CAPíTULO 24
Condições da escravidão africana
Condições da escravidão africana
Mapa: O tráfico negreiro (séculos XVI-XIX) (p. 2 20)
• Portos: São Vicente e Santos, Rio de Janeiro, Sê Recife, Natal, Fortaleza, São Luís e Belém, Iocalizados nos atuais estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará , Maranhão e Pará, respectivamente.
- Na região do açúcar (nordeste) e nas regiões das minas (sudeste e parte do centro-oeste).
- Iam do Sudão para a Bahia; do Congo e da região de Angola para o Ri de Janeiro, Recife , Fortaleza, São Luis e Belém; de Moçambique para o Rio de Janeiro, Santos e São Vicente, e daí para as regiões mineradoras de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Monitorando (p. 221)
1. Milhões de africanos foram desterrados e escravizados; como conseqüência, a população africana não apresentou crescimento até o século XX, pois o número dos que nasciam era praticamente igual ao dos que eram vendidos como escravos para fora do continente.
2. Essa variação se explica pela maior ou menor utilização da mão de obra indígena e pelo desenvolvimento das atividades coloniais: no século XVI, quando as atividades econômicas ainda eram relativamente reduzidas e grande parte da mão-de- obra era indígena o número de africanos escravos era menor; no século XVII, quando os portugueses retomaram o controle da comercialização do açúcar e dos territórios que estavam sob o domínio dos holandeses, a importação de escravos africanos aumentou; no século XVIII, com a mineração, a economia colonial se diversificou, demandando maior quantidade de escravos africanos; e no século XIX, os escravos africanos eram procurados para o trabalho nas lavouras de café, fazendo com que o tráfico negreiro perdurasse até metade do século.
3. Os escravos exerciam todos os tipos de trabalho: nas plantações de cana e de algodão, nos engenhos de açúcar, na mineração e nos serviços domésticos, no artesanato e nas cidades, onde trabalhavam como escravos de ganho. A escolha para as diferentes atividades se dava pela maior ou menor "adaptação" cultural: o escravo recém chegado da África, chamado de boçal, desconhecia a língua portuguesa e o trabalho a ser feito, enquanto o ladino (que já falava português) e o nascido no Brasil conheciam melhor a rotina de trabalho. O primeiro era utilizado nas tarefas mais rudes e pesadas, enquanto o ladino e o nascidos no Brasil recebiam tarefas que exigiam mais habilidade. O escravos doméstico eram escolhidos entre aqueles que os senhores consideravam mais bonitos e dóceis e confiáveis.
4. Havia uma valorização comercial do escravo importado , que provavelmente seria comprado na África, por um preço menor, na medida em que se fosse adaptando ao trabalho, teria seu valor aumentado no Brasil.
Texto: Negociação e conflito: (p.222)
a) O tratado foi elaborado por um grupo de escravos rebeldes do engenho de Santana de Ilhéus, na Bahia.
b) Por volta de 1789.
c)Ao senhor de engenho Manuel da Silva Ferreira, senhor dos escravos rebelados.
• O direito de trabalhar dois dias da semana (sexta-feira e sábado) para eles próprios, mesmo em dias santos (chamar a atenção para essa exigência, que indica uma certa resistência religiosa: o dia santo cristão - tinha validade para o senhor, não para os escravos); o fornecimento de rede, tarrafas e canoas, para que pudessem realizar a pesca; a troca dos feitores por outros escolhidos pelos escravos; o direito de cultivar arroz onde quisessem e de extrair madeira, sem a obrigação de pedir licença; ter sempre consigo suas ferramentas; e brincar, folgar e cantar sempre que quisessem. Em resumo: liberdade de ação e de expressão cultural.
Monitorando (p. 224)
1. Realização de aborto, por algumas mulheres, para evitar ter um filho escravo; suicídio; fugas individuais e coletivas; reação violenta contra senhores e feitores; redução ou paralisação das atividades; sabotagem da produção, com a quebra de ferramentas ou incêndio das plantações.
