domingo, 31 de agosto de 2008

Caros alunos dos 1° anos façam a correção dos Cap. 11,12 e 13.

CAPíTULO 11

Mundo islâmico Monitorando (p. 106)

1. Até o século VI, os povos árabes se dividiam em dois grandes grupos: os árabes do litoral e os do deserto. Os primeiros eram sedentários, habitavam cidades próximas à costa (Meca e Yathrib) e se dedicavam ao comércio, transportando produtos do Oriente para as regiões banhadas pelo Mediterrâneo, por meio de caravanas de camelos. Os árabes do deserto eram seminômades, viviam em torno dos oásis e dedicavam-se principalmente à criação de ovelhas, cabras e camelos; praticavam saques e pilhagens, repartindo o produto entre os membros da tribo.
2. Em Meca localizava-se o templo conhecido como Caaba ("casa de Deus"), onde se encontravam os principais objetos de culto: ídolos das principais divindades e a Pedra Negra (provavelmente um pedaço de meteorito), venerada por se acreditar que fora trazida do céu por um anjo. Por isso a cidade era ponto de encontro de pessoas de diversas regiões, tornando-se, assim, o centro comercial da Arábia pré-islâmica.
3. O islamismo possibilitou a unificação dos povos da Arábia em torno de uma nova identidade religiosa a partir da qual se criou outra organização política e religiosa.

Monitorando (p. 108)
1. Pessoal.
2. Os sunitas (aproximadamente 84% dos muçulmanos atuais) defendem que o chefe do estado muçulmano - o califa - deve ser alguém com sólidas virtudes morais: honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho. Os xiitas (cuja maioria encontra-se no Irã, Iraque e lêmen) consideram que o chefe do Estado muçulmano só pode ser ocupado por um legítimo descendente de Maomé ou seu parente, afirmam que o chefe da comunidade islâmica é uma pessoa diretamente inspirada por Alá e que os fiéis lhe devem obediência absoluta.

Monitorando (p. 112)
1. A expansão do islamismo deu-se em três etapas:
1"') 632-661: para as regiões da Pérsia, Síria, Palestina e Egito;
2"') 661-750: para o noroeste da China, norte da África e quase toda a península Ibérica;
3"') 750-1258: ascensão dos persas rumo ao mundo islâmico e avanço das conquistas na Europa na parte sul da península Itálica.
A crise do poder político centralizada foi motivada por problemas internos e externos. As crises internas foram provocadas pelas rivalidades entre os califas, levando ao desmembramento do Império e à formação de Estados muçulmanos independentes. Externamente, os árabes enfrentaram a reação dos povos conquistados.

Oficina de História (p. 112-113)
1. A escravidão em Atenas, no período democrático, era a instituição responsável pela realização de todo o trabalho manual; os escravos eram considerados seres inferiores, destinados naturalmente as atividades físicas rudimentares. Entre os árabes, mesmo no período pré islâmico, a escravidão tinha um caráter mais doméstico. No período pós islâmico ela foi atenuada pela prática religiosa, ao se conceder ao escravo a possibilidade de se tornar um muçulmano, foi possível também sua libertação, uma vez que um muçulmano era proibido de escravizar outro muçulmano. Além disso, a emancipação foi regulamentada e os libertos se tornaram clientes de seus antigos senhores.
2. O islamismo á a religião do estado (o país é controlado pela monarquia e pela religião), o governo segue uma das linhas mais conservadoras, mas há uma tentativa de combinar tradição com modernidade. Ainda hoje, quem tem a mão cortada; quem mata injustamente é executado em praça pública. Mas a mulheres têm conquistado alguma liberdade: elas já pode trabalhar e o uso véu não é mais cobrado com tanto rigor, sendo possível conciliar com o uso de calças jeans e camisetas.
3. Pessoal.
4. Exemplo: o cristianismo. No início, os ensinamentos de Jesus foram transmitidos oralmente e depois, reunidos na Bíblia. '
5.Pessoal.
Vestibulares (p.113)
1.c. 2.e 3.d 4.d

