quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Olá pessoal dos 1ºs anos, aqui estão as correções dos Cap. 9 e 10.

Façam suas correções...

Cap. 10

Romanos

Monitorando (p. 83)

1. Os italiotas (subdivididos em latinos, volscos, équos, úmbrios, sabinos, samnítas), os etruscos e os gregos.

2. A monarquia etrusca em Roma tinha três instâncias de poder: o rei, o Senado e a Assembléia Curial. O rei era o chefe militar e religioso e o juiz; era fiscalizado pelo Senado e pela Assembléia Curial. O Senado era um conselho formado por velhos cidadãos que chefiavam as grandes famílias (génos). A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs), e só se reunia quando convocada pelo rei.


Monitorando (p. 84)

1. Os plebeus constituíam a maior parte da população; a segurança da cidade dependia da existência de um exército forte e numeroso, por isso a participação deles no exército era fundamental. Ao perceberem sua importância, os plebeus passaram a se rebelar contra o domínio dos patrícios, recusando-se, por exemplo, a participar do exército. Essa situação gerou uma luta entre os dois grupos sociais que durou mais de um século.

2. A codificação escrita das leis (a Lei das Doze Tábuas, em 450 a.c.), que evitava a arbitrariedade; a Lei Canuléia, em 445 a.c., que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus; a eleição de magistrados plebeus (367-366 a.c.); e a lei que proibia a escravização por dívidas, por volta de 366 a.c., até a escravidão de romanos ser definitivamente abolida (em 326 a.c).

Mapa: Domínios romanos (séculos I a.C. - IV d.C.) (p.8

• Espera-se que o aluno perceba a ampliação da área abrangida pelo mesmo processo histórico, o que significa uma expansão do "mundo" com os romanos.

Monitorando (p. 85)

1. A disputa entre Roma e Cartago pela hegemonia comercial na região do Mediterrâneo.

2. Sim, porque a destruição da cidade rival abriu caminho para a dominação romana sobre as regiões ocidentais (península Ibérica e Gália) e sobre a região oriental (Macedônia, Grécia e Ásia Menor). A expansão romana pôde ocupar todo o Mediterrâneo, que passou a ser chamado, pelos romanos. de mare nostrum, "nosso mar".

Monitorando (p. 86)

1. As conquistas militares, que garantiram a expansão territorial, acarretaram o acúmulo de riquezas em Roma. Com isso, o estilo de vida romano modificou-se: de simples e modesto tornou-se luxuoso e requintado. Os principais beneficiados foram os nobres ricos, que se apropriaram de grandes faixas de terra (latifúndios) cultivadas por escravos. Muitos plebeus, porém, voltaram para Roma empobrecidos, forçados a vender tudo que possuíam; sem suas terras, migraram para a cidade, aumentando o número de pobres e famintos.

2. Deveram-se à resistência que eles opunham à exploração a que eram submetidos.

Monitorando (p. 87)

1. Do ponto de vista dos patrícios, a crise da República se apresentava como ações e pressão contra seus privilégios; do ponto de vista dos plebeus, representava a oportunidade de reivindicar reformas sociais, em benefício da massa do povo.

2. Os irmãos Graco propuseram leis de reforma agrária, visando limitar o crescimento dos latifúndios e promover distribuição de terras entre os camponeses plebeus. Tendo terra para trabalhar e, com isso, obter seu sustento, os plebeus deixariam de engrossar a massa de pobres que, na cidade, fazia pressão por mudanças, criando tensão social.

3. As principais medidas adotadas por Júlio César foram: reorganização político-administrativa em Roma, distribuição de terras entre os soldados, aumento da colonização das províncias romanas. Essas medidas causavam temor na aristocracia porque contribuíam para aumentar o prestígio e o poder de César, o que poderia levar à completa extinção das instituições da República.

Monitorando (p. 90)

1. A concentração de poderes em suas mãos, mas com as instituições republicanas, como o Senado, continuando a existir na aparência; a profissionalização do exército; e a organização interna do Império, com a interrupção do processo de conquistas militares.