2. Muitos escravos cumpriam as exigências de obediência e trabalho em troca de um melhor padrão de sobrevivência e da conquista de espaço para expressão de sua cultura e organização de festas.
3. A memória de Zumbi permaneceu viva devido a suas qualidades de liderança, capacidade de luta e de organização, características de sua atuação no comando do quilombo dos Palmares - o grande marco da resistência negra contra a escravidão, que, por praticamente um século, afrontou e enfrentou as autoridades coloniais.
Oficina de História (p. 224-225)
1. Apesar da diferença de contexto e de épocas, as formas de trabalho eram semelhantes: em ambos os casos, os escravos ocupavam-se de todos os serviços: agrícola, doméstico, mineração, manufaturas etc. As formas de escravização eram bem diferentes. Em Roma havia a escravização por dívida (venda da própria pessoa ou de seus familiares para pagamento de dívidas) e, sobretudo, pelo aprisionamento nas guerras; na América portuguesa, a escravização foi decorrente, sobretudo, do tráfico da África para o Brasil. A resistência à submissão pode ser considerada outro aspecto comum. Nos dois lugares e épocas houve sempre lutas de escravos pela liberdade: as guerras servis, em Roma, e os quilombos, na América portuguesa são exemplos da revolta constante dos escravos.
2. Pessoal.
3. Pessoal.
4. Pessoal. Mencionar que essa opinião dos tais "estudiosos" não é respeitável à luz dos avanços obtidos pelas diversas ciências sociais e por movimentos políticos e culturais.
Capítulo 26
Expanção Territorial e seus Conflitos
Monitorando (p. 234)
1. Na medida em que os indígenas, devido à invasão de suas terras no litoral, refugiavam-se no interior, os jesuítas também se deslocavam, fundando, entre os séculos XVII e XVIII, aldeamentos em pontos bastante remotos. Assim, contribuíram para a expansão e o domínio do território da colônia.
2. A cultura indígena foi descaracterizada; os índios foram sendo aculturados, isto é, assimilaram hábitos e costumes da cultura européia, principalmente os ligados à religião; além disso, aprenderam ofícios e passaram a realizar tarefas que atendiam às necessidades dos missionários, despertando o interesse dos compradores de escravos.
3. Foi uma rebelião ocorrida no Maranhão, em 1684, promovida por um grupo se senhores de engenho, liderados por Manuel Beckman, contra a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, que não vinha cumprindo o compromisso de introduzir na região 500 escravos negros por ano, e contra os jesuítas, que os impediam de escravizar os índios.
Monitorando (p. 242)
1. A pecuária promoveu a ocupação e integração econômica das áreas das caatingas do nordeste e das campinas do sul, que não eram apropriadas à agricultura exportadora.
2. Porque, ao contrário das atividades principais, voltadas para a exportação, a pecuária tinha como finalidade básica atender ao mercado interno, e seus lucros ficavam na colônia.
3. A pecuária nordestina avançava em direção ao sertão, seguindo, geralmente, o curso dos rios; tinha, no início, a finalidade de abastecer a área açucareira com carne e força motriz. Com o desenvolvimento da mineração, passou a atender também a demandas das áreas mineradoras. Começou a declinar em meados do século XVIII, devido à concorrência de Minas Gerais, que passou a abastecer as zonas mineradoras; no final do século, sofreu o golpe final provocado pelas secas. A pecuária sulina desenvolveu-se nas vastas campinas do atual estado do Rio Grande do Sul, tendo sido a única atividade econômica da região no período colonial. O trabalho era feitos nas estâncias por capatazes e peões (na maioria brancos, índios e mestiços assalariados) e, em geral, era administrado pelo próprio dono da estância e sua família, Até fins do século XVIII, antes de surgir a indústria do charque, apenas o couro era aproveitado, pois não havia quem consumisse a carne. Além do gado bovino, havia a criação de cavalos e, principalmente, mulas (muares), que eram exportadas para a região de Minas Gerais.