Idade Média - Cap. 12
Reinos germânicos e Império CaroIíngio

Monitorando (p. 118)
1. Pode ser dividido em dois movimentos:
• o de migração, ocorrido nos séculos II e III, quando populações germânicas se deslocaram em grande escala para os domínios do Império Romano, de forma pacífica;
• o das invasões, nos séculos IV e V, quando os germanos penetraram no Império Romano de forma violenta.
2. Os povos germânicos dividiam-se em vários grupos com culturas muito diferentes, mas possuíam algumas características gerais:
• Religião: era politeísta, sendo as divindades associadas a elementos da natureza (raio, trovão, vento, Sol etc.). Havia sacerdotes encarregados da função religiosa, de punir os criminosos e de manter a ordem durante as assembléias.
• Direito: era baseado nos costumes, não existindo leis escritas.
• Organização social: era baseada na família, tendo o pai como figura central, com poder sobre a esposa e os filhos; o grupo social era formado por nobres, homens livres, ex-escravos e escravos (que podiam ser prisioneiros de guerra, nascidos de famílias escravas ou escravizados por causa de dívidas).
• Organização política: havendo cerca de cem famílias em uma região, formava-se uma aldeia, na qual as decisões eram tomadas em assembléias de homens livres. Os líderes, escolhidos para chefiar os soldados nas guerras, acabaram por se tornar reis hereditários, que passaram a exercer poderes militar e político.
• Economia: antes de invadir o Império Romano, os germanos tornaram-se sedentários e desenvolveram uma economia baseada nas trocas comerciais entre as aldeias; cultivavam trigo, cevada, legumes e plantas cujas fibras eram usadas na tecelagem.
3. Após a ocupação do Império Romano, os germanos adotaram a religião cristã; o latim foi preservado, principalmente na linguagem escrita, mas as línguas germânicas continuaram sendo faladas e deram origem às principais línguas européias (inglesa, alemã, francesa, portuguesa, espanhola, italiana). Na organização política, o processo de centralização das tribos germânicas se acentuou e, por volta do século VI, diversos reinos haviam sido organizados nos territórios ocupados. A maioria deles, porém, teve vida curta.

Monitorando (p. 11 9)
1. O Reino Franco foi governado por duas dinastias: a merovíngia (do século V ao século VIII) e a carolíngia (entre os séculos VIII e IX). Os merovíngios impuseram-se no poder com a unificação das diversas tribos dos francos, tendo se consolidado com Clóvis (que reinou entre 482 e 511), considerado um dos unificadores dos francos. A dinastia carolíngia impôs-se após a crise da dinastia merovíngia, em função da qual o trono passou a ser ocupado pelo prefeito do palácio (um alto funcionário da corte). Carlos Martel, prefeito de palácio de 714 a 741, conquistou muito poder e prestigio ao comandar o exército cristão que deteve o avanço dos muçulmanos sobre a Europa. Em 751, Pepino, o Breve (filho e sucessor de Carlos Martel) destronou o último rei merovíngio e fundou a nova dinastia.
2. A relação foi de estreita ligação e cooperação. Clóvis converteu-se ao cristianismo, iniciando um processo de ligação firmado com Pepino - que foi reconhecido como rei dos francos pelo papa e, em troca, lutou contra os lombardos, povo germânico que ameaçava o poder da Igreja católica. Essa ligação culminou no ano 800, quando o rei dos francos, Carlos Magno, recebeu do papa Leão III o título de imperador do Novo Império Romano do Ocidente. Desse modo, pretendeu-se reviver a antiga unidade do mundo ocidental, sob o comando de um imperador cristão. Para a Igreja católica, interessava obter a proteção de um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do cristianismo.

Texto: Zelo na confecção dos livros (p. 121)
• Porque, além dos textos, eles contêm ilustrações maravilhosas e ricas encadernações.
• O extremo zelo dedicado à sua confecção: os livros recebiam as mais ricas e trabalhadas encadernações, com placas de marfim, ouro e pedras preciosas, tornando-os verdadeiras maravilhas de arte e riqueza.

