriam os mesmos tipos de punição e, tal como nos engenhos, tentavam resistir a exploração a qual eram submetidos.
3. Essa riqueza foi empregada para incentivar as artes: o primeiro movimento literário brasileiro , e as primeiras grandes figuras do período colonial no campo das artes surgiram, justamente, em Minas Gerais.

Monitorando (p, 250)
1. A intensa exploração aurífera, capaz de esgotar até maiores jazidas.
2. Para o governo português, a queda da produção aurífera se devia ao contrabando e à negligência com o trabalho; assim, decidiu ampliar as formas de controle e as preções sobre os mineradores. Nesse sentido em 1750, estabeleceu que, a cada ano, o quinto deveria atingir a quantia de 100 arrobas. Sem conseguir extrair ouro suficiente, os mineradores acumularam dívidas.
3. Foi a cobrança de todos os impostos atrasados, devidos pelos mineradores, decretada em 1765 pelo governo português.
4. O cumprimento do Tratado de Methuen, estabelecido entre o governo português e o inglês, resultou no 2 dívidas para Portugal. Para pagá-Ias, o governo português recorreu ao ouro brasileiro, que desse modo, contribuiu para o desenvolvimento da lndustrialização inglesa.
Oficina de História (p.250-251)
1.Sim a pratica adotada pelos escravos nas minas eram uma forma de resistência, na medida em que representava tanto uma maneira de demonstrar que era possível burlar a vigilância e a repressão dos senhores como um meio de prejudicar os interesses econômicos em represália à exploração de seu trabalho. Nos engenhos, a sabotagem era praticada nos engenhos agrícolas (principalmente quando, devido à extensão das plantações, era feito longe da vigilância do feitor) e nas tarefas realizadas nos engenhos, nas diferentes fases da fabricação do açúcar (desde a quebra das moendas e das caldeiras até a colocação de impurezas no caldo da cana estragando a qualidade do açúcar produzido). Essas práticas eram mais complicadas do que as realizadas nas minas, onde o escravo lidava com pepitas pequenas e fáceis de esconder. Mas da mesma forma, demonstravam a possibilidade de burlar a vigilância e de prejudicar os interesses dos senhores.
2.Pessoal. Atente para mudanças na forma de convívio, caracterizadas por separação de hierarquia na sociedade açucareira e mais próximas e "livres" (há quem use a expressão "democráticas") na zona das minas; no entanto, foram mantidas a escravidão, a pobreza da maioria da população e a riqueza acumulada nas mãos de poucas pessoas.
3. Não. Ambos os casos tratavam-se de disputas entre os colonos que reivindicavam direitos no âmbito da própria organização colonial: pagar menos impostos desenvolver a atividade comercial, ter privilégios econômicos nas áreas de mineração etc.
Vestibulares (p, 251-253)

1. d 2. a 3. d 4. d 5. a

6. a) Era a parte do território brasileiro que, de 1630 a 1654, foi dominada pela HoIanda, sob o comando da Companhia das índias Ocidentais. Estendia-se pela faixa litorânea de Pernambuco ao Rio Grande do Norte.
b) Porque consideram que seria possível conciliar os interesses econômicos dos senhores de engenho do nordeste (colonos portugueses) com a dominação holandesa.

7. c 8. e 9. e 10. b 11. c 12. A 13. b

14. a) A mineração brasileira no século XVIII desenvolveu-se, basicamente, no centro-oeste, com destaque para Minas Gerais (a área mais importante), Mato Grosso e Goiás; a organização do trabalho, tal como na lavoura açucareira, era baseada no trabalho escravo. A mineração ensejou, porém, o surgimento e o crescimento de cidades, dando lugar ao desenvolvimento urbano da colônia.
b) A criação de gado, desenvolvida no sertão do nordeste e no sul da colônia, foi a principal atividade econômica voltada para o mercado interno, atendendo, principalmente, às demandas das áreas mineradoras e fornecendo gado para transporte e força motriz para os engenhos. A pecuária do sul também se destinava à produção da carne de charque para o abastecimento das populações das cidades das áreas de mineração. Outra produção voltada para o mercado interno era a agricultura de subsistência, complementada pela manufatura de gêneros alimentícios (doces, rapadura, aguardente), geralmente desenvolvida em pequenas propriedades ou nas áreas que não eram favoráveis ao cultivo da cana, arrendadas pelos senhores à população livre e pobre.

domingo, 31 de agosto de 2008

Caros alunos dos 1° anos façam a correção dos Cap. 11,12 e 13.

CAPíTULO 11

Mundo islâmico Monitorando (p. 106)

1. Até o século VI, os povos árabes se dividiam em dois grandes grupos: os árabes do litoral e os do deserto. Os primeiros eram sedentários, habitavam cidades próximas à costa (Meca e Yathrib) e se dedicavam ao comércio, transportando produtos do Oriente para as regiões banhadas pelo Mediterrâneo, por meio de caravanas de camelos. Os árabes do deserto eram seminômades, viviam em torno dos oásis e dedicavam-se principalmente à criação de ovelhas, cabras e camelos; praticavam saques e pilhagens, repartindo o produto entre os membros da tribo.
2. Em Meca localizava-se o templo conhecido como Caaba ("casa de Deus"), onde se encontravam os principais objetos de culto: ídolos das principais divindades e a Pedra Negra (provavelmente um pedaço de meteorito), venerada por se acreditar que fora trazida do céu por um anjo. Por isso a cidade era ponto de encontro de pessoas de diversas regiões, tornando-se, assim, o centro comercial da Arábia pré-islâmica.
3. O islamismo possibilitou a unificação dos povos da Arábia em torno de uma nova identidade religiosa a partir da qual se criou outra organização política e religiosa.