Mapa: Tratados de limites (séculos XVIII e XIX) (p. 242) • O rio Oiapoque foi estabelecido como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa (primeiro Tratado de Utrecht, de 1713). Ao sul, em 1715, pelo segundo Tratado de Utrecht, ficou estabelecido que a Colônia do Sacramento pertenceria aos portugueses, mas houve resistência dos espanhóis. O Tratado de Madri, de 1750, estabeleceu que Espanha e Portugal teriam a posse das terras ocupadas, na colônia, por espanhóis e portugueses. Por ele, a Colônia do Sacramento pertenceria aos espanhóis e a região dos Sete Povos das Missões pertenceria aos portugueses. Mas o tratado acabou não sendo cumprido. Em 1777, pelo Tratado de Santo Ildefonso, os espanhóis ficaram com as duas regiões, em troca da concessão de terras que, nesse período, os portugueses haviam ocupado no atual estado do Rio Grande do Sul. Apenas em 1801, pelo Tratado de Badajós, os portugueses retomaram a região dos Sete Povos das Missões, ficando a Colônia do Sacramento com os espanhóis; confirmando-se o que fora estabelecido no Tratado de Madri.
Oficina de História (p. 243)
1. A diferença da ação jesuíta, no que se referia à escravização dos índios e dos africanos, pode ser explicada por motivos culturais e econômicos. Os jesuítas, segundo a mentalidade da época, acreditavam na inferioridade da raça negra em relação aos brancos; consideravam os negros seres selvagens e embrutecidos, justificando sua escravização como única forma possível de controle. Os índios, porém, embora também considerados inferiores, eram tidos como seres mais puros e inocentes, que poderiam ser educados (cristianizados) por meio da catequese. Do ponto de vista econômico, a escravização dos negros resultava no lucrativo comércio negreiro, do qual até a Igreja poderia se beneficiar e não teria condições de combater. Além disso, a escravização dos índios pelos colonos impediria não só a catequese como também a utilização do trabalho dos índios pelos próprios jesuítas, no interior das missões.
2. O território da colônia ampliou-se muito, porque os diversos processos de expansão (bandeirismo, ação missionária e pecuária) fizeram a ocupação portuguesa se estender, ultrapassando a linha de Tordesilhas, tomando as terras dos índios e invadindo as áreas oficialmente pertencentes à Espanha.
3. A população brasileira concentra-se no litoral por razões históricas e por motivos de ordem econômica. O litoral brasileiro foi a primeira área a ser ocupada pelos colonizadores, concentrando os principais núcleos populacionais. Assim, instalaram-se na faixa litorânea os principais centros de atividades econômicas, principalmente comércio, serviços e indústrias, surgindo então os grandes centros urbanos que abrigam os maiores contingentes populacionais.
4. Pessoal.
CAPíTULO 27
Monitorando (p. 234)
1. Na medida em que os indígenas, devido à invasão de suas terras no litoral, refugiavam-se no interior, os jesuítas também se deslocavam, fundando, entre os séculos XVII e XVIII, aldeamentos em pontos bastante remotos. Assim, contribuíram para a expansão e o domínio do território da colônia.
2. A cultura indígena foi descaracterizada; os índios foram sendo aculturados, isto é, assimilaram hábitos e costumes da cultura européia, principalmente os ligados à religião; além disso, aprenderam ofícios e passaram a realizar tarefas que atendiam às necessidades dos missionários, despertando o interesse dos compradores de escravos.
3. Foi uma rebelião ocorrida no Maranhão, em 1684, promovida por um grupo se senhores de engenho, liderados por Manuel Beckman, contra a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, que não vinha cumprindo o compromisso de introduzir na região 500 escravos negros por ano, e contra os jesuítas, que os impediam de escravizar os índios.