Monitorando (p. 122)
1. O Império Carolíngio formou-se a partir da atuação de Carlos Magno, que governou de 768 a 814. Sob seu comando, os francos submeteram diversos povos germânicos e conquistaram um vasto território. O império formado por suas conquistas foi reconhecido como Novo Império Romano do Ocidente, tendo ele como imperador.
2. Pessoal. O foco deve ser a criação do Novo Império Romano do Ocidente.
3. "Renascença carolíngia" é a expressão utilizada, pelos historiadores, para designar o estímulo que Carlos Magno, assessorado por intelectuais, deu às atividades e às instituições intelectuais e artísticas. Esse impulso abrangeu as letras, as artes e a educação, e teve seu maior vigor em meados do século IX.
4. As invasões ocorridas nos séculos IX e X criaram um clima de muita insegurança, que levou os europeus ocidentais a procurar refúgio no campo. Isso provocou um enfraquecimento do poder central dos antigos reinos germânicos e, ao mesmo tempo, fortaleceu o poder local. O comércio também foi dificultado pela insegurança geral. Essas condições possibilitaram transformações no modo de vida das sociedades européias, que levaram ao feudalismo.

Oficina de História (p. 122-123)
1. O interesse individual e familiar (ou comunitário) em fazer parte dos exércitos, que era o costume germânico, era muito diferente da participação em geral compulsória da Antigüidade.
2. Pessoal. Espera-se que o aluno destaque: formas de produção econômica. Adoção do cristianismo e uso do latim.
3. Pessoal.

CAPíTULO 13 -
Feudalismo
Atividade relacionada à figura (p. 126)
• Pessoal. O aluno deverá citar: agricultura, criação de animais, construção de casas e outros edifícios ou benfeitorias.
Texto: Nobres e servos: a vida na Europa (p.127)
• Pessoal.

Monitorando (p. 128)
1. O conceito de feudalismo de Jacques Le Goff se traduzia na divisão da sociedade em dois seguimentos distintos: senhores (classe de guerreiros especializados que domina uma massa campesina) e os servos( a massa campesina dominada) organizados em uma hierarquia rígida.
2. A produção econômica no feudalismo baseava-se na agricultura e na atividade pastoril. A unidade produtora era constituída pelo senhorio (extensão de terra) e a forma de trabalho era a servidão .
3. A prestação de serviços (trabalho na agricultura, criação de animais, construção de casas e outros edifícios e benfeitorias) e o cumprimento de uma série de obrigações, como a corvéia (trabalho gratuito alguns dias da semana, nas reservas senhoriais) talha (entrega de parte da produção agrícola e pastoril ao senhor feudal) e a banalidade (pagamento de taxas ao senhor pelo uso de equipamentos e instalações do senhorio).

Oficina de História (p. 128-129)
1. Pessoal. Pode-se orientar o aluno para a hierarquia estabelecida entre as funções orar, guerrear, trabalhar e a conseqüente divisão entre o clero, nobreza e povo. Quanto à atualidade seria interessante observar a grande variedade e complexidade de situações existentes, resaltando que, legal e eticamente, os sistemas sociais repudiam as divisões sociais (recorrente discurso sobre a igualdade de direiros de oportunidades etc.), que, contudo existem na prática.
2. Na sociedade romana, com a instituição do colonato, havia uma série de responsabilidades recíprocas. "Com o colonato, o latifúndio foi dividido em duas partes: a reserva senhorial, que se mantinham em mãos do proprietário, e os lotes cedidos a camponeses. Cada lote era entregue a uma família de trabalhadores em troca de duas obrigações: entrega de parte da produção de seu Iote ao proprietário e trabalho na reserva senhorial sem qualquer tipo de remuneração (toda a produção dessa parte da terra cabia ao proprietário). Para os marginalizados, sem bens ou ocupação, e mesmo para os camponeses livres, trabalhar nas terras de um grande proprietário significava casa, comida e proteção, naquela época de dificuldades e incertezas. Para os escravos, receber um lote uma considerável melhoria de sua condição.
3. Pessoal.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Olá pessoal dos 1ºs anos, aqui estão as correções dos Cap. 9 e 10.

Façam suas correções...

