CAPíTULO 11
Mundo islâmico Monitorando (p. 106)
1. Até o século VI, os povos árabes se dividiam em dois grandes grupos: os árabes do litoral e os do deserto. Os primeiros eram sedentários, habitavam cidades próximas à costa (Meca e Yathrib) e se dedicavam ao comércio, transportando produtos do Oriente para as regiões banhadas pelo Mediterrâneo, por meio de caravanas de camelos. Os árabes do deserto eram seminômades, viviam em torno dos oásis e dedicavam-se principalmente à criação de ovelhas, cabras e camelos; praticavam saques e pilhagens, repartindo o produto entre os membros da tribo.
2. Em Meca localizava-se o templo conhecido como Caaba ("casa de Deus"), onde se encontravam os principais objetos de culto: ídolos das principais divindades e a Pedra Negra (provavelmente um pedaço de meteorito), venerada por se acreditar que fora trazida do céu por um anjo. Por isso a cidade era ponto de encontro de pessoas de diversas regiões, tornando-se, assim, o centro comercial da Arábia pré-islâmica.
3. O islamismo possibilitou a unificação dos povos da Arábia em torno de uma nova identidade religiosa a partir da qual se criou outra organização política e religiosa.
Monitorando (p. 108)
1. Pessoal.
2. Os sunitas (aproximadamente 84% dos muçulmanos atuais) defendem que o chefe do estado muçulmano - o califa - deve ser alguém com sólidas virtudes morais: honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho. Os xiitas (cuja maioria encontra-se no Irã, Iraque e lêmen) consideram que o chefe do Estado muçulmano só pode ser ocupado por um legítimo descendente de Maomé ou seu parente, afirmam que o chefe da comunidade islâmica é uma pessoa diretamente inspirada por Alá e que os fiéis lhe devem obediência absoluta.
Monitorando (p. 112)
1. A expansão do islamismo deu-se em três etapas:
1"') 632-661: para as regiões da Pérsia, Síria, Palestina e Egito;
2"') 661-750: para o noroeste da China, norte da África e quase toda a península Ibérica;
3"') 750-1258: ascensão dos persas rumo ao mundo islâmico e avanço das conquistas na Europa na parte sul da península Itálica.
A crise do poder político centralizada foi motivada por problemas internos e externos. As crises internas foram provocadas pelas rivalidades entre os califas, levando ao desmembramento do Império e à formação de Estados muçulmanos independentes. Externamente, os árabes enfrentaram a reação dos povos conquistados.
Oficina de História (p. 112-113)
1. A escravidão em Atenas, no período democrático, era a instituição responsável pela realização de todo o trabalho manual; os escravos eram considerados seres inferiores, destinados naturalmente as atividades físicas rudimentares. Entre os árabes, mesmo no período pré islâmico, a escravidão tinha um caráter mais doméstico. No período pós islâmico ela foi atenuada pela prática religiosa, ao se conceder ao escravo a possibilidade de se tornar um muçulmano, foi possível também sua libertação, uma vez que um muçulmano era proibido de escravizar outro muçulmano. Além disso, a emancipação foi regulamentada e os libertos se tornaram clientes de seus antigos senhores.
2. O islamismo á a religião do estado (o país é controlado pela monarquia e pela religião), o governo segue uma das linhas mais conservadoras, mas há uma tentativa de combinar tradição com modernidade. Ainda hoje, quem tem a mão cortada; quem mata injustamente é executado em praça pública. Mas a mulheres têm conquistado alguma liberdade: elas já pode trabalhar e o uso véu não é mais cobrado com tanto rigor, sendo possível conciliar com o uso de calças jeans e camisetas.
3. Pessoal.
4. Exemplo: o cristianismo. No início, os ensinamentos de Jesus foram transmitidos oralmente e depois, reunidos na Bíblia. '
5.Pessoal.