Monitorando (p. 242)
1. A pecuária promoveu a ocupação e integração econômica das áreas das caatingas do nordeste e das campinas do sul, que não eram apropriadas à agricultura exportadora.
2. Porque, ao contrário das atividades principais, voltadas para a exportação, a pecuária tinha como finalidade básica atender ao mercado interno, e seus lucros ficavam na colônia.
3. A pecuária nordestina avançava em direção ao sertão, seguindo, geralmente, o curso dos rios; tinha, no início, a finalidade de abastecer a área açucareira com carne e força motriz. Com o desenvolvimento da mineração, passou a atender também a demandas das áreas mineradoras. Começou a declinar em meados do século XVIII, devido à concorrência de Minas Gerais, que passou a abastecer as zonas mineradoras; no final do século, sofreu o golpe final provocado pelas secas. A pecuária sulina desenvolveu-se nas vastas campinas do atual estado do Rio Grande do Sul, tendo sido a única atividade econômica da região no período colonial. O trabalho era feitos nas estâncias por capatazes e peões (na maioria brancos, índios e mestiços assalariados) e, em geral, era administrado pelo próprio dono da estância e sua família, Até fins do século XVIII, antes de surgir a indústria do charque, apenas o couro era aproveitado, pois não havia quem consumisse a carne. Além do gado bovino, havia a criação de cavalos e, principalmente, mulas (muares), que eram exportadas para a região de Minas Gerais.
Mapa: Tratados de limites (séculos XVIII e XIX) (p. 242) • O rio Oiapoque foi estabelecido como limite entre o Brasil e a Guiana Francesa (primeiro Tratado de Utrecht, de 1713). Ao sul, em 1715, pelo segundo Tratado de Utrecht, ficou estabelecido que a Colônia do Sacramento pertenceria aos portugueses, mas houve resistência dos espanhóis. O Tratado de Madri, de 1750, estabeleceu que Espanha e Portugal teriam a posse das terras ocupadas, na colônia, por espanhóis e portugueses. Por ele, a Colônia do Sacramento pertenceria aos espanhóis e a região dos Sete Povos das Missões pertenceria aos portugueses. Mas o tratado acabou não sendo cumprido. Em 1777, pelo Tratado de Santo Ildefonso, os espanhóis ficaram com as duas regiões, em troca da concessão de terras que, nesse período, os portugueses haviam ocupado no atual estado do Rio Grande do Sul. Apenas em 1801, pelo Tratado de Badajós, os portugueses retomaram a região dos Sete Povos das Missões, ficando a Colônia do Sacramento com os espanhóis; confirmando-se o que fora estabelecido no Tratado de Madri.
Oficina de História (p. 243)
1. A diferença da ação jesuíta, no que se referia à escravização dos índios e dos africanos, pode ser explicada por motivos culturais e econômicos. Os jesuítas, segundo a mentalidade da época, acreditavam na inferioridade da raça negra em relação aos brancos; consideravam os negros seres selvagens e embrutecidos, justificando sua escravização como única forma possível de controle. Os índios, porém, embora também considerados inferiores, eram tidos como seres mais puros e inocentes, que poderiam ser educados (cristianizados) por meio da catequese. Do ponto de vista econômico, a escravização dos negros resultava no lucrativo comércio negreiro, do qual até a Igreja poderia se beneficiar e não teria condições de combater. Além disso, a escravização dos índios pelos colonos impediria não só a catequese como também a utilização do trabalho dos índios pelos próprios jesuítas, no interior das missões.
2. O território da colônia ampliou-se muito, porque os diversos processos de expansão (bandeirismo, ação missionária e pecuária) fizeram a ocupação portuguesa se estender, ultrapassando a linha de Tordesilhas, tomando as terras dos índios e invadindo as áreas oficialmente pertencentes à Espanha.