Cap. 10

Romanos

Monitorando (p. 83)

1. Os italiotas (subdivididos em latinos, volscos, équos, úmbrios, sabinos, samnítas), os etruscos e os gregos.

2. A monarquia etrusca em Roma tinha três instâncias de poder: o rei, o Senado e a Assembléia Curial. O rei era o chefe militar e religioso e o juiz; era fiscalizado pelo Senado e pela Assembléia Curial. O Senado era um conselho formado por velhos cidadãos que chefiavam as grandes famílias (génos). A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos (soldados) agrupados em cúrias (conjunto de dez clãs), e só se reunia quando convocada pelo rei.


Monitorando (p. 84)

1. Os plebeus constituíam a maior parte da população; a segurança da cidade dependia da existência de um exército forte e numeroso, por isso a participação deles no exército era fundamental. Ao perceberem sua importância, os plebeus passaram a se rebelar contra o domínio dos patrícios, recusando-se, por exemplo, a participar do exército. Essa situação gerou uma luta entre os dois grupos sociais que durou mais de um século.

2. A codificação escrita das leis (a Lei das Doze Tábuas, em 450 a.c.), que evitava a arbitrariedade; a Lei Canuléia, em 445 a.c., que autorizava o casamento entre patrícios e plebeus; a eleição de magistrados plebeus (367-366 a.c.); e a lei que proibia a escravização por dívidas, por volta de 366 a.c., até a escravidão de romanos ser definitivamente abolida (em 326 a.c).

Mapa: Domínios romanos (séculos I a.C. - IV d.C.) (p.8

• Espera-se que o aluno perceba a ampliação da área abrangida pelo mesmo processo histórico, o que significa uma expansão do "mundo" com os romanos.

Monitorando (p. 85)

1. A disputa entre Roma e Cartago pela hegemonia comercial na região do Mediterrâneo.

2. Sim, porque a destruição da cidade rival abriu caminho para a dominação romana sobre as regiões ocidentais (península Ibérica e Gália) e sobre a região oriental (Macedônia, Grécia e Ásia Menor). A expansão romana pôde ocupar todo o Mediterrâneo, que passou a ser chamado, pelos romanos. de mare nostrum, "nosso mar".

Monitorando (p. 86)

1. As conquistas militares, que garantiram a expansão territorial, acarretaram o acúmulo de riquezas em Roma. Com isso, o estilo de vida romano modificou-se: de simples e modesto tornou-se luxuoso e requintado. Os principais beneficiados foram os nobres ricos, que se apropriaram de grandes faixas de terra (latifúndios) cultivadas por escravos. Muitos plebeus, porém, voltaram para Roma empobrecidos, forçados a vender tudo que possuíam; sem suas terras, migraram para a cidade, aumentando o número de pobres e famintos.

2. Deveram-se à resistência que eles opunham à exploração a que eram submetidos.

Monitorando (p. 87)

1. Do ponto de vista dos patrícios, a crise da República se apresentava como ações e pressão contra seus privilégios; do ponto de vista dos plebeus, representava a oportunidade de reivindicar reformas sociais, em benefício da massa do povo.

2. Os irmãos Graco propuseram leis de reforma agrária, visando limitar o crescimento dos latifúndios e promover distribuição de terras entre os camponeses plebeus. Tendo terra para trabalhar e, com isso, obter seu sustento, os plebeus deixariam de engrossar a massa de pobres que, na cidade, fazia pressão por mudanças, criando tensão social.

3. As principais medidas adotadas por Júlio César foram: reorganização político-administrativa em Roma, distribuição de terras entre os soldados, aumento da colonização das províncias romanas. Essas medidas causavam temor na aristocracia porque contribuíam para aumentar o prestígio e o poder de César, o que poderia levar à completa extinção das instituições da República.

Monitorando (p. 90)

1. A concentração de poderes em suas mãos, mas com as instituições republicanas, como o Senado, continuando a existir na aparência; a profissionalização do exército; e a organização interna do Império, com a interrupção do processo de conquistas militares.

2. A "Pax Romana" acarretou mudanças em relação ao trabalho escravo. Com a interrupção das conquistas, não havia mais prisioneiros de guerra, e o número de escravos tendeu a diminuir. Muitos senhores passaram a conceder (liberdade para alguns escravos, que se transformaram em colonos ligados à terra do senhor, com uma série de obrigações a cumprir. Alguns ex-escravos chegaram a enriquecer.