Monitorando (p. 108)
1. Pessoal.
2. Os sunitas (aproximadamente 84% dos muçulmanos atuais) defendem que o chefe do estado muçulmano - o califa - deve ser alguém com sólidas virtudes morais: honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho. Os xiitas (cuja maioria encontra-se no Irã, Iraque e lêmen) consideram que o chefe do Estado muçulmano só pode ser ocupado por um legítimo descendente de Maomé ou seu parente, afirmam que o chefe da comunidade islâmica é uma pessoa diretamente inspirada por Alá e que os fiéis lhe devem obediência absoluta.

Monitorando (p. 112)
1. A expansão do islamismo deu-se em três etapas:
1"') 632-661: para as regiões da Pérsia, Síria, Palestina e Egito;
2"') 661-750: para o noroeste da China, norte da África e quase toda a península Ibérica;
3"') 750-1258: ascensão dos persas rumo ao mundo islâmico e avanço das conquistas na Europa na parte sul da península Itálica.
A crise do poder político centralizada foi motivada por problemas internos e externos. As crises internas foram provocadas pelas rivalidades entre os califas, levando ao desmembramento do Império e à formação de Estados muçulmanos independentes. Externamente, os árabes enfrentaram a reação dos povos conquistados.

Oficina de História (p. 112-113)
1. A escravidão em Atenas, no período democrático, era a instituição responsável pela realização de todo o trabalho manual; os escravos eram considerados seres inferiores, destinados naturalmente as atividades físicas rudimentares. Entre os árabes, mesmo no período pré islâmico, a escravidão tinha um caráter mais doméstico. No período pós islâmico ela foi atenuada pela prática religiosa, ao se conceder ao escravo a possibilidade de se tornar um muçulmano, foi possível também sua libertação, uma vez que um muçulmano era proibido de escravizar outro muçulmano. Além disso, a emancipação foi regulamentada e os libertos se tornaram clientes de seus antigos senhores.
2. O islamismo á a religião do estado (o país é controlado pela monarquia e pela religião), o governo segue uma das linhas mais conservadoras, mas há uma tentativa de combinar tradição com modernidade. Ainda hoje, quem tem a mão cortada; quem mata injustamente é executado em praça pública. Mas a mulheres têm conquistado alguma liberdade: elas já pode trabalhar e o uso véu não é mais cobrado com tanto rigor, sendo possível conciliar com o uso de calças jeans e camisetas.
3. Pessoal.
4. Exemplo: o cristianismo. No início, os ensinamentos de Jesus foram transmitidos oralmente e depois, reunidos na Bíblia. '
5.Pessoal.
Vestibulares (p.113)
1.c. 2.e 3.d 4.d

Idade Média - Cap. 12
Reinos germânicos e Império CaroIíngio

Monitorando (p. 118)
1. Pode ser dividido em dois movimentos:
• o de migração, ocorrido nos séculos II e III, quando populações germânicas se deslocaram em grande escala para os domínios do Império Romano, de forma pacífica;
• o das invasões, nos séculos IV e V, quando os germanos penetraram no Império Romano de forma violenta.
2. Os povos germânicos dividiam-se em vários grupos com culturas muito diferentes, mas possuíam algumas características gerais:
• Religião: era politeísta, sendo as divindades associadas a elementos da natureza (raio, trovão, vento, Sol etc.). Havia sacerdotes encarregados da função religiosa, de punir os criminosos e de manter a ordem durante as assembléias.
• Direito: era baseado nos costumes, não existindo leis escritas.
• Organização social: era baseada na família, tendo o pai como figura central, com poder sobre a esposa e os filhos; o grupo social era formado por nobres, homens livres, ex-escravos e escravos (que podiam ser prisioneiros de guerra, nascidos de famílias escravas ou escravizados por causa de dívidas).
• Organização política: havendo cerca de cem famílias em uma região, formava-se uma aldeia, na qual as decisões eram tomadas em assembléias de homens livres. Os líderes, escolhidos para chefiar os soldados nas guerras, acabaram por se tornar reis hereditários, que passaram a exercer poderes militar e político.
• Economia: antes de invadir o Império Romano, os germanos tornaram-se sedentários e desenvolveram uma economia baseada nas trocas comerciais entre as aldeias; cultivavam trigo, cevada, legumes e plantas cujas fibras eram usadas na tecelagem.
3. Após a ocupação do Império Romano, os germanos adotaram a religião cristã; o latim foi preservado, principalmente na linguagem escrita, mas as línguas germânicas continuaram sendo faladas e deram origem às principais línguas européias (inglesa, alemã, francesa, portuguesa, espanhola, italiana). Na organização política, o processo de centralização das tribos germânicas se acentuou e, por volta do século VI, diversos reinos haviam sido organizados nos territórios ocupados. A maioria deles, porém, teve vida curta.