3. A população brasileira concentra-se no litoral por razões históricas e por motivos de ordem econômica. O litoral brasileiro foi a primeira área a ser ocupada pelos colonizadores, concentrando os principais núcleos populacionais. Assim, instalaram-se na faixa litorânea os principais centros de atividades econômicas, principalmente comércio, serviços e indústrias, surgindo então os grandes centros urbanos que abrigam os maiores contingentes populacionais.
4. Pessoal.
CAPíTULO 27
Mineração
Monitorando (p. 246)
1. Pessoal. Mencione o interesse da Coroa portuguesa na descoberta de metais preciosos na colônia; as lendas relacionada a existência de ouro e pedras e pedras preciosas em diversos pontos do território brasileiro, que despertavam a imaginação e a cobiça dos colonos; as incursões realizadas pelas bandeiras paulistas, que se dirigiam para o interior à procura de riquezas, sempre tendo em vista a perspectiva da descoberta de ouro; a resistência dos índios, que procuraram, tanto quanto possível, impedir a descoberta das minas de ouro e pedras preciosas em suas terras.
2. As causas foram a tensão e as disputas entre paulistas - que queriam exclusividade na exploração do ouro, porque tinham sido seus descobridores - e portugueses vindos da metrópole ou de ou de outras partes da colônia, que também queriam se apoderar das jazidas. A tensão e as disputas se acirraram quando os portugueses passaram a controlar o abastecimento de mercadorias para a região das minas. Entre as conseqüências dessa guerra, em que os paulistas foram derrotados, estão: o governo português passou a exercer firme controle econômico das minas; a vila de São Paulo foi elevada à categoria de cidade; foi criada a capitania de São Paulo e Minas Gerais do Ouro (desmembrada do Rio de Janeiro); paulista deslocaram-se para outras áreas e acabaram por descobrir novas jazidas de ouro na região dos atuais estados do Mato Grosso e Goiás.
Monitorando (p. 247)
1. O órgão principal desse rígido esquema administrativo era a Intendência das Minas, criado em 1702, responsável por todos os procedimentos ligados à produção e circulação do ouro (distribuir terras, fiscalizar a atividade e julgar as questões referentes a mineração) e, principalmente, pela cobrança de impostos, equivalentes a um quinto de qualquer quantidade de metal extraído. Para facilitar esse controle, foram criadas as Casas de Fundição todo o ouro era fundido e transformado em barras, e onde era retirada a parte correspondente ao imposto devido à Fazenda Real; o restante do ouro era quintado, isto é, recebia um selo que comprovava a cobrança do imposto, e só assim poderia ser negociado legalmente.
2. A reação dos mineradores contra a criação das casas de Fundição:
3. Inicialmente (1740), entregou a extração a particulares, mediante um contrato que estabelecia a figura de um contratador, responsável pela extração e entrega de parte da produção. Em 1771, a Coroa portuguesa, decidiu assumir diretamente a extração diamantina criou a Intendência dos Diamantes, com amplos poderes sobre a população do distrito diamantino
Monitorando (p. 249)
1. Como uma sociedade urbana, composta de comerciantes, funcionários da Coroa, profissionais liberais, uma multidão de escravos. Nessa sociedade teoricamente, a mobilidade social era possível; contudo historiadora Laura de Mello e Souza, o mais comum era a igualdade pela pobreza, pois a maior parte das lavras pertencia aos ricos senhores.
2. As condições dos escravos nas minas eram semelhantes a dos escravos nos engenhos: trabalhavam obrigatoriamente o dia inteiro, sofriam os mesmos tipos de punição e, tal como nos engenhos, tentavam resistir a exploração a qual eram submetidos.
3. Essa riqueza foi empregada para incentivar as artes: o primeiro movimento literário brasileiro , e as primeiras grandes figuras do período colonial no campo das artes surgiram, justamente, em Minas Gerais.