3. A sustentação de um império tão vasto exigia elevados gastos públicos. Por isso, ao longo do tempo, a carga tributária foi ampliada, tornando-se pesada diante do enfraquecimento da economia, abalada pela diminuição do número de escravos. Essa situação provocou uma crise, agravada pela pressão militar dos povos que os romanos chamavam de bárbaros sobre as fronteiras do Império e por disputas internas entre os chefes militares romanos, o que gerou indisciplina no exército e levou à desestruturação do comando central de Roma.

4. Os "bárbaros" (visigodos, ostrogodos e alamanos, entre outros) eram povos que viviam fora do império e não falavam o latim. Fizeram sucessivos ataques Império Romano do Ocidente, já enfraquecido por divisões internas, tomando parte, desse modo do seu fim.







Monitorando (p. 93)

1. Pessoal.

2. Constantino I converteu-se ao cristianismo e pelo Edito de Milão, em 313, concedeu liberdade religiosa em todo o Império Romano. Assim, foi permitido aos cristãos construir igrejas e celebrar seu culto publicamente, favorecendo a expansão do cristianismo por todo o império.

Oficina de História (p. 93-94)

1. Os romanos entraram em contato com a elaborada e sofisticada cultura grega, pela qual passaram a ser fortemente influenciados, a ponto de o poeta romano Horácio (65-8 a.c.) ter dito que a Grécia vencida conquistou seu rude vencedor.

2. Pessoal.

3. Na Roma antiga, a noção de coisa pública não implicava a distribuição eqüitativa ou igualitária do poder. Os patrícios e os ricos em geral detinham privilégios que os tornavam "beneficiários" da coisa pública. Espera-se que o aluno observe que, mais ainda

CAPíTULO 10

Império Bizantino

Mapa: Constantinopla (século VI) (p. 98)

• Espera-se que o aluno saliente o fato de a cidade se localizar em um importante entroncamento de rotas comerciais, uma ligação entre .dois continentes.

• Essa posição favorecia o intercâmbio comercial e cultural com, praticamente, todas as sociedades desenvolvidas da época.

Mapa: O Império Bizantino (século VI) (p. 99)

• No século VI, o Império Bizantino, praticamente, dominava a área mediterrânea, alcançando os três continentes que o circundam. Foram incorporados: no continente europeu, as penínsulas Balcânica e itálica, estendendo-se a norte até a Búlgária e o extremo sul da península Ibérica; na Ásia Ocidental, a região sírio-palestina e a Ásia Menor, englobando a Turquia e ocupando quase todo o litoral do mar Negro; e na África, todo o litoral norte, alcançando grande extensão do Egito.

• Europa, Ásia e África.

Texto: Código de Justiniano (p. 100)

• O aluno deverá observar a garantia de direito de defesa, expresso nas normas. Ele poderá consultar, sobretudo, a Constituição Federal (em: Dos Direitos e Garantias Fundamentais). Há várias semelhanças entre trechos do Código de ]ustiniano e alguns princípios jurídicos brasileiros atuais. Exemplos:

- "Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política ( ... )". [Constituição Federal, art. 52, VIII]

- "A casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador ( .. .)". [CF, art. 5'2, XI]

- "Aos acusados, em geral, são assegurados o contraditório e a ampla defesa (...)". [CF, art. 5"-, LV]

- "O ônus da prova fica com aquele que acusa." (Princípio do Processo Civil)

do que em Roma, a república em que vivemos comporta um grande número de excluídos.

4. Pessoal. S. Pessoal.

Vestibulares (p. 95)

1. a 2. b 3. e

4. d

S.d

6.d

• "A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do condenado."

Monitorando (p. 101)

1. Havia grande número de escravos; os pobres recebiam do Estado, gratuitamente, alimentos e diversão (meio empregado para controlar os descontentes). Os trabalhadores livres, porém, eram mal remunerados e muitos viviam desabrigados nas ruas, porque o preço das moradias era muito elevado. Ainda assim, as condições de vida em Bizâncio eram consideradas as melhores do império.