Vestibulares (p.113)
1.c. 2.e 3.d 4.d
Idade Média - Cap. 12
Reinos germânicos e Império CaroIíngio
Monitorando (p. 118)
1. Pode ser dividido em dois movimentos:
• o de migração, ocorrido nos séculos II e III, quando populações germânicas se deslocaram em grande escala para os domínios do Império Romano, de forma pacífica;
• o das invasões, nos séculos IV e V, quando os germanos penetraram no Império Romano de forma violenta.
2. Os povos germânicos dividiam-se em vários grupos com culturas muito diferentes, mas possuíam algumas características gerais:
• Religião: era politeísta, sendo as divindades associadas a elementos da natureza (raio, trovão, vento, Sol etc.). Havia sacerdotes encarregados da função religiosa, de punir os criminosos e de manter a ordem durante as assembléias.
• Direito: era baseado nos costumes, não existindo leis escritas.
• Organização social: era baseada na família, tendo o pai como figura central, com poder sobre a esposa e os filhos; o grupo social era formado por nobres, homens livres, ex-escravos e escravos (que podiam ser prisioneiros de guerra, nascidos de famílias escravas ou escravizados por causa de dívidas).
• Organização política: havendo cerca de cem famílias em uma região, formava-se uma aldeia, na qual as decisões eram tomadas em assembléias de homens livres. Os líderes, escolhidos para chefiar os soldados nas guerras, acabaram por se tornar reis hereditários, que passaram a exercer poderes militar e político.
• Economia: antes de invadir o Império Romano, os germanos tornaram-se sedentários e desenvolveram uma economia baseada nas trocas comerciais entre as aldeias; cultivavam trigo, cevada, legumes e plantas cujas fibras eram usadas na tecelagem.
3. Após a ocupação do Império Romano, os germanos adotaram a religião cristã; o latim foi preservado, principalmente na linguagem escrita, mas as línguas germânicas continuaram sendo faladas e deram origem às principais línguas européias (inglesa, alemã, francesa, portuguesa, espanhola, italiana). Na organização política, o processo de centralização das tribos germânicas se acentuou e, por volta do século VI, diversos reinos haviam sido organizados nos territórios ocupados. A maioria deles, porém, teve vida curta.
Monitorando (p. 11 9)
1. O Reino Franco foi governado por duas dinastias: a merovíngia (do século V ao século VIII) e a carolíngia (entre os séculos VIII e IX). Os merovíngios impuseram-se no poder com a unificação das diversas tribos dos francos, tendo se consolidado com Clóvis (que reinou entre 482 e 511), considerado um dos unificadores dos francos. A dinastia carolíngia impôs-se após a crise da dinastia merovíngia, em função da qual o trono passou a ser ocupado pelo prefeito do palácio (um alto funcionário da corte). Carlos Martel, prefeito de palácio de 714 a 741, conquistou muito poder e prestigio ao comandar o exército cristão que deteve o avanço dos muçulmanos sobre a Europa. Em 751, Pepino, o Breve (filho e sucessor de Carlos Martel) destronou o último rei merovíngio e fundou a nova dinastia.
2. A relação foi de estreita ligação e cooperação. Clóvis converteu-se ao cristianismo, iniciando um processo de ligação firmado com Pepino - que foi reconhecido como rei dos francos pelo papa e, em troca, lutou contra os lombardos, povo germânico que ameaçava o poder da Igreja católica. Essa ligação culminou no ano 800, quando o rei dos francos, Carlos Magno, recebeu do papa Leão III o título de imperador do Novo Império Romano do Ocidente. Desse modo, pretendeu-se reviver a antiga unidade do mundo ocidental, sob o comando de um imperador cristão. Para a Igreja católica, interessava obter a proteção de um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do cristianismo.
Texto: Zelo na confecção dos livros (p. 121)
• Porque, além dos textos, eles contêm ilustrações maravilhosas e ricas encadernações.
• O extremo zelo dedicado à sua confecção: os livros recebiam as mais ricas e trabalhadas encadernações, com placas de marfim, ouro e pedras preciosas, tornando-os verdadeiras maravilhas de arte e riqueza.