2. A "Pax Romana" acarretou mudanças em relação ao trabalho escravo. Com a interrupção das conquistas, não havia mais prisioneiros de guerra, e o número de escravos tendeu a diminuir. Muitos senhores passaram a conceder (liberdade para alguns escravos, que se transformaram em colonos ligados à terra do senhor, com uma série de obrigações a cumprir. Alguns ex-escravos chegaram a enriquecer.

3. A sustentação de um império tão vasto exigia elevados gastos públicos. Por isso, ao longo do tempo, a carga tributária foi ampliada, tornando-se pesada diante do enfraquecimento da economia, abalada pela diminuição do número de escravos. Essa situação provocou uma crise, agravada pela pressão militar dos povos que os romanos chamavam de bárbaros sobre as fronteiras do Império e por disputas internas entre os chefes militares romanos, o que gerou indisciplina no exército e levou à desestruturação do comando central de Roma.

4. Os "bárbaros" (visigodos, ostrogodos e alamanos, entre outros) eram povos que viviam fora do império e não falavam o latim. Fizeram sucessivos ataques Império Romano do Ocidente, já enfraquecido por divisões internas, tomando parte, desse modo do seu fim.







Monitorando (p. 93)

1. Pessoal.

2. Constantino I converteu-se ao cristianismo e pelo Edito de Milão, em 313, concedeu liberdade religiosa em todo o Império Romano. Assim, foi permitido aos cristãos construir igrejas e celebrar seu culto publicamente, favorecendo a expansão do cristianismo por todo o império.

Oficina de História (p. 93-94)

1. Os romanos entraram em contato com a elaborada e sofisticada cultura grega, pela qual passaram a ser fortemente influenciados, a ponto de o poeta romano Horácio (65-8 a.c.) ter dito que a Grécia vencida conquistou seu rude vencedor.

2. Pessoal.

3. Na Roma antiga, a noção de coisa pública não implicava a distribuição eqüitativa ou igualitária do poder. Os patrícios e os ricos em geral detinham privilégios que os tornavam "beneficiários" da coisa pública. Espera-se que o aluno observe que, mais ainda

CAPíTULO 10

Império Bizantino

Mapa: Constantinopla (século VI) (p. 98)

• Espera-se que o aluno saliente o fato de a cidade se localizar em um importante entroncamento de rotas comerciais, uma ligação entre .dois continentes.

• Essa posição favorecia o intercâmbio comercial e cultural com, praticamente, todas as sociedades desenvolvidas da época.

Mapa: O Império Bizantino (século VI) (p. 99)

• No século VI, o Império Bizantino, praticamente, dominava a área mediterrânea, alcançando os três continentes que o circundam. Foram incorporados: no continente europeu, as penínsulas Balcânica e itálica, estendendo-se a norte até a Búlgária e o extremo sul da península Ibérica; na Ásia Ocidental, a região sírio-palestina e a Ásia Menor, englobando a Turquia e ocupando quase todo o litoral do mar Negro; e na África, todo o litoral norte, alcançando grande extensão do Egito.

• Europa, Ásia e África.

Texto: Código de Justiniano (p. 100)

• O aluno deverá observar a garantia de direito de defesa, expresso nas normas. Ele poderá consultar, sobretudo, a Constituição Federal (em: Dos Direitos e Garantias Fundamentais). Há várias semelhanças entre trechos do Código de ]ustiniano e alguns princípios jurídicos brasileiros atuais. Exemplos:

- "Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política ( ... )". [Constituição Federal, art. 52, VIII]

- "A casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador ( .. .)". [CF, art. 5'2, XI]

- "Aos acusados, em geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa (...)". [CF, art. 5"-, LV]

- "O ônus da prova fica com aquele que acusa." (Princípio do Processo Civil)

do que em Roma, a república em que vivemos comporta um grande número de excluídos.

4. Pessoal. S. Pessoal.

Vestibulares (p. 95)

1. a 2. b 3. e

4. d

S.d

6.d

• "A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do condenado."

Monitorando (p. 101)

1. Havia grande número de escravos; os pobres recebiam do Estado, gratuitamente, alimentos e diversão (meio empregado para controlar os descontentes). Os trabalhadores livres, porém, eram mal remunerados e muitos viviam desabrigados nas ruas, porque o preço das moradias era muito elevado. Ainda assim, as condições de vida em Bizâncio eram consideradas as melhores do império.