2. Nika foi uma revolta popular contra a opressão dos governantes e a cobrança de elevados tributos para custear gastos militares e demais despesas do império. As tensões sociais extravasaram num movimento de protesto contra as injustiças. A revolta íniciou-se no hipódromo, aos brados de nika, nika (vitória, vitória), e adquiriu o caráter de rebelião contra o imperador (que tentara interferir no resultado da competição). Foi duramente reprimida, e quase 35 mil pessoas foram mortas.

3. A área de Direito foi a mais destacada durante o governo de Justiniano. Foi elaborado o Código de Justiniano, que serviu de base para a legislação de muitos países ocidentais, incluindo o Brasil.

4. Cesaropapismo é a união dos poderes estatal e religioso, dando ao governante o comando do Estado e a proteção da Igreja. No Império Bizantino, essa união não foi pacífica, havendo muitos conflitos entre os imperadores e os papas. Os conflitos culminaram, em 1054, com o Grande Cisma do Oriente, isto é, a divisão do mundo cristão em duas Igrejas: a Igreja Católica do Oriente, conhecida como Igreja Ortodoxa, e a Igreja Católica do Ocidente, conhecida como Igreja Católica Apostólica Romana.




Monitorando (p.103)

1. O aluno deverá observar: a importância do comércio (com a agricultura como atividade fundamental), o desenvolvimento das atividades urbanas (principalmente a manufatura de artigos de luxo) e as condições dos trabalhadores urbanos e rurais.

2. A integração do Oriente com o Ocidente, a importância do cristianismo e a grande influência da Igreja; a diversidade no campo da arte.

3. A produção cultural bizantina, incluindo as realizações no campo da arte, integrava o luxo e o exotismo orientais com o equilíbrio e a leveza da arte clássica greco-romana. As principais realizações foram: a construção de igrejas com cúpula (arquitetura); a arte do mosaico, empregando pedra e vidro coloridos sobre um vidro claro, recoberto por ouro em folhas; a produção de esculturas, que serviam aos ideais religiosos, utilizando ouro, marfim e vidro em estatuetas caracterizadas por cores vivas e pelo aspecto místico.

4. A migração de intelectuais bizantinos para a península Itálica (o que exerceu influência sobre o movimento conhecido como Renascimento) e o aumento nos preços e nos impostos cobrados dos comerciantes europeus que se abasteciam de produtos orientais em Constantinopla.

Oficina de História (p. 103-104)

1. No aspecto cultural, o aluno deverá observar o cosmopolitismo bizantino (em função da grande extensão e unidade do Império) em oposição ao localismo europeu ocidental (em função da fragmentação política); no aspecto econômico, o desenvolvimento bizantino em oposição ã desagregação econômica do Império Romano Ocidental.

2. O aluno deverá retomar o capítulo sobre o Egito e analisar o fato de a fertilidade criada pelas enchentes regulares do Nilo juntar-se à organização do trabalho agrícola, permitindo ao Egito tornar-se um grande produtor de alimentos.

3. Ainda hoje, em Olimpos, as pessoas sobrevivem da caça, da pesca (eles próprios tecem suas redes) e dos mantimentos produzidos pela família, que podem ser trocados. As mulheres se ocupam' dos serviços domésticos e trabalham com os maridos no campo, utilizando instrumentos rudimentares (como enxada, picareta e foice). Os casamentos ainda são arranjados pelos pais e a cerimônia segue a antiga tradição.

4. Istambul localiza-se na Turquia. É um grande centro industrial e comercial. Contudo, sua importância atual não se compara com a que tinha quando foi sede do Império Bizantino. Nessa ocasião, dominando a região dos estreitos (Bósforo e Dardanelos), Constantinopla praticamente controlava o comércio entre o Mediterrâneo e o mar Negro; essa posição estratégica, hoje em dia, não tem mais a mesma importância devido ao avanço dos meios de transporte por outras vias que não a marítima. Além disso, o Oriente Médio é atualmente uma área submetida ao domínio econômico das grandes potências ocidentais, portanto seus atuais grandes centros não têm mais a mesma relevância que tinham na Antigüidade.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Olá pessoal do 2º ano, aqui estão as correções dos Capítulos 21 e 22

Façam suas correções....
Brasil Colônia


Capítulo 21

Início da colonização

Mapa: Distribuição da Mata Atlântica (em 1500 e 1990) (p. 196)

• O desmatamento do litoral brasileiro, com a destruição da maior parte da mata atlântica e a devastação dos recursos naturais, sobretudo as madeiras (principalmente o pau-brasil) e a fauna, em particular os pássaros.