Monitorando (p. 11 9)
1. O Reino Franco foi governado por duas dinastias: a merovíngia (do século V ao século VIII) e a carolíngia (entre os séculos VIII e IX). Os merovíngios impuseram-se no poder com a unificação das diversas tribos dos francos, tendo se consolidado com Clóvis (que reinou entre 482 e 511), considerado um dos unificadores dos francos. A dinastia carolíngia impôs-se após a crise da dinastia merovíngia, em função da qual o trono passou a ser ocupado pelo prefeito do palácio (um alto funcionário da corte). Carlos Martel, prefeito de palácio de 714 a 741, conquistou muito poder e prestigio ao comandar o exército cristão que deteve o avanço dos muçulmanos sobre a Europa. Em 751, Pepino, o Breve (filho e sucessor de Carlos Martel) destronou o último rei merovíngio e fundou a nova dinastia.
2. A relação foi de estreita ligação e cooperação. Clóvis converteu-se ao cristianismo, iniciando um processo de ligação firmado com Pepino - que foi reconhecido como rei dos francos pelo papa e, em troca, lutou contra os lombardos, povo germânico que ameaçava o poder da Igreja católica. Essa ligação culminou no ano 800, quando o rei dos francos, Carlos Magno, recebeu do papa Leão III o título de imperador do Novo Império Romano do Ocidente. Desse modo, pretendeu-se reviver a antiga unidade do mundo ocidental, sob o comando de um imperador cristão. Para a Igreja católica, interessava obter a proteção de um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do cristianismo.

Texto: Zelo na confecção dos livros (p. 121)
• Porque, além dos textos, eles contêm ilustrações maravilhosas e ricas encadernações.
• O extremo zelo dedicado à sua confecção: os livros recebiam as mais ricas e trabalhadas encadernações, com placas de marfim, ouro e pedras preciosas, tornando-os verdadeiras maravilhas de arte e riqueza.

Monitorando (p. 122)
1. O Império Carolíngio formou-se a partir da atuação de Carlos Magno, que governou de 768 a 814. Sob seu comando, os francos submeteram diversos povos germânicos e conquistaram um vasto território. O império formado por suas conquistas foi reconhecido como Novo Império Romano do Ocidente, tendo ele como imperador.
2. Pessoal. O foco deve ser a criação do Novo Império Romano do Ocidente.
3. "Renascença carolíngia" é a expressão utilizada, pelos historiadores, para designar o estímulo que Carlos Magno, assessorado por intelectuais, deu às atividades e às instituições intelectuais e artísticas. Esse impulso abrangeu as letras, as artes e a educação, e teve seu maior vigor em meados do século IX.
4. As invasões ocorridas nos séculos IX e X criaram um clima de muita insegurança, que levou os europeus ocidentais a procurar refúgio no campo. Isso provocou um enfraquecimento do poder central dos antigos reinos germânicos e, ao mesmo tempo, fortaleceu o poder local. O comércio também foi dificultado pela insegurança geral. Essas condições possibilitaram transformações no modo de vida das sociedades européias, que levaram ao feudalismo.

Oficina de História (p. 122-123)
1. O interesse individual e familiar (ou comunitário) em fazer parte dos exércitos, que era o costume germânico, era muito diferente da participação em geral compulsória da Antigüidade.
2. Pessoal. Espera-se que o aluno destaque: formas de produção econômica. Adoção do cristianismo e uso do latim.
3. Pessoal.

CAPíTULO 13 -
Feudalismo
Atividade relacionada à figura (p. 126)
• Pessoal. O aluno deverá citar: agricultura, criação de animais, construção de casas e outros edifícios ou benfeitorias.
Texto: Nobres e servos: a vida na Europa (p.127)
• Pessoal.

Monitorando (p. 128)
1. O conceito de feudalismo de Jacques Le Goff se traduzia na divisão da sociedade em dois seguimentos distintos: senhores (classe de guerreiros especializados que domina uma massa campesina) e os servos( a massa campesina dominada) organizados em uma hierarquia rígida.
2. A produção econômica no feudalismo baseava-se na agricultura e na atividade pastoril. A unidade produtora era constituída pelo senhorio (extensão de terra) e a forma de trabalho era a servidão .
3. A prestação de serviços (trabalho na agricultura, criação de animais, construção de casas e outros edifícios e benfeitorias) e o cumprimento de uma série de obrigações, como a corvéia (trabalho gratuito alguns dias da semana, nas reservas senhoriais) talha (entrega de parte da produção agrícola e pastoril ao senhor feudal) e a banalidade (pagamento de taxas ao senhor pelo uso de equipamentos e instalações do senhorio).

Oficina de História (p. 128-129)
1. Pessoal. Pode-se orientar o aluno para a hierarquia estabelecida entre as funções orar, guerrear, trabalhar e a conseqüente divisão entre o clero, nobreza e povo. Quanto à atualidade seria interessante observar a grande variedade e complexidade de situações existentes, resaltando que, legal e eticamente, os sistemas sociais repudiam as divisões sociais (recorrente discurso sobre a igualdade de direiros de oportunidades etc.), que, contudo existem na prática.
2. Na sociedade romana, com a instituição do colonato, havia uma série de responsabilidades recíprocas. "Com o colonato, o latifúndio foi dividido em duas partes: a reserva senhorial, que se mantinham em mãos do proprietário, e os lotes cedidos a camponeses. Cada lote era entregue a uma família de trabalhadores em troca de duas obrigações: entrega de parte da produção de seu Iote ao proprietário e trabalho na reserva senhorial sem qualquer tipo de remuneração (toda a produção dessa parte da terra cabia ao proprietário). Para os marginalizados, sem bens ou ocupação, e mesmo para os camponeses livres, trabalhar nas terras de um grande proprietário significava casa, comida e proteção, naquela época de dificuldades e incertezas. Para os escravos, receber um lote uma considerável melhoria de sua condição.
3. Pessoal.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Olá pessoal dos 1ºs anos, aqui estão as correções dos Cap. 9 e 10.