Monitorando (p. 122)
1. O Império Carolíngio formou-se a partir da atuação de Carlos Magno, que governou de 768 a 814. Sob seu comando, os francos submeteram diversos povos germânicos e conquistaram um vasto território. O império formado por suas conquistas foi reconhecido como Novo Império Romano do Ocidente, tendo ele como imperador.
2. Pessoal. O foco deve ser a criação do Novo Império Romano do Ocidente.
3. "Renascença carolíngia" é a expressão utilizada, pelos historiadores, para designar o estímulo que Carlos Magno, assessorado por intelectuais, deu às atividades e às instituições intelectuais e artísticas. Esse impulso abrangeu as letras, as artes e a educação, e teve seu maior vigor em meados do século IX.
4. As invasões ocorridas nos séculos IX e X criaram um clima de muita insegurança, que levou os europeus ocidentais a procurar refúgio no campo. Isso provocou um enfraquecimento do poder central dos antigos reinos germânicos e, ao mesmo tempo, fortaleceu o poder local. O comércio também foi dificultado pela insegurança geral. Essas condições possibilitaram transformações no modo de vida das sociedades européias, que levaram ao feudalismo.
Oficina de História (p. 122-123)
1. O interesse individual e familiar (ou comunitário) em fazer parte dos exércitos, que era o costume germânico, era muito diferente da participação em geral compulsória da Antigüidade.
2. Pessoal. Espera-se que o aluno destaque: formas de produção econômica. Adoção do cristianismo e uso do latim.
3. Pessoal.
CAPíTULO 13 -
Feudalismo
Atividade relacionada à figura (p. 126)
• Pessoal. O aluno deverá citar: agricultura, criação de animais, construção de casas e outros edifícios ou benfeitorias.
Texto: Nobres e servos: a vida na Europa (p.127)
• Pessoal.
Monitorando (p. 128)
1. O conceito de feudalismo de Jacques Le Goff se traduzia na divisão da sociedade em dois seguimentos distintos: senhores (classe de guerreiros especializados que domina uma massa campesina) e os servos( a massa campesina dominada) organizados em uma hierarquia rígida.
2. A produção econômica no feudalismo baseava-se na agricultura e na atividade pastoril. A unidade produtora era constituída pelo senhorio (extensão de terra) e a forma de trabalho era a servidão .
3. A prestação de serviços (trabalho na agricultura, criação de animais, construção de casas e outros edifícios e benfeitorias) e o cumprimento de uma série de obrigações, como a corvéia (trabalho gratuito alguns dias da semana, nas reservas senhoriais) talha (entrega de parte da produção agrícola e pastoril ao senhor feudal) e a banalidade (pagamento de taxas ao senhor pelo uso de equipamentos e instalações do senhorio).
Oficina de História (p. 128-129)
1. Pessoal. Pode-se orientar o aluno para a hierarquia estabelecida entre as funções orar, guerrear, trabalhar e a conseqüente divisão entre o clero, nobreza e povo. Quanto à atualidade seria interessante observar a grande variedade e complexidade de situações existentes, resaltando que, legal e eticamente, os sistemas sociais repudiam as divisões sociais (recorrente discurso sobre a igualdade de direiros de oportunidades etc.), que, contudo existem na prática.
2. Na sociedade romana, com a instituição do colonato, havia uma série de responsabilidades recíprocas. "Com o colonato, o latifúndio foi dividido em duas partes: a reserva senhorial, que se mantinham em mãos do proprietário, e os lotes cedidos a camponeses. Cada lote era entregue a uma família de trabalhadores em troca de duas obrigações: entrega de parte da produção de seu Iote ao proprietário e trabalho na reserva senhorial sem qualquer tipo de remuneração (toda a produção dessa parte da terra cabia ao proprietário). Para os marginalizados, sem bens ou ocupação, e mesmo para os camponeses livres, trabalhar nas terras de um grande proprietário significava casa, comida e proteção, naquela época de dificuldades e incertezas. Para os escravos, receber um lote uma considerável melhoria de sua condição.
3. Pessoal.
Um comentário:
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