Monitorando (p. 196)

1. Porque a descoberta do novo caminho para as Indias havia tornado o comércio de especiarias muito lucrativo, fazendo com que as atenções de Portugal se voltassem para o comércio oriental. Além disso, de início, não foram encontradas jazidas de ouro na nova colônia.

2. Do pau-brasil retirava-se uma tinta corante para tingir os tecidos, para a qual havia mercado na Europa. O método utilizado na extração dessa árvore era predatório: os portugueses promoveram sua derrubada contínua e sistemática, utilizando o trabalho dos nativos (conseguido de forma amigável, por meio do escambo)

Monitorando (p. 199)

1. O receio de perder as "terras brasileiras", tendo em vista que franceses, holandeses e ingleses disputavam a posse de territórios americanos, e a busca de alternativas para aumentar os lucros comerciais, dado o declínio do comércio português no Oriente.

2. Além do fato de o açúcar ser um produto muito valorizado no comércio europeu, com a produção açucareira seria possível organizar o cultivo permanente do solo, iniciando o povoamento sistemático da colônia. Para expandir essa produção, a Coroa passou a conceder terras a portugueses e estrangeiros que tivessem interesse e recursos para a instalação de engenhos deixando o comércio do açúcar relativamente livre; posteriormente foram estabelecidas regras mais rígidas para a concessão de terras, e comércio colonial a ser feito exclusivamente em navios portugueses.

3. A relação entre indígenas e portugueses, inicialmente amistosa, passou a ser conflitante, à medida que os índios resistiam a submeter-se aos europeus. O uso da violência para forçar os índios a trabalhar se generalizou impondo-se a escravidão.

Oficina de História (199-200)

1. O aprimoramento das técnicas de navegação possibilitou, viagens cada vez mais rápidas e seguras, facilitando por tanto o deslocamento de um número maior de pessoas e o trânsito das mercadorias.
2. Pessoal
3. 3. Pessoal

4.Porque em sua cultura a relação com a natureza se dava de acordo com as necessidades de sobrevivência, não existindo a preocupação com o acúmulo de riquezas.

b) Essa diferença diz respeito à relação com a natureza e os recursos materiais; os europeus viviam a fase inicial do capitalismo e buscavam, por meio da exploração e apropriação dos recursos naturais, acumular a maior quantidade possível de bens materiais e riquezas; os indígenas, possuindo uma organização social comunitária, relacionavam-se com a natureza de forma mais harmoniosa,buscando apenas a obtenção dos recursos necessários .


Cap. 22
Administração Portuguesa e Igreja Católica

Monitorando(p.202)

1. O sistema de Capitanias hereditárias foi instituído por Ordem do Rei Dom João III, em 1534, com a divisão do território brasileiro em 15 grandes porções de terra (capitanias ou donatárias) entregues à administração e exploração econômica dos capitães ou donatários, que passavam essa atribuição a seus descendentes. Dentre ao direito a e deveres dos donatários podem ser destacados, criar vilas e distribuir sesmarias (terras); exercer autoridade judicial e administrativa; escravizar os indígenas considerados inimigos, e prende-Ios por meio da chamada guerra justa; enviar até 30 índios escravos para Portugal; e receber a vigésima parte dos lucros do pau-brasil. Em troca, deviam garantir ao rei de Portugal 10% dos lucros sobre todos os produtos da terra um quinto dos lucros sobre os metais e pedras encontrados; e o monopólio da exploração do pau-brasil.