Façam suas correções...

Cap. 10

Romanos

Monitorando (p. 83)

1. Os italiotas (subdivididos em latinos, volscos, équos, úmbrios, sabinos, samnítas), os etruscos e os gregos.

2. A monarquia etrusca em Roma tinha três instâncias de poder: o rei, o Senado e a Assembléia Curial. O rei era o chefe militar e religioso e o juiz; era fiscalizado pelo Senado e pela Assembléia Curial. O Senado era um conselho formado por velhos cidadãos que chefiavam as grandes famílias (génos). A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs), e só se reunia quando convocada pelo rei.


Monitorando (p. 84)

1. Os plebeus constituíam a maior parte da população; a segurança da cidade dependia da existência de um exército forte e numeroso, por isso a participação deles no exército era fundamental. Ao perceberem sua importância, os plebeus passaram a se rebelar contra o domínio dos patrícios, recusando-se, por exemplo, a participar do exército. Essa situação gerou uma luta entre os dois grupos sociais que durou mais de um século.

2. A codificação escrita das leis (a Lei das Doze Tábuas, em 450 a.c.), que evitava a arbitrariedade; a Lei Canuléia, em 445 a.c., que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus; a eleição de magistrados plebeus (367-366 a.c.); e a lei que proibia a escravização por dívidas, por volta de 366 a.c., até a escravidão de romanos ser definitivamente abolida (em 326 a.c).

Mapa: Domínios romanos (séculos I a.C. - IV d.C.) (p.8

• Espera-se que o aluno perceba a ampliação da área abrangida pelo mesmo processo histórico, o que significa uma expansão do "mundo" com os romanos.

Monitorando (p. 85)

1. A disputa entre Roma e Cartago pela hegemonia comercial na região do Mediterrâneo.

2. Sim, porque a destruição da cidade rival abriu caminho para a dominação romana sobre as regiões ocidentais (península Ibérica e Gália) e sobre a região oriental (Macedônia, Grécia e Ásia Menor). A expansão romana pôde ocupar todo o Mediterrâneo, que passou a ser chamado, pelos romanos. de mare nostrum, "nosso mar".

Monitorando (p. 86)

1. As conquistas militares, que garantiram a expansão territorial, acarretaram o acúmulo de riquezas em Roma. Com isso, o estilo de vida romano modificou-se: de simples e modesto tornou-se luxuoso e requintado. Os principais beneficiados foram os nobres ricos, que se apropriaram de grandes faixas de terra (latifúndios) cultivadas por escravos. Muitos plebeus, porém, voltaram para Roma empobrecidos, forçados a vender tudo que possuíam; sem suas terras, migraram para a cidade, aumentando o número de pobres e famintos.

2. Deveram-se à resistência que eles opunham à exploração a que eram submetidos.

Monitorando (p. 87)

1. Do ponto de vista dos patrícios, a crise da República se apresentava como ações e pressão contra seus privilégios; do ponto de vista dos plebeus, representava a oportunidade de reivindicar reformas sociais, em benefício da massa do povo.

2. Os irmãos Graco propuseram leis de reforma agrária, visando limitar o crescimento dos latifúndios e promover distribuição de terras entre os camponeses plebeus. Tendo terra para trabalhar e, com isso, obter seu sustento, os plebeus deixariam de engrossar a massa de pobres que, na cidade, fazia pressão por mudanças, criando tensão social.

3. As principais medidas adotadas por Júlio César foram: reorganização político-administrativa em Roma, distribuição de terras entre os soldados, aumento da colonização das províncias romanas. Essas medidas causavam temor na aristocracia porque contribuíam para aumentar o prestígio e o poder de César, o que poderia levar à completa extinção das instituições da República.

Monitorando (p. 90)

1. A concentração de poderes em suas mãos, mas com as instituições republicanas, como o Senado, continuando a existir na aparência; a profissionalização do exército; e a organização interna do Império, com a interrupção do processo de conquistas militares.

2. A "Pax Romana" acarretou mudanças em relação ao trabalho escravo. Com a interrupção das conquistas, não havia mais prisioneiros de guerra, e o número de escravos tendeu a diminuir. Muitos senhores passaram a conceder (liberdade para alguns escravos, que se transformaram em colonos ligados à terra do senhor, com uma série de obrigações a cumprir. Alguns ex-escravos chegaram a enriquecer.

3. A sustentação de um império tão vasto exigia elevados gastos públicos. Por isso, ao longo do tempo, a carga tributária foi ampliada, tornando-se pesada diante do enfraquecimento da economia, abalada pela diminuição do número de escravos. Essa situação provocou uma crise, agravada pela pressão militar dos povos que os romanos chamavam de bárbaros sobre as fronteiras do Império e por disputas internas entre os chefes militares romanos, o que gerou indisciplina no exército e levou à desestruturação do comando central de Roma.

4. Os "bárbaros" (visigodos, ostrogodos e alamanos, entre outros) eram povos que viviam fora do império e não falavam o latim. Fizeram sucessivos ataques Império Romano do Ocidente, já enfraquecido por divisões internas, tomando parte, desse modo do seu fim.







Monitorando (p. 93)

1. Pessoal.

2. Constantino I converteu-se ao cristianismo e pelo Edito de Milão, em 313, concedeu liberdade religiosa em todo o Império Romano. Assim, foi permitido aos cristãos construir igrejas e celebrar seu culto publicamente, favorecendo a expansão do cristianismo por todo o império.

