
Vivemos numa época em que os artigos tecnológicos surgem do nada e tornam-se obsoletos num piscar de olhos. A velocidade com que esses produtos tornam-se “superados” não causa mais espanto em ninguém. Já estamos acostumados com esse fenômeno. Aquele celular hi-tec do ano passado já é peça de museu.
Alguns itens lançados recentemente tiveram uma vida tão curta que quase não são mais lembrados. O Discman, aquele toca-cds de bolso que veio substituir o walkman, não teve tempo de fazer história. Antes de se popularizar e atingir as camadas mais populares foi substituído pelo MP3 player. Tudo isso, saiba você, não é resultado de uma evolução natural da tecnologia. Alguns itens tecnológicos quando nascem, acredite, já têm data prevista para sair de circulação. Isso é o resultado da “
Outra prática nessa mesma linha é a “
No passado, os produtos eram planejados para terem vida longa. Até mesmo as possíveis modificações do futuro eram pensadas. No seletor de canais das tevês dos anos sessenta e setenta, existia um espaço para UHF (não existia o canal 01, a numeração ia de 02 a 13) mesmo sem existir canal nem transmissão nessa frequência. No Brasil, o primeiro canal de UHF foi ao ar, somente, na década de 90. A bandeja do drive dos antigos toca-cds já vinha com um círculo menor no centro. No futuro, imaginavam, os CDs diminuiriam de tamanho.
Analisando também a Wikpédia, encontramos essas definições:
Obsolescência programada é o nome dado a vida curta de um bem ou produto projetado de forma que sua durabilidade ou funcionamento se dê apenas por um período reduzido. A obsolescência programada faz parte de um fenômeno industrial e mercadológico surgido nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940 conhecido como Descartalização. causando grandes danos ao meio ambiente e prejuízos aos consumidores em geral. Faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por mais modernos.
Obsolescência perceptiva (ou percebida)
A obsolescência perceptiva é uma forma de reduzir a vida útil dos produtos que ainda são perfeitamente funcionais e úteis. Os fabricantes lançam produtos com aparência inovadora e mais agradável, dando aos produtos antigos aspecto de ultrapassados. Dessa forma, induzem o consumidor à troca. Um bom exemplo é a moda, que se modifica de forma a estimular a frequente aquisição de novos modelos de roupa.
Enfim devemos ter mais consciência com tudo aquilo que compramos e com o quê discartamos, pois podemos estar sendo engandos pela rede da obsolescência. E o nosso planeta? como fica com tanto descarte de coisas ainda novas que poderiam estar perfeitamnete sendo utilizadas, já parou para pensar de quantos planetas você precisa para viver? Vamos reduzir nossa pegada ecológica vivendo sustentavelmente.
Professora Patricia Saches.