2.Resultados foram lançados as bases da colonização; formaram-se os primeiros núcleos de povoamento (São Vicente, em 1532, Ilhéus, em 1536; Olinda, em I 545); preservou-se a posse das terras; foram reveladas as possibilidades de exploração econômica da colônia, com o início do cultivo da cana-de-açúcar. Problemas: a grande extensão das terras e a falta de recursos suficientes para explorá-Ias; a hostilidade dos grupos indígenas que resistiam à dominação portuguesa; o isolamento das capitanias entre si e em relação a Portugal, devido às grandes distâncias e às precárias condições dos meios de transporte da época; o fato de algumas capitanias não terem solo propício ao cultivo da cana-de-açúcar, restando aos seus donatários à exploração do pau-brasil.

Monitorando (p. 206)

1. Para interferir mais diretamente no processo de colonização, dado o êxito reduzido das capitanias hereditárias. Em termos administrativos, a principal mudança foi representada pela criação de um governo centralizado, com sede na cidade de Salvador, na capitania da Bahia, exercido por representantes da Coroa portuguesa - o governador geral e seus auxiliares.

2. Eram os proprietários de terra, de escravos ou de gado que residiam na cidade e exerciam, em muitas vilas e cidades, o poder político; atuavam nas Câmaras Municipais, encarregadas da administração local.

Monitorando (p. 208)

1. Eram reguladas por meio do regime de padroado -um acordo entre o papa e o rei que estabelecia deveres e direitos da Coroa portuguesa em relação à Igreja. Entre os deveres destacavam-se: garantir a expansão do catolicismo nas terras conquistadas, construir e conservar igrejas e remunerar sacerdotes. Entre os direitos estavam: nomear bispos, criar dioceses e recolher o dízimo ofertado pelos fiéis à Igreja.

2. Os representantes do Tribunal da Inquisição eram enviados ao Brasil para combater os chamados" crimes contra as verdades da fé cristã", praticados por aqueles que resistiam ou escapavam à obrigação de seguir a religião católica. Nessas visitações, eram abertos processos contra as pessoas acusadas de crimes contra a fé, muitas das quais foram levadas a Portugal para julgamento.

Oficina de História (p. 208)

1. Na América portuguesa (Brasil) a Inquisição perseguia e reprimia culturas que sofriam a dominação colonial (indígena e africana), além dos cristãos novos (judeus convertidos ao cristianismo). Enquanto na Idade Média era feita a instalação direta de tribunais da Inquisição, no Brasil eram realizadas as chamadas visitações.

2. Porque a língua é um elemento fundamental na compreensão e assimilação dos novos conceitos, religiosos e culturais, que os missionários procuravam incutir nos indígenas, sobretudo nas crianças. Juntamente com a língua portuguesa, os indígenas deveriam assimilar a cultura e a religião cristã, abandonando seus próprios hábitos e costumes.
3. O controle do poder local pelos" homens-bons", na América portuguesa, significava o exercício do poder político pelos detentores do poder econômico. No Brasil de hoje, legal e formalmente, isso não deveria ocorrer; mas, na prática, pode-se afirmar que essa situação ainda persiste, uma vez que o sistema político e eleitoral ainda é muito controlado pelos que possuem mais recursos econômicos.

4. Pessoal. Mencione que a administração pública brasileira mantém alguns aspectos que podem ser considerados heranças do período colonial: a excessiva centralização, gerando uma burocracia complicada e lenta, o que leva o usuário à busca de soluções alternativas, muitas vezes dando origem a fraudes e corrupção.

5. Pesquisa pessoal.

6. No período colonial, a Igreja católica era, ao lado da monarquia, a instituição que articulava o processo de colonização, exercendo uma ampla gama de poderes em todos os setores da sociedade: político, econômico, cultural, além do especificamente religioso. A religião católica era oficial e, a rigor, estava na base de todas as manifestações culturais da colônia. Atualmente, embora ainda muito influente, pois o catolicismo é a religião da maioria da população brasileira, a Igreja católica tem muito menos poder em relação ao conjunto da sociedade. A principal mudança, porém, diz respeito à posição política da Igreja: no período colonial, ela era ligada ao Estado e fazia parte da elite dominante; na atualidade, há setores que se identificam com as camadas populares e, em determinadas situações, assumem posições de crítica e de oposição às elites políticas dominantes.