Oficina de História (p. 93-94)

1. Os romanos entraram em contato com a elaborada e sofisticada cultura grega, pela qual passaram a ser fortemente influenciados, a ponto de o poeta romano Horácio (65-8 a.c.) ter dito que a Grécia vencida conquistou seu rude vencedor.

2. Pessoal.

3. Na Roma antiga, a noção de coisa pública não implicava a distribuição eqüitativa ou igualitária do poder. Os patrícios e os ricos em geral detinham privilégios que os tornavam "beneficiários" da coisa pública. Espera-se que o aluno observe que, mais ainda

CAPíTULO 10

Império Bizantino

Mapa: Constantinopla (século VI) (p. 98)

• Espera-se que o aluno saliente o fato de a cidade se localizar em um importante entroncamento de rotas comerciais, uma ligação entre .dois continentes.

• Essa posição favorecia o intercâmbio comercial e cultural com, praticamente, todas as sociedades desenvolvidas da época.

Mapa: O Império Bizantino (século VI) (p. 99)

• No século VI, o Império Bizantino, praticamente, dominava a área mediterrânea, alcançando os três continentes que o circundam. Foram incorporados: no continente europeu, as penínsulas Balcânica e itálica, estendendo-se a norte até a Búlgária e o extremo sul da península Ibérica; na Ásia Ocidental, a região sírio-palestina e a Ásia Menor, englobando a Turquia e ocupando quase todo o litoral do mar Negro; e na África, todo o litoral norte, alcançando grande extensão do Egito.

• Europa, Ásia e África.

Texto: Código de Justiniano (p. 100)

• O aluno deverá observar a garantia de direito de defesa, expresso nas normas. Ele poderá consultar, sobretudo, a Constituição Federal (em: Dos Direitos e Garantias Fundamentais). Há várias semelhanças entre trechos do Código de ]ustiniano e alguns princípios jurídicos brasileiros atuais. Exemplos:

- "Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política ( ... )". [Constituição Federal, art. 52, VIII]

- "A casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador ( .. .)". [CF, art. 5'2, XI]

- "Aos acusados, em geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa (...)". [CF, art. 5"-, LV]

- "O ônus da prova fica com aquele que acusa." (Princípio do Processo Civil)

do que em Roma, a república em que vivemos comporta um grande número de excluídos.

4. Pessoal. S. Pessoal.

Vestibulares (p. 95)

1. a 2. b 3. e

4. d

S.d

6.d

• "A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do condenado."

Monitorando (p. 101)

1. Havia grande número de escravos; os pobres recebiam do Estado, gratuitamente, alimentos e diversão (meio empregado para controlar os descontentes). Os trabalhadores livres, porém, eram mal remunerados e muitos viviam desabrigados nas ruas, porque o preço das moradias era muito elevado. Ainda assim, as condições de vida em Bizâncio eram consideradas as melhores do império.

2. Nika foi uma revolta popular contra a opressão dos governantes e a cobrança de elevados tributos para custear gastos militares e demais despesas do império. As tensões sociais extravasaram num movimento de protesto contra as injustiças. A revolta íniciou-se no hipódromo, aos brados de nika, nika (vitória, vitória), e adquiriu o caráter de rebelião contra o imperador (que tentara interferir no resultado da competição). Foi duramente reprimida, e quase 35 mil pessoas foram mortas.

3. A área de Direito foi a mais destacada durante o governo de Justiniano. Foi elaborado o Código de Justiniano, que serviu de base para a legislação de muitos países ocidentais, incluindo o Brasil.

4. Cesaropapismo é a união dos poderes estatal e religioso, dando ao governante o comando do Estado e a proteção da Igreja. No Império Bizantino, essa união não foi pacífica, havendo muitos conflitos entre os imperadores e os papas. Os conflitos culminaram, em 1054, com o Grande Cisma do Oriente, isto é, a divisão do mundo cristão em duas Igrejas: a Igreja Católica do Oriente, conhecida como Igreja Ortodoxa, e a Igreja Católica do Ocidente, conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana.




Monitorando (p.103)

1. O aluno deverá observar: a importância do comércio (com a agricultura como atividade fundamental), o desenvolvimento das atividades urbanas (principalmente a manufatura de artigos de luxo) e as condições dos trabalhadores urbanos e rurais.

2. A integração do Oriente com o Ocidente, a importância do cristianismo e a grande influência da Igreja; a diversidade no campo da arte.

3. A produção cultural bizantina, incluindo as realizações no campo da arte, integrava o luxo e o exotismo orientais com o equilíbrio e a leveza da arte clássica greco-romana. As principais realizações foram: a construção de igrejas com cúpula (arquitetura); a arte do mosaico, empregando pedra e vidro coloridos sobre um vidro claro, recoberto por ouro em folhas; a produção de esculturas, que serviam aos ideais religiosos, utilizando ouro, marfim e vidro em estatuetas caracterizadas por cores vivas e pelo aspecto místico.

4. A migração de intelectuais bizantinos para a península Itálica (o que exerceu influência sobre o movimento conhecido como Renascimento) e o aumento nos preços e nos impostos cobrados dos comerciantes europeus que se abasteciam de produtos orientais em Constantinopla.