2. Nika foi uma revolta popular contra a opressão dos governantes e a cobrança de elevados tributos para custear gastos militares e demais despesas do império. As tensões sociais extravasaram num movimento de protesto contra as injustiças. A revolta íniciou-se no hipódromo, aos brados de nika, nika (vitória, vitória), e adquiriu o caráter de rebelião contra o imperador (que tentara interferir no resultado da competição). Foi duramente reprimida, e quase 35 mil pessoas foram mortas.

3. A área de Direito foi a mais destacada durante o governo de Justiniano. Foi elaborado o Código de Justiniano, que serviu de base para a legislação de muitos países ocidentais, incluindo o Brasil.

4. Cesaropapismo é a união dos poderes estatal e religioso, dando ao governante o comando do Estado e a proteção da Igreja. No Império Bizantino, essa união não foi pacífica, havendo muitos conflitos entre os imperadores e os papas. Os conflitos culminaram, em 1054, com o Grande Cisma do Oriente, isto é, a divisão do mundo cristão em duas Igrejas: a Igreja Católica do Oriente, conhecida como Igreja Ortodoxa, e a Igreja Católica do Ocidente, conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana.




Monitorando (p.103)

1. O aluno deverá observar: a importância do comércio (com a agricultura como atividade fundamental), o desenvolvimento das atividades urbanas (principalmente a manufatura de artigos de luxo) e as condições dos trabalhadores urbanos e rurais.

2. A integração do Oriente com o Ocidente, a importância do cristianismo e a grande influência da Igreja; a diversidade no campo da arte.

3. A produção cultural bizantina, incluindo as realizações no campo da arte, integrava o luxo e o exotismo orientais com o equilíbrio e a leveza da arte clássica greco-romana. As principais realizações foram: a construção de igrejas com cúpula (arquitetura); a arte do mosaico, empregando pedra e vidro coloridos sobre um vidro claro, recoberto por ouro em folhas; a produção de esculturas, que serviam aos ideais religiosos, utilizando ouro, marfim e vidro em estatuetas caracterizadas por cores vivas e pelo aspecto místico.

4. A migração de intelectuais bizantinos para a península Itálica (o que exerceu influência sobre o movimento conhecido como Renascimento) e o aumento nos preços e nos impostos cobrados dos comerciantes europeus que se abasteciam de produtos orientais em Constantinopla.

Oficina de História (p. 103-104)

1. No aspecto cultural, o aluno deverá observar o cosmopolitismo bizantino (em função da grande extensão e unidade do Império) em oposição ao localismo europeu ocidental (em função da fragmentação política); no aspecto econômico, o desenvolvimento bizantino em oposição ã desagregação econômica do Império Romano Ocidental.

2. O aluno deverá retomar o capítulo sobre o Egito e analisar o fato de a fertilidade criada pelas enchentes regulares do Nilo juntar-se à organização do trabalho agrícola, permitindo ao Egito tornar-se um grande produtor de alimentos.

3. Ainda hoje, em Olimpos, as pessoas sobrevivem da caça, da pesca (eles próprios tecem suas redes) e dos mantimentos produzidos pela família, que podem ser trocados. As mulheres se ocupam' dos serviços domésticos e trabalham com os maridos no campo, utilizando instrumentos rudimentares (como enxada, picareta e foice). Os casamentos ainda são arranjados pelos pais e a cerimônia segue a antiga tradição.

4. Istambul localiza-se na Turquia. É um grande centro industrial e comercial. Contudo, sua importância atual não se compara com a que tinha quando foi sede do Império Bizantino. Nessa ocasião, dominando a região dos estreitos (Bósforo e Dardanelos), Constantinopla praticamente controlava o comércio entre o Mediterrâneo e o mar Negro; essa posição estratégica, hoje em dia, não tem mais a mesma importância devido ao avanço dos meios de transporte por outras vias que não a marítima. Além disso, o Oriente Médio é atualmente uma área submetida ao domínio econômico das grandes potências ocidentais, portanto seus atuais grandes centros não têm mais a mesma relevância que tinham na Antigüidade.

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