Monitorando (p, 250)
1. A intensa exploração aurífera, capaz de esgotar até maiores jazidas.
2. Para o governo português, a queda da produção aurífera se devia ao contrabando e à negligência com o trabalho; assim, decidiu ampliar as formas de controle e as preções sobre os mineradores. Nesse sentido em 1750, estabeleceu que, a cada ano, o quinto deveria atingir a quantia de 100 arrobas. Sem conseguir extrair ouro suficiente, os mineradores acumularam dívidas.
3. Foi a cobrança de todos os impostos atrasados, devidos pelos mineradores, decretada em 1765 pelo governo português.
4. O cumprimento do Tratado de Methuen, estabelecido entre o governo português e o inglês, resultou no 2 dívidas para Portugal. Para pagá-Ias, o governo português recorreu ao ouro brasileiro, que desse modo, contribuiu para o desenvolvimento da lndustrialização inglesa.
Oficina de História (p.250-251)
1.Sim a pratica adotada pelos escravos nas minas eram uma forma de resistência, na medida em que representava tanto uma maneira de demonstrar que era possível burlar a vigilância e a repressão dos senhores como um meio de prejudicar os interesses econômicos em represália à exploração de seu trabalho. Nos engenhos, a sabotagem era praticada nos engenhos agrícolas (principalmente quando, devido à extensão das plantações, era feito longe da vigilância do feitor) e nas tarefas realizadas nos engenhos, nas diferentes fases da fabricação do açúcar (desde a quebra das moendas e das caldeiras até a colocação de impurezas no caldo da cana estragando a qualidade do açúcar produzido). Essas práticas eram mais complicadas do que as realizadas nas minas, onde o escravo lidava com pepitas pequenas e fáceis de esconder. Mas da mesma forma, demonstravam a possibilidade de burlar a vigilância e de prejudicar os interesses dos senhores.
2.Pessoal. Atente para mudanças na forma de convívio, caracterizadas por separação de hierarquia na sociedade açucareira e mais próximas e "livres" (há quem use a expressão "democráticas") na zona das minas; no entanto, foram mantidas a escravidão, a pobreza da maioria da população e a riqueza acumulada nas mãos de poucas pessoas.
3. Não. Ambos os casos tratavam-se de disputas entre os colonos que reivindicavam direitos no âmbito da própria organização colonial: pagar menos impostos desenvolver a atividade comercial, ter privilégios econômicos nas áreas de mineração etc.
Vestibulares (p, 251-253)
1. d 2. a 3. d 4. d 5. a
6. a) Era a parte do território brasileiro que, de 1630 a 1654, foi dominada pela HoIanda, sob o comando da Companhia das índias Ocidentais. Estendia-se pela faixa litorânea de Pernambuco ao Rio Grande do Norte.
b) Porque consideram que seria possível conciliar os interesses econômicos dos senhores de engenho do nordeste (colonos portugueses) com a dominação holandesa.
7. c 8. e 9. e 10. b 11. c 12. A 13. b
14. a) A mineração brasileira no século XVIII desenvolveu-se, basicamente, no centro-oeste, com destaque para Minas Gerais (a área mais importante), Mato Grosso e Goiás; a organização do trabalho, tal como na lavoura açucareira, era baseada no trabalho escravo. A mineração ensejou, porém, o surgimento e o crescimento de cidades, dando lugar ao desenvolvimento urbano da colônia.
b) A criação de gado, desenvolvida no sertão do nordeste e no sul da colônia, foi a principal atividade econômica voltada para o mercado interno, atendendo, principalmente, às demandas das áreas mineradoras e fornecendo gado para transporte e força motriz para os engenhos. A pecuária do sul também se destinava à produção da carne de charque para o abastecimento das populações das cidades das áreas de mineração. Outra produção voltada para o mercado interno era a agricultura de subsistência, complementada pela manufatura de gêneros alimentícios (doces, rapadura, aguardente), geralmente desenvolvida em pequenas propriedades ou nas áreas que não eram favoráveis ao cultivo da cana, arrendadas pelos senhores à população livre e pobre.
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