Oficina de História (p. 103-104)

1. No aspecto cultural, o aluno deverá observar o cosmopolitismo bizantino (em função da grande extensão e unidade do Império) em oposição ao localismo europeu ocidental (em função da fragmentação política); no aspecto econômico, o desenvolvimento bizantino em oposição ã desagregação econômica do Império Romano Ocidental.

2. O aluno deverá retomar o capítulo sobre o Egito e analisar o fato de a fertilidade criada pelas enchentes regulares do Nilo juntar-se à organização do trabalho agrícola, permitindo ao Egito tornar-se um grande produtor de alimentos.

3. Ainda hoje, em Olimpos, as pessoas sobrevivem da caça, da pesca (eles próprios tecem suas redes) e dos mantimentos produzidos pela família, que podem ser trocados. As mulheres se ocupam' dos serviços domésticos e trabalham com os maridos no campo, utilizando instrumentos rudimentares (como enxada, picareta e foice). Os casamentos ainda são arranjados pelos pais e a cerimônia segue a antiga tradição.

4. Istambul localiza-se na Turquia. É um grande centro industrial e comercial. Contudo, sua importância atual não se compara com a que tinha quando foi sede do Império Bizantino. Nessa ocasião, dominando a região dos estreitos (Bósforo e Dardanelos), Constantinopla praticamente controlava o comércio entre o Mediterrâneo e o mar Negro; essa posição estratégica, hoje em dia, não tem mais a mesma importância devido ao avanço dos meios de transporte por outras vias que não a marítima. Além disso, o Oriente Médio é atualmente uma área submetida ao domínio econômico das grandes potências ocidentais, portanto seus atuais grandes centros não têm mais a mesma relevância que tinham na Antigüidade.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Olá pessoal do 2º ano, aqui estão as correções dos Capítulos 21 e 22

Façam suas correções....
Brasil Colônia


Capítulo 21

Início da colonização

Mapa: Distribuição da Mata Atlântica (em 1500 e 1990) (p. 196)

• O desmatamento do litoral brasileiro, com a destruição da maior parte da mata atlântica e a devastação dos recursos naturais, sobretudo as madeiras (principalmente o pau-brasil) e a fauna, em particular os pássaros.

Monitorando (p. 196)

1. Porque a descoberta do novo caminho para as Indias havia tornado o comércio de especiarias muito lucrativo, fazendo com que as atenções de Portugal se voltassem para o comércio oriental. Além disso, de início, não foram encontradas jazidas de ouro na nova colônia.

2. Do pau-brasil retirava-se uma tinta corante para tingir os tecidos, para a qual havia mercado na Europa. O método utilizado na extração dessa árvore era predatório: os portugueses promoveram sua derrubada contínua e sistemática, utilizando o trabalho dos nativos (conseguido de forma amigável, por meio do escambo)

Monitorando (p. 199)

1. O receio de perder as "terras brasileiras", tendo em vista que franceses, holandeses e ingleses disputavam a posse de territórios americanos, e a busca de alternativas para aumentar os lucros comerciais, dado o declínio do comércio português no Oriente.

2. Além do fato de o açúcar ser um produto muito valorizado no comércio europeu, com a produção açucareira seria possível organizar o cultivo permanente do solo, iniciando o povoamento sistemático da colônia. Para expandir essa produção, a Coroa passou a conceder terras a portugueses e estrangeiros que tivessem interesse e recursos para a instalação de engenhos deixando o comércio do açúcar relativamente livre; posteriormente foram estabelecidas regras mais rígidas para a concessão de terras, e comércio colonial a ser feito exclusivamente em navios portugueses.

3. A relação entre indígenas e portugueses, inicialmente amistosa, passou a ser conflitante, à medida que os índios resistiam a submeter-se aos europeus. O uso da violência para forçar os índios a trabalhar se generalizou impondo-se a escravidão.

Oficina de História (199-200)

1. O aprimoramento das técnicas de navegação possibilitou, viagens cada vez mais rápidas e seguras, facilitando por tanto o deslocamento de um número maior de pessoas e o trânsito das mercadorias.
2. Pessoal
3. 3. Pessoal

4.Porque em sua cultura a relação com a natureza se dava de acordo com as necessidades de sobrevivência, não existindo a preocupação com o acúmulo de riquezas.

b) Essa diferença diz respeito à relação com a natureza e os recursos materiais; os europeus viviam a fase inicial do capitalismo e buscavam, por meio da exploração e apropriação dos recursos naturais, acumular a maior quantidade possível de bens materiais e riquezas; os indígenas, possuindo uma organização social comunitária, relacionavam-se com a natureza de forma mais harmoniosa,buscando apenas a obtenção dos recursos necessários .


Cap. 22
Administração Portuguesa e Igreja Católica

Monitorando(p.202)

1. O sistema de Capitanias hereditárias foi instituído por Ordem do Rei Dom João III, em 1534, com a divisão do território brasileiro em 15 grandes porções de terra (capitanias ou donatárias) entregues à administração e exploração econômica dos capitães ou donatários, que passavam essa atribuição a seus descendentes. Dentre ao direito a e deveres dos donatários podem ser destacados, criar vilas e distribuir sesmarias (terras); exercer autoridade judicial e administrativa; escravizar os indígenas considerados inimigos, e prende-Ios por meio da chamada guerra justa; enviar até 30 índios escravos para Portugal; e receber a vigésima parte dos lucros do pau-brasil. Em troca, deviam garantir ao rei de Portugal 10% dos lucros sobre todos os produtos da terra um quinto dos lucros sobre os metais e pedras encontrados; e o monopólio da exploração do pau-brasil.

2.Resultados foram lançados as bases da colonização; formaram-se os primeiros núcleos de povoamento (São Vicente, em 1532, Ilhéus, em 1536; Olinda, em I 545); preservou-se a posse das terras; foram reveladas as possibilidades de exploração econômica da colônia, com o início do cultivo da cana-de-açúcar. Problemas: a grande extensão das terras e a falta de recursos suficientes para explorá-Ias; a hostilidade dos grupos indígenas que resistiam à dominação portuguesa; o isolamento das capitanias entre si e em relação a Portugal, devido às grandes distâncias e às precárias condições dos meios de transporte da época; o fato de algumas capitanias não terem solo propício ao cultivo da cana-de-açúcar, restando aos seus donatários à exploração do pau-brasil.

Monitorando (p. 206)

1. Para interferir mais diretamente no processo de colonização, dado o êxito reduzido das capitanias hereditárias. Em termos administrativos, a principal mudança foi representada pela criação de um governo centralizado, com sede na cidade de Salvador, na capitania da Bahia, exercido por representantes da Coroa portuguesa - o governador geral e seus auxiliares.

2. Eram os proprietários de terra, de escravos ou de gado que residiam na cidade e exerciam, em muitas vilas e cidades, o poder político; atuavam nas Câmaras Municipais, encarregadas da administração local.

Monitorando (p. 208)

1. Eram reguladas por meio do regime de padroado -um acordo entre o papa e o rei que estabelecia deveres e direitos da Coroa portuguesa em relação à Igreja. Entre os deveres destacavam-se: garantir a expansão do catolicismo nas terras conquistadas, construir e conservar igrejas e remunerar sacerdotes. Entre os direitos estavam: nomear bispos, criar dioceses e recolher o dízimo ofertado pelos fiéis à Igreja.

2. Os representantes do Tribunal da Inquisição eram enviados ao Brasil para combater os chamados" crimes contra as verdades da fé cristã", praticados por aqueles que resistiam ou escapavam à obrigação de seguir a religião católica. Nessas visitações, eram abertos processos contra as pessoas acusadas de crimes contra a fé, muitas das quais foram levadas a Portugal para julgamento.

Oficina de História (p. 208)

1. Na América portuguesa (Brasil) a Inquisição perseguia e reprimia culturas que sofriam a dominação colonial (indígena e africana), além dos cristãos novos (judeus convertidos ao cristianismo). Enquanto na Idade Média era feita a instalação direta de tribunais da Inquisição, no Brasil eram realizadas as chamadas visitações.

2. Porque a língua é um elemento fundamental na compreensão e assimilação dos novos conceitos, religiosos e culturais, que os missionários procuravam incutir nos indígenas, sobretudo nas crianças. Juntamente com a língua portuguesa, os indígenas deveriam assimilar a cultura e a religião cristã, abandonando seus próprios hábitos e costumes.
3. O controle do poder local pelos" homens-bons", na América portuguesa, significava o exercício do poder político pelos detentores do poder econômico. No Brasil de hoje, legal e formalmente, isso não deveria ocorrer; mas, na prática, pode-se afirmar que essa situação ainda persiste, uma vez que o sistema político e eleitoral ainda é muito controlado pelos que possuem mais recursos econômicos.

4. Pessoal. Mencione que a administração pública brasileira mantém alguns aspectos que podem ser considerados heranças do período colonial: a excessiva centralização, gerando uma burocracia complicada e lenta, o que leva o usuário à busca de soluções alternativas, muitas vezes dando origem a fraudes e corrupção.

5. Pesquisa pessoal.

6. No período colonial, a Igreja católica era, ao lado da monarquia, a instituição que articulava o processo de colonização, exercendo uma ampla gama de poderes em todos os setores da sociedade: político, econômico, cultural, além do especificamente religioso. A religião católica era oficial e, a rigor, estava na base de todas as manifestações culturais da colônia. Atualmente, embora ainda muito influente, pois o catolicismo é a religião da maioria da população brasileira, a Igreja católica tem muito menos poder em relação ao conjunto da sociedade. A principal mudança, porém, diz respeito à posição política da Igreja: no período colonial, ela era ligada ao Estado e fazia parte da elite dominante; na atualidade, há setores que se identificam com as camadas populares e, em determinadas situações, assumem posições de crítica e de oposição às elites políticas dominantes.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Programação para o Terceiro Bimestre de 2008

Caros alunos estou postando a programação de matérias e pontuação para o 3º Bimestre/08:

# 1º anos - Matéria-Capítulos: 10 ao 15, podendo entrar para o próximo bloco de assuntos do livro.
# Valor do Bimestre: 30 pontos, divididos da seguinte forma:

- 10 p. Prova
- 10 p. Trabalho
- 6,0 p. Estudo Dirigido
- 4,0 p. Atividades

Atividades para a próxima semana: 97 investigando/ 98 e 99 partes verdes.


# 2º anos - Matéria- Capítulos: 22 a0 27, podendo entrar para o próximo bloco de assuntos do livro.
# Valor do Bimestre: 30 pontos, divididos da seguinte forma:

- 10 p. Prova
- 5,0 p. Resenha em duplas do Filme 1492 A descoberta do Paraíso
- 3,0 p. Atividades
- 3,0 p. Resenha, de filme a ser escolhido
- 9,0 p. Trabalho, em grupos já selecionados desde o início do ano letivo

Atividades para a próxima semana - Resumo da página 198 e todas a s atividades do Cap. 20.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Voltando das Férias

Homenagem aos 100 anos da imigração japonesa para o Brasil.




Olá alunos espero que esses poucos dias tenham sido o suficiente para o descanso de suas mentes.... Voltem revigorados para estudar. Para aqueles que estão tranquilos, que mantenham suas notas, para vcs que precisam melhorar, espero que possamos juntos chegar lá..


Abraços a todos e nos vemos no dia 24/07...

Prof. Patricia Sanches

domingo, 15 de junho de 2008

Olá alunos dos 2ºs anos, inclua essa revisão em seus estudos para a Avaliação do Segundo Bimestre

Revisando:

1) Explique como o termo descobrimento demonstra uma visão eurocêntrica da história.
2) Onde se localiza atualmente os antigos Maias, Incas e Astecas.
3) Como a Catequese serviu de forma violenta para europeizar os povos indígenas?
4) Explique os métodos usados pelos europeus para conquistar a América.
5) Quais as consequências da descoberta da América sobre a economia europeia?
6) Depois do Feudalismo voltamos a monarquia. Explique as condições que, ao final da idade média, favoreceram a centralização do poder político e a formação das monarquias nacionais. página 165
6) Quais os principais instrumentos desenvolvidos pelas monarquias para garantir o controle político do estado? página 167
7)O que são especiarias?
8) A navegação marítima era necessária porque?
9) Do que os navegantes tinham medo ao navegar?
10) Além do comércio, que outros interesses influenciaram essa expansão marítima? paginas 171 e 172.

E faça bom proveito e bom estudo... não se esqueça do dia da Avaliação... Estude desde já, ou melhor desde sempre.....

terça-feira, 10 de junho de 2008

Olá alunos dos 1ºs anos, inclua essa revisão em seus estudos para a Avaliação do Segundo Bimestre

Revisando os Cap. 5 e 6 Mesopotâmia e Egito

1) Qual o significado da palavra Mesopotâmia?

2) Quais o diferentes povos viveram na Mesopotâmia?

3)Há relação entre o surgimento das primeiras cidades mesopotâmicas e o aumento da produção agrícola?

4)Como surgiram as primeiras cidades na Mesopotâmia?

5) O que eram os zigurates?

6) Como era a religião dos mesopotâmios, como eram suas cerimonias?

7) Defina a importância da escrita na sociedade mesopotâmia?

8) Comente sobre o Codigo Hamurábi?

9) Como os egípcios aproveitavam o Rio Nilo?

10) Como a história egípcia foi dividida pelos egiptólogos?

11) Por que os egípcios faziam a mumificação?

12) Comente sobre a religião egípcia?

13) Como era dividida a sociedade egípcia?

14) Como era a estrutura do poder no Egito antigo?

15) Como os faraós exerciam seu poder?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

PROJETO MAIS TEMPO NA ESCOLA “EDUCAÇÃO PARA A VIDA”


EEEFM ARISTÓBULO BARBOSA LEÃO

Seguindo o projeto Mais Tempo na Escola do Governo do Estado do Espírito Santo, a Escola Aristóbulo Barbosa Leão em parceria com o governo irá neste ano de 2008 dar o pontapé inicial para sua realização.

A Escola possui dois projetos: o Projeto Coral ABL e o Projeto Educação para a Vida, este ministrado pelas professoras Patrícia Alves Sanches Matos (História) e Renata Marçal de Souza (Biologia).

O Projeto Educação para a Vida tem como lema principal à questão Mente Sã e Corpo São onde as matérias de História e Biologia se completam interdisciplinarmente. Atuando juntas em várias questões da vida social do aluno, aprendendo a cuidar e proteger o seu corpo, através de bons hábitos alimentares e de sua mente participando ativamente da leitura e da pesquisa.

O aluno ficará na escola por mais tempo, num total de 10(dez) horas aulas por semana, sendo essas aulas presenciais, ou ocorrendo através viagens, pesquisas de campo, visitas técnicas, e tudo mais que for necessário para ampliar o conhecimento do aluno dentro das disciplinas citadas.

Em História eles terão um preparo para ingressar no mercado de trabalho, conhecer a sociedade e o meio onde vive, a história de sua comunidade de seu estado do seu país, aprendendo ainda sobre inclusão social, planejamento familiar, sustentabilidade, cuidando da mente lidando com as adversidades da vida em sociedade e se integrando sociamente.

Em Biologia a prática substituirá a teoria, levando o aluno ao meio ambiente que o cerca, vivenciando todas as alterações, modificações de seu corpo, observar comportamento familiar e as influências sobre sociais.

Sob a vida humana. Por fim conhecendo, cuidando e protegendo o seu corpo.

História e Biologia se fundem em uma só área de interesse para dar ao aluno melhor qualidade de vida. Educar é um ato de se doar e Educar para Vida é cuidado.

Nós professores desse projeto temos a certeza de que Educar para Vida é deixarmos de nos esconder por detrás do quando negro e do giz e enfim guiar o educando para a vida.

Algumas visitações técnicas agendadas: Museu da Vale, Parque Ambiental da Vale, Área de Engenharia Ambiental da UFES, CST, Mosteiro Zen Budista, onde aprenderão conservação ambiental e culturas de povos.

domingo, 18 de maio de 2008

Cap. 18, 19 2º anos

continua...

OBS.: CLIQUE EM TODAS AS IMAGENS PARA AMPLIAR.

BOM ESTUDO !!!

continuação

continua...